Imagem feita no corel por valdemiro Mendonça.

"CAPITULO 18"



"ENFIM MARTE"

     Desta vez, para que os viajantes pudessem ter uma visão mais acurada do novo mundo, o comandante deu ordens para a nave usar os retrofoguetes para a descida. Avisou a todos e deu ordens para transferir o som com um décimo da potência para dentro da nave. Não havia como não tremer diante do quadro assustador causado pelo barulho infernal de cem motores atômicos funcionando de uma só vez. Estes eram mais um dos itens de segurança da grande nave, estes motores desintegrando átomos do quinto elemento descoberto pelos cientistas brasileiros nas profundezas das selvas amazônicas eram capazes de funcionar por até mil anos sem reabastecimento, todas as naves auxiliares eram também equipadas cada uma com seis motores, destes era necessário apenas dois para movê-las, os outros eram reservas tanto para suprirem eventuais necessidades, quanto para serem usados na conquista de planetas, como o que estavam para colonizar naquela etapa.

     O comandante após dar ordens para isolarem o som explicou todos estes pormenores para os amigos, fez isto para que eles se sentissem mais seguros quanto a uma possível pane no sistema di viagens mega-rápidas, claro que neste caso, uma viagem de retorno a terra seria mais demorado exigindo antigas artes de navegação espacial fez, uma comparação grotesca, mas que deixou bem claro como seria neste caso: - para que tenham uma ideia do que seria esta viagem poderemos compará-las aos antigos navios a vela que fizeram as grandes conquistas dos descobrimentos no nosso próprio planeta. Um navio daqueles gastavam se não encontrasse calmarias, três meses para viajarem do Brasil a Portugal e vice-verso, até que descobriram o uso do vapor, mais tarde dos motores a combustão e finalmente o uso da energia nuclear. Mesmo assim a nave faria esta viagem em apenas um mês numa possível volta de Marte a Terra.

     O comandante parou de falar, pois, todos os olhos estavam voltados para a face do planeta que aos poucos se aproximava, cada contorno e cada vale eram fotografados pelos ansiosos viajantes, que começavam a usar seus acúmulos de neurônios nas agora jovens cabeças para desvendar os mistérios de como viver e transformar aquelas paragens em locais parecidos com a Terra onde pudessem viver e criar filhos, os novos descendentes que povoariam aquele planeta e seriam chamados marcianos. A nave pousou suavemente no planalto previamente escolhido, era uma porção de terra plana de mil quilômetros de comprimento por seiscentos quilômetros de largura, e se conseguissem fazer voltar toda a água do planeta, aquela seria uma ilha acima das águas e com segurança de estar mais de duzentos metros acima dos níveis de superfícies dos mares futuros.

     Após a ancoragem, o comandante pediu a atenção de todos para alguns comentários, apenas para lembrar a todos já que durante a estadia na lua muito se falara dos meios que seriam empregados nesta conquista. Todos estavam aliviados e antes de começar Mirote passou a palavra para o poeta Fábio Brandão que levantatou os dois braços num gesto sacerdotal de quem faria a oração de agradecimentos pela viagem. 

     Aqui uma nota de esclarecimento do contista. Devido aos pedidos de alguns amigos e amigas, quem quiser poderá optar por usar seu nome verdadeiro, principalmente as pessoas que não tem problemas de ordem familiar e estão mesmo querendo um relacionamento aberto, já que é virtual e fictício, além de estar acontecendo numa outra dimensão de tempo com todos os participantes com dezessete anos e em outro lugar longe das personagens reais das nossas vidas.

     Peço desculpas pela ausência nestes dias, mas já tenho permissão de ficar mais tempo nesta minha salinha de isolamento do mudo real para tentar criar no nosso mundo: "o mundo da imaginação que fica na terceira avenida do lado direito do cerebro sem número, então vamos a esta conquista. Abraços galera.


 
Trovador das Alterosas
Enviado por Trovador das Alterosas em 29/03/2013
Reeditado em 31/03/2013
Código do texto: T4214045
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