Uma festa de Ano Novo e tudo novo?

Belzinha, era ainda jovem, ou seja, uma jovem senhora casada.

Mas isto, somente, até aquela manhã de um Velho Ano que devia ser enterrado junto a todos os velhos hábitos e sua mesquinha vida velha.

Assim imaginava ela, naquele instante.

Esta decisão surgiu porque ela acreditava que Bruno, seu marido, um belo homem, beirando os trinta, belo e simpático até demais a traia.

Ele, segundo ela, já não a amava mais. Não reparava em seus cabelos, seu rosto, olhos e sorriso. Talvez fosse o peso dos longos cinco anos de casados, que para um jovem é um século, ou toda uma eternidade.

Só que agora: - BASTA! CHEGA! de se anular, trabalhar e ajudar sem recompensa de um elogio, um abraço e conchego Extra.

- Basta à mesmice dos dias sem glamour ou arrepio na espinha...

Por isso estava decidida. - A festa de fim de Ano seria sozinha, no baile de máscaras do clube da cidade vizinha, com pessoas diferentes, cheias de vida.

Só que Bruno, ao chegar cansado em casa, deu de cara com o bilhete

estranho onde Bel dizia que surgira uma emergência e o Reveillon seria sem ela.

Ao lado deste, se encontrava outro bilhete enigmático, de seus amigos de infância onde se lia: Bruno encontre-se conosco na Av. ...., nº...., na cidade......, às vinte e três horas em ponto. Estamos desesperados e precisamos de sua ajuda.

Intrigado, pensando em alguma relação entre os dois bilhetes. Bel poderia estar em complicações. Ele pô-se a caminho, sem pensar muito.

Diante do clube, que era o local indicado pelos amigos, que só desejavam ver o amigo feliz.

Bruno ficou intrigado com a atitude dos amigos e mais ainda quando eles deram-lhe uma máscara e uma fantasia que traziam de reserva, junto com a outra de Bel, que ficou guardada, no carro.

Como Bruno estava sozinho e não queria comemorar o Ano Novo isolado, aceitou o convite e entrou na festa.

Para sua surpresa, logo de cara reparou numa figura lhe chamava a atenção.

Era uma jovem morena mulher gato. Belíssima e que olhava-o sem parar.

E ele como Rei Leão, e por coincidência vaidoso, depois de algum tempo dançava e se divertia com a nova companheira gata.

Não conversaram. Só curtiram uma situação nova. Era como o encontro de duas almas gêmeas.

O clima era perfeito. Até os corações se agitavam em harmonia a cada toque e ali principiava um começo perfeito de amor, ou paixão.

Mas a festa terminou e a realidade despertou os dois que eram casados.

- Não daria certo! cada um pensou.

- Só que eles não sabiam naquele momento, e nunca ficaram sabendo

depois, que eram casados com a mesma pessoa.

anna celia motta
Enviado por anna celia motta em 31/12/2015
Reeditado em 31/12/2015
Código do texto: T5496479
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