A Menina e o Corvo
No alvorada do amanhecer do outro dia, a Menina tornou-se a despertar de seu sono quase que profundo que duraram cinco anos. Nada mudará a sua volta e nem eu seu corpo, apenas os ventos estabelecidos presentes na metafísica que absorvia aquela áurea tornara a se evoluir.
Ao olhar em sua volta, tornara a procurar o Anjo Caído, do qual não encontrou nenhum vestígio de sua presença, então entristecera, por tornar-se à acreditar que todo o acontecido não se passara de um mero sonho.
Levantando-se, ao apanhar sua bolsa, notará uma pena preta colocada sobre ela, ao seu lado uma pétala vermelha de uma rosa. Seu ser foi tomado por uma tênue alegria efêmera e seus olhos voltaram a brilhar: ‘’’ “– Não foi um sonho.” – Ela pensou.
- É realmente não foi um sonho! – dizia uma voz estranha.
Em um pulo a menina se assustou e tomou a pena em sua mão, como arma em defesa de alguma represaria.
- Quem está ai? – dizia sua voz trêmula de menina.
Em um lampejo de segundos, um corpo franzino, negro e penoso, se apresentara a sua frente. Olhos e corpo negro, bico saliente, esboçava um tímido sorriso a pequena Menina que se assustara, até então.
- Sou o Corvo, conhecido do Anjo Caído! – abrindo um leve sorriso ele se apresentou curvando seu franzino corpo em direção ao encanto da Menina.
Uma leveza e candura visitaram o coração desta, que se, pois a acariciar a cabeça da pequena ave, em menção de carinho já pré-estabelecido. Ao se olharem em meio a sorrisos recíprocos de amizade, se encontram em um lapso pensar se vidas passadas em que suas almas já haviam encontrados.
- És meu anjo agora? – com um sorriso irresistível ela indaga o Corvo.
- Apenas um guardião de sua essência pura! – respondeu o Corvo.
Seguindo ao norte, rumo da terra do nunca, eles tornaram a caminhar, cantarolando cantigas felizes que a Menina aprendera com a Ventania, sua mais nova amiga de viagem. A menina, o Corvo e a Ventania continuaram a caminhar.