CASAMENTO FORA DA BOLÉIA

Águia recebeu meu e-mail, pedindo que me buscasse, e foi o que fez, passou em Serrana no dia seguinte e me levou com ele. (Ler conto: Peguei carona em teu caminhão). Pedi licença por dois anos de meu trabalho e fui, sem medo de ser feliz.

Há mais de um sai de Serrana, fui lá apenas nas festividades de fim de ano, do ano passado 2007, para apresentá-lo aos parentes e amigos. Vivemos viajando pelo mundo à fora, estamos muito felizes. Lançamos um livro com diagramação metade azul pg. 01 à 100 e metade rosa pgs.101 à 200, com nossos textos literários. É de encabular o quanto nos damos bem, seu senso de humor é extraordinário. Hoje, nem mais pareço a antiga executiva wokholic. Meus cabelos constantemente presos em um singelo rabo de cavalo, há meses não vêem as mãos de um cabeleireiro. Fiz uma surpresa para o Águia, mas temo que ele não goste. Neste fim de semana quero me casar com ele, sei que ele ainda não se divorciou, mas quero, mesmo assim, ser sua esposa. Pedi à minha mãe e a algumas amigas que me auxiliassem nesta grande travessura. Mandamos e-mails e telefonamos para alguns parentes do meu amor, também para vários amigos caminhoneiros e conhecidos dos trechos que percorremos sempre.

Tenho um amigo que é fazendeiro, Juca, e em sua fazenda há uma linda gruta, onde pretendo receber as bençãos de todos. Para conseguir levar Águia até lá, menti que somos padrinhos de casamento de Michella, uma amissíssima minha de infância, ele acreditou.

Amor, Águia você está me ouvindo? Disse à ele enquanto checávamos os pneus antes de seguir viagem para Serrana . Precisamos comprar um terno pra você.

Lá vem você com estas tuas manias! Sabe que sou caminhoneiro para fugir destas chatices urbanas! Uma calça social e uma camisa de manga longa, já está de bom tamanho!

Meu amor, queria tanto fazer uma boa presença....Afinal, Michella é minha melhor amiga... (fiz bico e suspirei, sei que ele não resiste).

Tá, bom, tá bom. Mas vê lá hein! Não vou gastar muito dinheiro com estas bobagens, quero te levar para Bariloche, te ensinar a esquiar e namorar muito naquele friozinho, hummmm!

Enlacei Águia pelo pescoço e lhe dei um beijo longo e profundo. Logo já estávamos querendo fazer amor. Começamos a voltar ao mundo, quando ouvimos uns risinhos. Estávamos cercados por mais de doze caminhoneiros que não tendo o que fazer, nos aplaudiram. Pensei que ia morrer, minhas faces ficaram totalmente coradas. Águia disfarçou, e lhes disse:

_ has te las vista cumpadres! Me puxou para dentro da cabine e seguimos viagem. Assim pegamos a BR, Águia entrou em um motelzinho bem arrumado, ficamos horas fazendo amor. Perguntei:

Você não enjoou de mim ainda? Fixei meus olhos nos dele.

Não, e não pretendo que isto ocorra nos próximos mil anos.

Você sabe qual é o meu maior sonho?

Sei, se casar de véu e grinalda, buquê... Enfim, toda estas coisas que, para mim, são o que menos importa em uma relação.

Você se casaria comigo?

Minha flor do cerrado, por você eu até mataria. Casaria? Claro, é isto que farei quando meu divórcio sair.

Respirei fundo, mas não tive coragem de lhe contar meus planos para aquele final de semana, era sexta-feira e meu casamento seria no Domingo, às onze horas da manhã, daquele doze de outubro, dia de meu aniversário. Meu vestido estava muito bem embalado, comprei em Fortaleza, o encomendei há dois meses atrás, e já o havia pegado à cerca de vinte dias, branco, todo feito em renda de birô, rebordado com pérolas, pedras e cristais (material comprado em São Paulo). Consegui o quase impossível, um vestido personalizado, desenhado por mim, uma goiana, fabricado por mãos nordestinas e bordados com as melhores vidrarias paulistanas. Uma rarirade, lindo. Meu buquê e coroa seriam de flores naturais, escolhidas por Michella, Elane, Fátima , Marte e Marcela, minhas melhores amigas. Apenas lhes disse: Branco, quero tudo branco.

