Hoje publico as primeiras historinhas da turma do quarto ano.Todos com nove anos de idade


O CASAMENTO DOS MEUS PAIS

     Meus pais se conheceram na escola, estudavam na mesma classe. O tempo foi passando e eles cada vez mais juntos e um dia começaram a namorar. Depois de alguns anos resolveram se casar. Chegou o grande dia e já estava quase tudo preparado.
     Às sete horas da manhã meu pai acordou passando mal com uma dor na barriga. Todos ficaram preocupados e levaram meu pai para o hospital da cidade de Piumhi. O médico disse que meu pai tinha apendicite e precisava ser operado no dia do casamento. Não tinha como avisar todos os convidados, então alguém teve a ideia de ir até o alto-falante da igreja:
     —Atenção, o casamento de Maria e Pedro que seria realizado hoje foi adiado para amanhã, domingo, às 18 horas.
     No outro dia na hora do casamento foi preciso colocar duas cadeiras no altar, porque o meu pai estava operado e não podia ficar de pé. Eles se casaram e são muito felizes. Têm dois filhos, Guilherme de 18 anos e Paola de 9 anos.
Paola Matos, 4º ano.

HISTÓRIAS DO MEU AVÔ
 
     Meu avô me contou que um dia estava atravessando um riacho com a Land Rover Defender 110 dele e esqueceu a janela aberta. Depois que passou o rio, ele olhou para trás e de repente viu quatro peixes enormes pulando no banco traseiro do seu carro. Um outro dia aconteceu que meu avô foi buscar leite e queijo na fazenda do Gilson, esqueceu a traseira do carro aberta uma galinha entrou botou um ovo. Quando ele ia sair viu o ovo dentro do porta malas, então o Gilson o deixou levar o ovo para casa.
João Pedro, 4º ano.
 
O CACHORRINHO TICO
 
     O Tico chegou à minha casa dentro de uma caixa de sapatos e era tão pequeno que parecia um ratinho. Minha mãe conta que aprendi a engatinhar segurando nele.
     Um dia, quando eu tinha sete anos eu e minha mãe estávamos lavando a casa, ela esqueceu o portão aberto e o Tico saiu. Ele sempre voltava, mas esse dia estava escuro, ficamos preocupadas e fomos procurar o Tico na rua. De repente fez um barulho no portão e eu pensei que era o meu cachorrinho, mas era o pai de uma amiga minha contando que atropelou o Tico.
     Ele ajudou minha mãe e eu a enterrarmos o tico lá no alto da cidade... Fiquei muito triste.
     Até hoje eu não tenho outro animalzinho de estimação e toda noite quando eu vou rezar antes de dormir eu rezo por toda minha família: meu pai, minha mãe, meu irmão, meu sobrinho, minha cunhada, eu Jú e também rezo pelo meu cachorrinho Tico.
Ana Júlia, 4º ano.
 
O CACHORRINHO DOENTE

     A cachorrinha da minha tia Simone teve dois filhotes. Eles são lindos, um é amarelo e o outro é das patinhas brancas. Um dia, o que tem a patinhas brancas apareceu em casa com o focinho ferido. Tia Simone aplicou alguns remédios, mas ele não melhorou nada. Ela queria que meu tio Noel levasse o cachorrinho até a veterinária para ela examinar, mas meu tio esqueceu e o cachorrinho acabou morrendo.
Eduarda, 4º ano
 
SERENA E TILA
 
     Era uma vez duas cachorrinhas, Serena e Tila. As duas estavam sempre juntas, brincando o dia todo. Um dia a Serena achou um osso de costela e comeu só um pouco, porque ela sempre dividia tudo com a sua amiga Tila.
     Depois carregou o outro pedaço, deu uma volta na casinha delas e deixou na cama da Tila o seu pedaço. Tila comeu apenas um pedacinho, porque não estava com fome. O osso estava envenenado e infelizmente a Serena que havia comido mais, acabou morrendo. Tila ficou muito doente, mas não morreu.
Bruno Costa, 4º ano.
Maria Mineira
Enviado por Maria Mineira em 03/04/2014
Reeditado em 05/04/2014
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