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Sonho
 
Após Um dia Daqueles, trabalho árduo, cansei... adormeci.
Uma cigana leu o meu destino, disse ver em minhas mãos, linhas que levaria a Lugares altos. Mas não era exatamente o que eu almejei. (Não gostei)
Na mesma hora, um corte em minhas mãos tracei, tentando formar uma nova linha.
Queria eu mesma traçar o meu destino ou apenas interromper este talvez.
Ao sangrar, logo me perguntei. E Se houver amanhã? (Chorei)
Dor, pânico, preocupação? (não sei)
Vi O outro lado da meia noite, nele mergulhei.
Vieram recordações que desabei.
Ao lembrar que tantas vezes eu fugi às regras,
Como no grito da liberdade que dei: Chega de Regras!
Nem tive tempo de dar A outra face, no embalo da bofetada que eu levei.
Eu corria... corria... saltava como se tivesse A Pata da Gazela... de repente voava...
...entre gaivotas, não sei se era Fernão Capelo Gaivotas, sei que queria o lugar maior no alto céu. (desejei). Sem medo de cair, nesse momento acreditava que a Queda seria para o Alto, somente para o alto. (pensei)
Em outro momento, parei.
Lembrei do meu tesouro, guardado, escondido, junto ao Meu pé de laranja lima, (procurei)
Em meio a tantas folhas que caía, (encontrei).
Meu baú com tantos livros, entre eles: (Deus Negro, O reverso da Medalha, Emeline, Clarice, O Crime do Padre Amaro... eram tantos! Livros que por tantas vezes me emocionei. (encantei)
Em meio a este devaneio louco, as recordações que não eram poucos, Um gato entre os pombos.
(acordei)!
 
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