Sim! Me responderam aos berros,na última vez que nos reunimos para um chá das cinco, há um mês, no feriado de sete de setembro.

Vou trazer só o vestido e os sapatos, tudo o mais deixo com vocês.

(risos e gritinhos) Marcela foi a primeira a falar:

Não se preocupe, terá o buquê mais lindo que já se viu por aqui. Nós providenciaremos tudo, as damas, os pajens, a decoração da gruta, o almoço, bolo, enfim, ufa! Tudo, tudinho (rsrsrsrs). Marcela é o que se pode chamar de oitava maravilha do mundo, oriental por erro de genética (seus pais não são), organizadíssima, risonha, linda, perfeccionista e competente.

Marte, que adora uma festa, foi logo falando:

Ah não! Casamento sem despedida de solteiros não dá!

Para meu pânico e desespero todas concordaram, então, para que os planos dessem certo, ficou acertado para o sábado à tarde, em nosso famoso chá da cinco, na casa da mãe da Marte (que tem piscina e sauna), todas minhas amigas e conhecidas estariam me martirizando com todas as gracinhas de despedida de solteira. O Águia seria levado para a despedida do Rodrigo (noivo de Michella, de verdade).

(Suspiro) o tempo passou, é amanhã minha despedida de solteira e a de Águia, coitado, nem imagina o que o aguarda. Todos convidados foram instruídos à fingirem que Rodrigo era o noivo e Michella, as crianças nem sabiam a verdade, porque crianças não conseguem guardar segredos!

Quase não consegui comer nada no jantar, Ronaldo (Águia), me perguntou o que estava acontecendo. Desejei morrer, mas teria que mentir novamente.

Meu bem, não há nada comigo. (Como não? Já viu noiva tranquila às vésperas do casamento?), mas o medo dele não querer ir e de minha mãe passar o carão sozinha me deu forças.

Minha flôr do cerrado, o que te deixa assim tão nervosa? Veja, (pegou minhas mãos) está tremendo!

Devo estar com a pressão baixa, vamos dormir um pouco? Quero chegar logo em Serrana.

Fomos dormir, Ronaldo me acariciou até que eu adormecesse, acordei com uma bandeja de café da manhã maravilhosa.

Nossa amor, como conseguiu isto?

Sabe que dia é hoje Floriana?

Sim, hoje são 11 de outubro de 2.008. Fiz-me de desentendida.

O leite, café e o pãozinho com manteiga, consegui aqui no hotel mesmo, o restante estava escondido no caminhão, comprei há dois dias em Anápolis, e isto aqui também.

Disse me estendendo uma caixinha preta de veludo, meu coração quase saltou pela boca, o que seria? Seriam as alianças? Abri, decepção, um par de brincos de brilhantes e pérolas, lindíssimos, mas, esperava outra coisa.

Obrigado meu amor, adorei! E lhe dei um beijo com gosto de Toddynho.

Eram 10:00 hs, quando chegamos em Serrana, ao descer na casa de minha mãe, esta mal conseguia disfarçar a aflição. Mas, cumprimentou Ronaldo na mais fingida calma:

Bom dia meu genro, seja bem vindo. Como foi a viagem?

Foi bastante boa dona Lúcia, mas a Flôr estava meio trêmula, ontem à noite.

Deve ser por que a Michella irá casar. Por falar nisto ela me pediu pra que você fosse para lá assim que chegasse. Parece que faltam as lembrançinhas e uns detalhes, que segundo ela, cabem a você, que é sua madrinha.

Mamãe, estava quase gritando, seus olhos turvos de lágrimas, a abracei, deixei-me ficar enlaçada ao teu corpo, até que nossos corações acalmassem.

