Vamos ao baile ?

Sexta-feira, 21:41 da noite, nós, eu e mais dois amigos estávamos dentro de um ônibus publico indo em direção a minha casa, as luzinhas do automóvel indicava o bairro aonde nos encontrávamos, era Moradas, dentro do transporte em que nos encontrávamos eu estava sentada sozinha, meus dois amigos estavam sentados juntos e conversando, então, resolvi parar para pensa e refletir como de costume e me deparei com o seguinte pensamento:

"Você não vai chorar como fez naquelas outras duas ultimas festas, não é ? Se chorar é melhor nem sair de casa, pense mais em se divertir ao invés de querer pegar alguém na festa; você é nova e tem muito pra aproveitar e chorar por motivo plausíveis, lembre-se festa é pra curtição, então, aproveite."

Após este pensamento me senti mais entusiasmada para chegar em casa e ir para a tão e esperada festa.

Chegando em casa nos trocamos de roupa e esperamos mais um outro amigo para enfim irmos para o baile, em casa resolvi servi a visita com vodka pura para já irmos nos animando até chegar no evento, tomamos de 2 à 3 doses grandes de 38% de teor alcoólico, estavam todos já devidamente trajados, prontos e um pouco alcoolizados quando decidimos ir em direção a rodoviária quando encontramos um grupo de amigos que também iam ao mesmo evento que nós, para que o grupo não se dispersasse resolvemos ficar unidos, certas pessoas do aglomera disseram que queriam antes de irmos em uma lanchonete para que não ficassem alcoolizados mais rápido na festa, concordamos e fomos todos juntos.

Meu estado era de totalmente alegre e muito animada, tão empolgada que não parava de cantar, falar e dar risada, de repente o meu estado de consciência despreocupada fez com que eu mostrasse minha mama direita para a lanchonete mais conhecida do mundo inteiro, todos que estavam comigo riram, inclusive eu, não sei se as pessoas não me conheciam viraram os segundos da minha insanidade, mas quem iria ligar para isso, apesar de bêbada eu não ligaria se alguém visse até que porquê, estava me divertindo, fazia tanto tempo que não saia assim com tantas pessoas comigo, pra mim a minha loucura era compreensível era uma energia que se chamava felicidade e que há muito tempo não sentia isso.

Após tantas gargalhas e cantorias fui em direção a uma amiga, vi que ela estava com uma cara esquisita e perguntei:

- Nossa, que cara feia é essa ?

- Nada.

- Ixi, parece até que tá com vergonha de mim !!

- É, eu tô com vergonha de você.

Senti um aperto no coração, pensei que as minhas loucuras eram parecidas com aquela menina, achei que ela entraria no clima e brincaria comigo, ainda bem que apenas achei; me sentir envergonhada, mas não pelo fato de eu ter feito isso ou aquilo, me senti envergonhada por achar alguma coisa de alguém, abaixei a cabeça, fiquei em silencio e voltei em direção a mesa com um sorriso de quem não quer sorrir, infelizmente fui fria e calculista o suficiente para não ligar para o que estava ocorrendo ali, dei um suspiro profundo como se alguém tivesse se livrado de algo e voltei a celebrar algum que nem havia começado.

História Verídica

Isis Evaristo
Enviado por Isis Evaristo em 17/12/2014
Código do texto: T5072947
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