Caminho das sombras - O relato .

CAMINHO DAS SOMBRAS

PROLOGO:

O vento soprava suave frio como se um ceifeiro tivesse preste a levar mais uma alma com ele, a lua estava misteriosa, amarela, densa, o silencio gritava... De tão tenso, já eram três da manha quando mais uma vez, fui acordado com mesmo sonho, eu não conseguia entender sempre o mesmo sonho chegando ao fim com mesma com a mensagem sendo recitada por a uma mulher que nem sequer eu conhecia.

Era interessante ver como ela recitava tal mensagem, sua voz tão suave como uma brisa da manha e tão fria com próprio inverno... Trazia forte tom de lamento, e me deixava uma ansiedade que jamais havia experimentado.

“Em meio ao silencio não terás paz

Trancado nesta vila

Jamais veras o mundo

Sentimentos salvam e condenam

Teu fardo será grande e teu pesar também

Seja forte, por favor, a hora esta próxima”

O suas eram belas e esperançosas e ao mesmo tempo cheias de pesar me causava temor e ansiedade, não sabia como e por que sempre há mesma hora e sempre as terças feiras ele se repetia, e tudo que podia fazer durante a semana era esperar que a vida seguisse seu curso com mesma velha rotina, minha conversas com padre da nossa vila, cavalgar até a casa de meu pai conversar com minha mãe, treinar os jovens para que soubessem usar uma espada ou arco e flecha, ir a taverna tomar pouco um de cerveja e jogar conversa fora, visitar capela de são Thiago e fazer minhas orações, como sempre aos domingos ir à missa, na segunda continuava com mesma rotina.

Nada parecia que ia ser diferente e nem tinha por que ser diferente afinal era só um sonho tolo sem sentido, e disso não passaria. Mas que eu gostava de sonha-lo, ver o rosto dela mesmo que em sonhos era surreal quanto verdadeiro. Ela tão bela como a noite com céu estrelado, eu nem sequer tinha coragem de olhar em seus olhos tão negros olhos... O som daquela voz... Por que será sinto esse pesar? e me preocupo tanto com este sonho?