Águia, (pedi), meu amor, tira meu carro da garagem e me leva lá?

Meu carro, quase havia me esquecido, um lindo e conservado vectra, prata. Só mesmo um grande amor como o meu, para abdicar de todo o conforto à que estava acostumada. Meu quarto estava perfumado, perfeito. Poderia dormir muito bem, se conseguisse, e acordar descansada.

Águia me deixou na casa de Michella e foi dar umas voltas e ver o que Ronaldo estava precisando.

Todos meus amigos estavam em uma correria doida. Os parentes e amigos de Águia, já estavam alojados na fazenda, onde seriam realizados os festejos. Pena que não poderiam participar da despedida de solteiro dele, senão, todo plano cairia por terra.

Fui entrando, na cozinha, a mãe de Michella Dona Zica fazia lindos alfenins, doces feitos aqui no interior de Goiás, herança das mulheres portuguesas. Trata-se de lindo mimo feito de açúcar e maisena, delicadamente transformado em biscuit. Aqueles eram lindas flores de jasmim, estavam lindo. Ao lado, em uma gamela, vários pão-de-mel que estavam sendo cobertos por chocolate, pelas mãos de minhas duas madrinhas, Marte e Fátima. Fátima diz:

Até que em fim chegou! Estávamos sem saber se iria ficar satisfeita! Sabe o que Dona Clotilde irá fazer? Montes de bolo-de-arroz!

(Dona Clotilde foi minha babá), Não acredito! Não quero que ela se sacrifique!

Não adianta falar, (disse Dona Zica), aquela lá morre por você! E sabe o quanto ama os seus quitutes. Já tem uns quinze dias que contratou uma ajudante de cozinha, fez todos seus salgadinhos e também aqueles empadões goianos sem iguais.

E quem bancou tudo isto? Por que até agora não gastei um centavo, senão com meu vestido e sapatos!

Sua mãe, e vários amigos teus empresários estão pagando tudo, e não adianta fazer esta carinha, não. Vai ter que aceitar.

Ah! Dona Zica! A senhora sabe, que desde os treze anos pago minhas coisas!

Marte entra na conversa:

Por isso mesmo, vai ficar caladinha e fazer o que nós mandarmos, ou então...

Então o quê loira?

Então eu conto tudo pro Ronaldo e você arque com as consequências!

Isso não vale. (Fiquei zangada, mas teria que ceder, Marte é uma louca, ninguém ousaria pagar pra ver).

Fátima foi logo me colocando à par das minhas tarefas:

O chá é por sua conta, seremos cinquenta pessoas, não dá pra ser às cinco, algumas de nós não conseguiram dispensa do trabalho. Ficou marcado para as seis, ganhamos o local, será no salão do Rotary Clube, já contratei garçons e comprei as bebidas geladas. O pessoal da Delícias Rotisseria e Confeitaria, estão te esperando para fechar o cardápio, pode correr, marquei para as onze horas.

E assim, se passou meu último dia de solteira, correndo daqui pra ali, encomendei os quitutes, tortinhas doces, barquetes de vários sabores, canapés, frios, sucos, chás e bonbons. Comprei lembrancinhas para minhas convidadas, nem sabia quais, cinquenta me pareceu um exagero, mas, se tratando da Marte...

Também aproveitei para comprar presentes de agradecimento para minhas madrinhas, as do

Ronaldo (duas amigas e três primas), minha ex-babá, mamãe, e Dona Zica. Estatuetas de cristal, onde uma ninfa, prefiro ver como mulher borboleta) estava com as mãos para cima e de asas abertas, lindíssimas. Comprei cartões e os manuescrevi, tinha que por carinho nisto, afinal todos estavam se dedicando muito.

Quase cinco, fui na floricultura, meu buquê e coroa estavam na câmara fria, Marcela me aguardava com daqueles risinhos. Tão animada, me levantou o astral.

Flôr, fecha os olhos, fechou? Agora abra!

