O Humor de Deus!
Elias queria perder peso.
Acrescente-se que desejava ser mais bonito, carismático e, sobretudo, conquistar uma namorada. O fato é que essa não poderia ser qualquer uma. As feias ele dispensava. Não lhe punha a própria carapuça e vivia a esmiuçar pernas, tornozelos e muito mais acima...
Ruivo, pele branca e manchada por pintas, bigode e pelos abundantes pelas orelhas e nariz, estava longe do despertar para um príncipe. Havia, amiúde, espalhados por todos os cantos do mundo, sapos mais belos que sua tacanha figura. Era um borrão, um projeto de homem.
Sua barriga era um colosso. Um colega brincava:
- Como vai a linha do Equador? – E apontava-lhe para o umbigo.
Elias vestia-se de um triste rubor. Não tendo resposta, emitia um riso sem graça de hiena acuada. Certo dia, não se sabe o motivo, começou a dar novo rumo à sua vida. Parou de almoçar no refeitório, onde se servia, no restaurante comunitário, das mais sortidas e picantes iguarias.
- Onde está o Elias? – Os colegas, que dele adoravam caçoar, procuravam-no pelos cantos.
- Foi visto tomando água de coco!
O pasmo foi geral. Em todas as ocasiões, o valoroso Elias era visto ingerindo uma pequena embalagem com água de coco. Riram dele.
- Será preciso muita água para emagrecer aquela banha toda.
Também passou a ser visto, todas as tardes, em um parque fazendo caminhada. Adotou, também, o hábito de cortar os cabelos, de hidratar a pele, colocou lentes de contato, clareou os dentes e, semana a semana, o saco de banhas foi murchando, murchando...
A mudança de aparência começou a atiçar a sua confiança. Passou a falar com mais energia com os clientes, expunha melhor os produtos, passou a vender mais e mais. Tornou-se uma ameaça aos outros até que um dia, livre do excesso de peso, passou a praticar musculação.
O golpe nos colegas veio após um período de férias, no qual aparece demonstrando que os excessos de ossos no nariz e as bolsas nos olhos foram meticulosamente removidos.
- Ficou até simpático! – Alguém disse ou não disse?
Subiu à Chefia e depois à Gerência. Virou referência na empresa e, um dia, foi chamado para a Diretoria. Não, ele não se casou. Já tinha uma bela namorada, mas ainda não era nada sério. No mesmo dia que lhe deram o cargo mais alto, o coração resolveu descansar... Deus tem um inexplicável senso de humor!
Elias queria perder peso.
Acrescente-se que desejava ser mais bonito, carismático e, sobretudo, conquistar uma namorada. O fato é que essa não poderia ser qualquer uma. As feias ele dispensava. Não lhe punha a própria carapuça e vivia a esmiuçar pernas, tornozelos e muito mais acima...
Ruivo, pele branca e manchada por pintas, bigode e pelos abundantes pelas orelhas e nariz, estava longe do despertar para um príncipe. Havia, amiúde, espalhados por todos os cantos do mundo, sapos mais belos que sua tacanha figura. Era um borrão, um projeto de homem.
Sua barriga era um colosso. Um colega brincava:
- Como vai a linha do Equador? – E apontava-lhe para o umbigo.
Elias vestia-se de um triste rubor. Não tendo resposta, emitia um riso sem graça de hiena acuada. Certo dia, não se sabe o motivo, começou a dar novo rumo à sua vida. Parou de almoçar no refeitório, onde se servia, no restaurante comunitário, das mais sortidas e picantes iguarias.
- Onde está o Elias? – Os colegas, que dele adoravam caçoar, procuravam-no pelos cantos.
- Foi visto tomando água de coco!
O pasmo foi geral. Em todas as ocasiões, o valoroso Elias era visto ingerindo uma pequena embalagem com água de coco. Riram dele.
- Será preciso muita água para emagrecer aquela banha toda.
Também passou a ser visto, todas as tardes, em um parque fazendo caminhada. Adotou, também, o hábito de cortar os cabelos, de hidratar a pele, colocou lentes de contato, clareou os dentes e, semana a semana, o saco de banhas foi murchando, murchando...
A mudança de aparência começou a atiçar a sua confiança. Passou a falar com mais energia com os clientes, expunha melhor os produtos, passou a vender mais e mais. Tornou-se uma ameaça aos outros até que um dia, livre do excesso de peso, passou a praticar musculação.
O golpe nos colegas veio após um período de férias, no qual aparece demonstrando que os excessos de ossos no nariz e as bolsas nos olhos foram meticulosamente removidos.
- Ficou até simpático! – Alguém disse ou não disse?
Subiu à Chefia e depois à Gerência. Virou referência na empresa e, um dia, foi chamado para a Diretoria. Não, ele não se casou. Já tinha uma bela namorada, mas ainda não era nada sério. No mesmo dia que lhe deram o cargo mais alto, o coração resolveu descansar... Deus tem um inexplicável senso de humor!