UMA HISTÓRIA REAL E COMOVENTE!!!!
- Ei! O que você está fazendo aí?
- Nada.
- Faz um tempão que você tá aí parado!
- Eu já vou embora.
- Você mora aqui perto?
- Eu não tenho casa.
- Não tem casa? Que estranho... Onde você mora?
- Moro na rua, por isso estou aqui.
- Nossa! Estranho mesmo... E onde você dorme?
- Na rua.
- E comida?
- Quando alguém me dá eu como.
- E alguém deu alguma coisa para você comer hoje?
- Não.
- Quer da minha comida?
- Você tem?
- Sim, entra aqui, eu deixo você comer.
- Nossa! Quanta comida.
- Gostou?
Ele não conseguiu responder, pois comia com desespero. Foi aí que percebeu o quanto estava faminto. Após ter se alimentado despediu-se e foi embora. O bondoso amigo disse que poderia vir na sua casa comer mais vezes.
- Mas sua mãe deixa?
- Não sei. Mas ela não precisa saber. Venha sempre esse horário que ela não está aqui.
- Tudo bem.
Nos dias seguintes tornou- se rotina a ida do pequeno faminto àquela casa, alimentava-se e ficava muito feliz, já estava até mais gordinho do primeiro dia que estivera ali. Aquela sexta feira chuvosa estava muita fria e ele chegou como sempre chegava. O bondoso amigo se alegrava ao vê-lo.
- Nossa, está muito frio.
- Entra rápido, você está todo molhado.
- Eu sei, que blusa linda essa sua.
- Minha mãe comprou essa semana. Você não está com frio?
- Muito. Brrrrrrrr.
O coitadinho tremia, mas estava alegre, pois sabia que ia se alimentar e isso o confortava. Comeu até se sentir saciado e já estava de saída quando o amigo falou:
- Aonde você vai com essa chuva e esse frio?
- Não sei.
Falou isso e já estava saindo quando o amigo pediu para que ficasse, doía-lhe o coração vê-lo saindo naquela chuva fina, seu corpinho pequeno e magro tremendo de frio e maltratado por tantas vezes em que passara fome.
No dia seguinte quando a mãe abriu a porta da sala se surpreendeu com aquela cena inusitada, o seu cachorro deitado na almofada enrolado em um pequeno gatinho desnutrido e cheio de sarna. Tentava protegê-lo do frio terrível que estava aquela manhã. Quatro olhinhos tristes a olharam.
(Essa é uma história real)