Morte da maldade

Lá pros lados do brejeiro

No meu Paraná querido

Existia uma mulher

Que por ninguém passava despercebida

Sua ruindade era tanta

Que até satanás saia corrido...

Por todos era temida

Matilda era seu nome

Ninguém nunca soube

Sua história de vida...

Será que fora nascida,

Oi apenas aparecido?

Sozinha cuidava de sua propriedade

Porque com ninguém tinha amizade

Não dava um copo de água

E a todos ela chingava.

Sua maldade e solidão foi tanta

Que um dia ela enlouqueceu

Pegou a espingarda

E dava tiro pra todo lado...

E o povo apavorado

Chamou a polícia e até o delegado!

E para o hospício ela fora levada,

É, algum tempo depois

O coração de Matilda parou de bater...

Não se sabe se foi morte morrida

Ou morte matada!

Mas, em seu velório

Toda vizinhança se juntou

Pra ter a certeza de que realmente

A maldade desencarnou!

Logo após seu enterro

O tempo de uma tal forma se fechou

E todos correram de medo

E o céu se derramou...

E a água foi tanta

Que crateras no chão se formou

E o vento que veio com a chuva

A casa de Matilda derrubou

E um rastro de destruição

Em toda região ficou.

E assim dizia o povo:

Deus quis lavar a terra

Onde aqueles pés do mal pisou!

Baseado em fatos reais.

Léo Lima

Leonice lima
Enviado por Leonice lima em 02/01/2017
Reeditado em 20/01/2017
Código do texto: T5869431
Classificação de conteúdo: seguro