Amor de Cão x Amor de Gente

AMOR de CÃO x AMOR de GENTE

Iran Di Valença

No ensaio ABC da VIDA narro a historia de como o casal de Anjos Adah e Evah conquistou o feroz canídeo lobo que o anjo decaído Lúcifer apelidou de Cão e na qualidade de espião, penetrar no Paraíso para descobrir o segredo da Árvore da Vida plantada no jardim do Éden, cujos frutos eram tão cobiçados pela Anja Evah, cuja missão o Cão não fracassou traindo o Lúcifer. E sim porque Deus que a tudo e a todos conhece e sabe e não “cai um fio de cabelo sem Seu conhecimento” segundo a Bíblia, ao tomar conhecimento da má intenção do Lúcifer, decidiu pregar-lhe uma “peça”, para demonstrar-lhe que o Amor é mais poderoso do que o Mau.

Eis que, ao despertar nessa juventude da madrugada como normalmente acontece com os idosos, me surgiu na imaginação do porquê o Cão foi apelidado de Cachorro, lembrando-me que a elite normalmente usa o prenome de Cão para seus canídeos de estimação e a plebe os apelida de Cachorro.

Como o fantástico Google substituiu o “pai dos burros” com esclarecimentos amiudados sem preocupação com as regras gramaticais, recorri a ele. Claro, entre as sérias explicações dos biólogos, sempre aparece os degenerados sociais e alguns responderam que “cão” é o menino travesso e “cachorro” é o pai que não o educa.

Os biólogos responderam que há uma vaidade de mais de trinta espécies da família dos canídeos, animais cujas unhas não se retraem, daí a impossibilidade de certos tipos de escalação. E os parentes felídeos as possui retrates.

Porém, o tema que desejo discorrer não é sobre estudos científicos dos caninos e sim sobre a extrema diferença entre o Amor praticado por gente e o Amor praticado pelo Cão

Como não encontrei uma resposta satisfatória achei por bem tirar minha própria e simplória conclusão, baseado na narrativa bíblica do pecado original de Adão e Eva, apelidados por mim no ensaio ABC da Vida como Adah e Evah, cujos nomes foram modificados porque perderam a condição de Anjos, entes espirituais etéreos, para seres do reino animal com corpos carnais, porém ainda sob o jugo do Sopro Divino que os mantive intuitivos, diferentemente dos animais que são instintivos.

Abro um parêntese. Para quem não leu o ensaio, esclarece de forma sintética que o castigo de Deus a homem não foi pelo pecado original e sim porque saborearam do fruto da Árvore da Vida, portadora do Bem e do Mal, cuja proibição era taxativa na Lei Divina.

Todavia, Deus para permitir aos Anjos que fracassaram na missão de Administradores do Paraíso, de se redimirem do fatal erro ou desobediência, concedeu-lhes a missão do domínio dos reinos e, em períodos de noites e dias (escuridão e claridade) sofrendo amares e dores no decorrer das etapas pré-estabelecidas pelo reino Divino.

Para não me alongar em detalhes porque na época atual de corre-corre falta tempo para leitura, sintetizo minha própria conclusão:

O Amor de Cão foi o Amor divino ensinado por Deus para o Cão conquistar a bondade do casal de Anjos pela humildade e fidelidade impar, que o casal apelidou de Cachorro para ele esquecer a origem.

O amor do casal de anjos desobedientes foi de amor carnal. Então, o Amor do Cão é de extremada fidelidade e o amor das gentes é contaminado por pensamentos, palavras e obras, razão das infidelidades.

Para as gentes se redimir e voltar à sua condição de Anjos, terão que “amar ao próximo” com o Amor do Cão.

Quanto ao “tratamento” diferenciado do maravilhoso animal pelas classes sociais, se deve ao fato de que uns podem se desvencilhar dos ônus com a separação e o pobre como lhe falta condições financeiras “usam os meios que justificam os fins”.

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 10/01/2011
Código do texto: T2720019