A Menina e o Anjo Caído
 
            Ela seguia a estrada. O sol forte marcava a face da Menina que se lamuriava com tanto não entendimento dessa vida. Buscava por conforto e em refrigerar a rosa que fora destinada a criar.
         Por diversas vezes cairá ao chão, de tanto cansaço, mas continuava a caminhar em busca da terra do nunca. Mesmo com um a dor instalada em seu peito, ela continuava a caminhar.
         Ao se aproximar de um parque florido, se recostou em uma arvore, e se, pois adormecer, passado dias e noites lá. Em um vão momento acordou, ao som de uma lira que dominava levemente o parque cheio de lírios e tulipas vermelhas. Um doce e envolvente melodiar que a acalmava.
         Ao se levantar e mirar seu olhar em direção a melodia, seus olhos encheram de alegria e um largo sorriso a dominou. O Anjo Caído era o possuidor de tais melodias, assim respondeu o significativo sorriso da menina.
         - Anjo ! – Sorria a menina correndo em direção a ele.
         Em um pulo de alegria ela se recostou no Anjo Caído, que a recebeu em seus braços com uma doce e plena felicidade. Seus olhares voltaram a ser cúmplices novamente, depois da longa tempestade que assolaram seus corações:
         - Senti sua falta, pequena! – disse o Anjo, acariciando a em face de Menina.
         - Eu também, Anjo! – sorria a pequena.
 
         Tomando-a em seus braços o Anjo Caído, acalentou e a fez adormecer. Com seu puro amor devotado a essa menina, rogou aos céus por sua redenção, assim poderia ser feliz novamente.
         Antes de partir, se encantou com a rosa, se aproximando viu um bilhete que o endereçava.
 
         “Anjo, a ti, meu eterno amor a rosa do meu coração ass: Poetisa”
 
         Um leve trovejar o visitou, e seu coração reacendeu a chama de amor da sua amada poetisa. Partiu ele levando consigo a rosa, e o doce sorriso da menina, que de certa forma era a sua amada.
 
         Ele partiu...
 
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 15/09/2008
Código do texto: T1178527
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