Nas mãos da florista estava o mais lindo buquê que eu já vira. Todo composto por Hera bem verdinha, Lírios e Orquídeas brancas. Perfeito, para completar, minúsculas borboletas de cristais presas por fios transparentes estavam como que sobrevoando o lindo arranjo. Meu pseudônimo de escritora: butterfly! Sim, ela se lembrou disto. Chorei, sentei-me no chão e chorei convulsivamente. Marcela me pediu para acalmar, mas, eu não conseguia mais parar. Tudo estava muito maior que eu, a começar pela emoção, esmagadora.

Vamos, ela disse, levante-se. Não quer ver a coroa?

Nas mãos da florista uma belíssima coroa, feita para ninfa nenhuma colocar defeito, Toda em Hera e orquídeas e miosótis, e as mesmas borboletas do buquê.

E aí? Quer tirar ou acrescentar alguma coisa? Está em tempo, disse a florista.

Não! Adorei! Que sensibilidade Marcela! Ficou perfeito! Eu não teria tanta criatividade! Lembrei-me das estatuetas, é, realmente Deus estava no comando da minha estória de amor.

O Chá de panela foi perfeito, de olhos vendados tive que adivinhar um a um meus presentes. E graças à minha mãe, uma tremenda exagerada, não fiz feio, tinha mais de sessenta mulheres, primas, tias, amigas, vizinhas, ex-professoras, enfim, parece que Serrana em peso queria participar de minha loucura de amor.

Após a minha despedida de solteira, que acabou quase às vinte e duas horas, colocamos os presente na pick-up do Sr. Raul, pai de Michella e levamos para minha antiga casa-estúdio, tudo estava coberto por lençóis, me deu um nó na garganta, no fundo, a vida de caminhoneira não era tão perfeita assim. Sentia falta das minhas coisas, casa, comida e jardins. Colocamos os presentes no quarto de hóspedes e tranquei, não podia arriscar, se Águia resolvesse vir aqui, iria tudo por água abaixo. Ao chegar na casa da mamãe, Ronaldo não havia chegado, chegou meia noite, bêbado, feliz, com a cara toda desenhada de batom. Com ele estavam vários amigos meus, inclusive Juca, o dono da fazenda onde eu iria me casar.

Juca, eu disse, o que andaram aprontando?

Nada, nada, não. (rsrsrsrs), tudo dentro dos conformes moça. (piscou o olho safadamente).Bem, acho que já é hora de ir, amanhã devo acordar às cinco, quero tudo tinindo

(Sorri)No fundo sabia que nada de mais havia acontecido, talvez um strep-tease, mas, e daí? Ronaldo me ama, e não me trairia, tenho certeza.

_ Obrigado galera, e até amanhã. Não se esqueçam de usarem botinas novas! (trocei).

Todos riram e animados foram embora cantando e assoviando, parciam um bando de loucos, uns na cabine e outros na carroceria da pick-up do Juca. Tinha pelo menos uns dez rapazes. Imagino o que teria ocorrido na despedida de Águia.

O domingo dia 12 de outubro, amanheceu perfeito, o céu de um azul incrível, acordei às seis horas, me despedi de Águia e fui com Fátima e Marcela ao salão de beleza, lá já estavam Marte e Michella.

Ficamos todas prontas às dez e meia, não pude acreditar que era realmente eu, me vendo de corpo inteiro no espelho do salão. Parecia um sonho! O vestido teve que ser ajustado, havia emagrecido, estava perfeito. Marte me apreceu com um véu de doze metros, todo trabalhado em renda, herança de sua bisavó, claro que tive que usar. Mas estava lindo, tudo perfeito, entrei na limousine locada pelos meus tios Henrique e Arieta. Até a limousine era branca, minhas madrinhas e meus tios foram comigo. Como não tenho pai, tio Henrique entrará comigo. Quem irá fazer uma oração é meu amigo João Paulo, excelente pessoa e diácono. As bençãos serão dadas por todos os presentes, tudo será filmado e fotrografado. Estou ansiosa, estesserão, sem dúvidas os mais longos minutos de minha vida.

