O Baile de máscaras

Tanta gente neste mundo, exceto uns bem poucos não nos dizem

absolutamente 'nada'. Não se revelam!? Sou fascinado em conhecer pessoas, aquelas que costumam por a cara a nossa frente e vender seu peixe.

Sou de procurar pessoas, fazer amizades, diálogo fácil e no entanto rarissimamente se encontra algo de peso.

Por que será que neste imenso universo com explosão demográfica, falta de alimentos ou ameaça da falta dele, isso é bobagem... (?)comprometendo até da natureza.

A grande maioria das pessoas, parece ficar alheia as necessidades, dos outros ao que é essencial para viver. Escondem-se em máscaras, cada uma mais extravagante que a outra. Por que não apresentar a própria cara? Por que não tem coragem, não são autênticos e vivem como se ninguém os descubra. Acredito que Deus vê tudo, até um falso amigo, ele conhece cada um de nós em sua essência.

Leitor facial, leitor grafológico, leitor corporal...dá uma boa ideia para se conhecer pessoas.

Mas nada como denunciar a personalidade do individuo como conhecê-lo através dos valores que prega ou defende. Escute o homem e saberás de quem se trata. Provoque-o a falar de si mesmo, ele se revelará com certeza.

Reconhece-se o individuo também através do comportamento, simples escuta, leitura facial ou leitura através das palavras ou do enunciado que evoca.

Chega de mistério.

Ora eis ai a razão de não se ter tantos amigos. A disparidade é grande. E o mundo caminhando para a confusão, o individualismo, o caos, a solidão. Sem que ninguém proteste, ninguém em sã consciência reclama. Quem o faz é o sujeito que parece observar até onde vão os excessos e os abusos. Sou especialista em ver. Observo o mundo que caminha e as pessoas parecem querer ficar isentas do compromisso que tem em viver.

Vidas sinceras. Este livro não me sai da cabeça, pois retrata os tipos: camaleão, o Leão, a raposa, a avestruz a alcateia de lobos...até a ultima mascara quando se revelam sem querer isso.

Há os que tem paixão pela verdade, outros vivem de mentiras, sem autenticidade. Fuja do ambíguo: não são nem deixam de ser, não afirmam nem negam; não estão a favor nem contra.

"O nosso comportamento, as nossas palavras têm que ser nítidas: Seja o vosso, sim, sim, e seja o vosso não, não. O que passa disto procede do maligno (Mt 5,37). Não podemos evadir-nos do sim ou não com atitudes pouco claras. O Maligno, que é - mentiroso e pai da mentira, sabe revestir-se de anjo da luz. A atitude mentirosa, que é feia, pode tornar-se agradável, 'angelical', através de palavras doces, de ambiguidades malifluas", escreve o autor Rafael LLano Fluentes, editora Quadrante-SP.

clesio de luca
Enviado por clesio de luca em 15/10/2012
Reeditado em 16/10/2012
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