A minha amiga Isadora é doida mesmo....

Vocês precisam conhecer essas amigas queridas: Isadora( A insana), Maria Fernanda(A nerd) e Sophia( A sonhadora e romântica). Por ora, apresento-vos Isadora, a louca varrida! (rsrsrs).

Estive com a mesma a pouco tempo, entre tantos assuntos, gritos eufóricos, risadas estridentes e gestos exagerados, contou-me mais uma de suas experiências extravagantes... mas dessa vez, ela se ferrou! Por ora, vamos nos ater aos momentos que antecederam ao ferramento da mesma, rsrsrs. Pois bem, tudo começou assim:

(ISADORA)_AMIGAAAAAA, PRECISO CONTAR UMA COISA:

(EU)_DIGA, MULHER!

(ISADORA) _ VOCÊ SE LEMBRA DO ROBERTO?

(EU)_NÃO DÁ TEMPO DE LEMBRAR! VOCÊ SEMPRE ARRANJA UM CARA NOVO!

(ISADORA)_AFFF...POIS OUVE O QUE TENHO A DIZER, PORQUE É BABADO!RSRSR.

(EU)_DIGA, ENERGÚMENA!RSRSRS.

(ISADORA)_POIS OUVE E CALA A MATRACA,RSRSR.!

Eu sei que não sou lá o poço de candura que você queria que tivesse em mim, eu sei que me apego e desapego com facilidade, eu sei que sou a mais insana de todas, a mais ousada, a mais voraz, a mais atrevida, que não repouso meus sentimentos em ninguém e blabalblá e que, por isso, você e a Sofhia me enchem o saco, mas dessa vez resolvi alterar a ordem das coisas. Eu não queria contar a você porque tive vergonha, não queria que você ficasse achando que agora sou santa, puritana....mas amiga, acho que aconteceu algo inusitado.

Pois bem, outro dia Roberto me ligou e disse que estava a fim de sair novamente comigo, pra falar a verdade ele já havia feito diversas tentativas e eu, que morro de medo de repetir figurinha, não havia retornado, mas, para esquecer aquele outro carinha que eu havia saído duas vezes, então aceitei. O Roberto é o cara que, eu namoraria...

(eu)_você só pode tá bêbada...falar que namoraria com alguém é inconcebível para você, rsrsr.

(Isadora)_ Dá para continuar calada!

(eu)_Tá bom. Fale.

Não sei amiga, mas acho que ele merece um pouco mais de minha atenção...

Tivemos uma excelente conversa, bom vinho, tudo aprazível...

Mas você sabe o quanto todas essas coisas me deixam desconcertada, mas assim mesmo, deixei-o achar que estava à vontade, afinal, a companhia do mesmo era saborosa.

Não transei naquela noite.

Decidi que a companhia dele estava me dando muito prazer, mais do que o habitual e, como fujo de qualquer sentimento cativo, claro que disse que não me sentia bem, que estava enjoada. Fui para casa.

(eu)_ realmente, você tava bêbada! Não perde uma transa e agora tá toda santinha,rsrsrs.

(Isadora)_ aaaaaiiiii, eu sabia que você iria dizer isso, pare, amiga, é sério!

(eu)_ Tá bom. Continue.

Com o desenrolar do tempo ocorreu também repetidos encontros, acho que mais ou menos seis meses se passaram de lá pra cá, eu nunca o procurei, afinal, nunca quis ser, na vida dele, presente. Sempre quis ser a ausência. Assim, ele me procurava e nós continuávamos nesses encontros sem nenhum vínculo e, únicos, quando estávamos juntos. A verdade é que nós acostumamos a não sermos e gostamos dessa situação de apenas desejo, sem responsabilidades. Depois de muitas noites juntos, ele conheceu meu beijo sôfrego, a minha contração provocante e intencional. Com o tempo transcorrido, finalmente, abriu-se espaço para ele.

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Amigos Leitores, eu tive que interromper. Logo mais, conto o ferramento da mesma. Essa minha amiga....é doida mesmo, mas a amo.rsrsr.

Beijos.

Eliane Vale
Enviado por Eliane Vale em 27/06/2012
Reeditado em 16/05/2015
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