São onze e dez, de dentro da limousine posso ver Águia Parado do lado de fora da gruta, a entrada toda ornada por folhagens flores e maçãs verdes. Mal pude acreditar no que minhas amigas se inspiraram para criar um ambiente tão perfeito! Coisa para ninfa nenhuma colocar defeito! Minha prima Alessandra e Dona Zica viu a hora que estacionamos, não pudemos baixar os vidros, então ela como se já soubesse o que fazer, arrastou Ronaldo pra dentro da gruta e Juca veio me ajudar a descer do carro. Ele estava mais nervoso que eu.

Espero que tudo saia conforme o combinado, se ele te abandonar no altar eu mato ele!

(ri nervosamente)

_ Acho que ele não fará isto. Espero. Então, já posso ir?

_ Não, vou mandar colocar a música, quando soarem as trombetas você entra.

_ Trombetas? Meu Deus! Era para ser tudo bem simples!

_ Simples? Com aquelas loucas querendo realizar sonhos de cinderela? Hahaha, não me faça rir Floriana Guimarães!

Me diga, o que mais me aguarda, estou aflita!

_ Calma meu anjo, lembre-se, a idéia foi sua, mas a cidade acabou sabendo de tudo e enfim, tem muito mais gente do que esperávamos. Mas, vai dar tudo certo. O seu tio Henrique entrará com você, o Ronaldo ficará ao lado do noivo de Michella, quem deverá entrar primeiro é a Michella, com um buquê, ela é sua dama de honra. Então, em seguida entra você e seja o que Deus quizer!

E assim aconteceu, ao romper das trombetas me encaminhei para a porta da gruta, que estava repleta de pessoas, todas em pé, vestidas de branco! Lindo, mamãe chorava ao lado de Ronaldo, mentiram pra ele que eu estava ajudando a noiva! Quando Águia me viu, vi seus olhos brilharem de fúria e em seguida de admiração, sacudiu a cabeça e sorriu, veio me buscar. Tio Henrique me passou para ele dizendo:

_ Ronaldo, seja bem vindo à família Guimarães e lembre-se, flores do cerrado são belas, são as famosas orquídeas, caras, raras e muito frágeis. Por isso cuide bem desta nossa Flôr do cerrado.

Águia apenas anuiu com a cabeça e balbuciou:

_ Eu a amo.

Nestas alturas eu já lutava contra as lágrimas que iam caindo uma à uma. A emoção tomou conta de todos que nos aplaudiram fervorosamente. Caminhamos para o altar improvisado, dois enormes cântaros ornados com flores brancas, folhagens, inúmeras fitas e cordões prateados, borboletas de cetim compunham os arranjos, como se os estivessem sobrevoando. Mas...

... Surpresa! Não estava vendo diácono! E sim o juiz de paz e o Padre André! Deus! O que estava acontecendo?

_ Olhei para Ronaldo e perguntei, pode me explicar alguma coisa?

_ Eu? E você Flôr, o que me diz de estar neste vestido de noiva?

O que aconteceu foi que sabendo do casamento de Michella, e tendo saído seu divórcio, Ronaldo combinou com alguns amigos e parentes de ambos, um jeito de se casar comigo no casamento de minha melhor amiga. Por isso a exigência para que meu vestido fosse branco. O terno já estava comprado à muitos dias, e ele o havia enviado para casa do Juca (ah! Aquele farsante!). E as alianças também!. Fomos abençoados, por todos e principalmente por Deus.

Agora, neste momento, finalizo esta página em meu diário, comentando que a festa durou dois dias, e só agora pude respirar. Estou dentro de uma aeronave à caminho de Porto Seguro-BA, onde quero namorar muito e bronzear. Antes de terminar, um minuto...

... Pronto, queria dar um beijo no Águia e registrar aqui o quanto amo este poeta-caminhoneiro-menino. Em minha mão esquerda o brilho dourado, prova inequívoca que estou bem acordada!

FLORIANA GUIMARÃES BARBOSA

Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 10/10/2008
Reeditado em 10/10/2008
Código do texto: T1221112
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