Um conto rápido.

Um belo dia ousaram tentar conquistar a perfeição.

Ela foi forte e resistiu, mas a sinceridade a conquistou.

Lembro-me de como ela sorriu e tudo o que falou.

Tornaram-se assim um só ser no coração.

No inverno, juntavam-se frente a lareira e se amavam.

No verão, passeavam de mãos dadas e seu encanto mostravam.

A perfeição, num dia chuvoso, conheceu o amor.

A sinceridade, numa fria tarde de domingo, conheceu a razão.

Eram estes, um casal lindo e formoso, porem cheio de dor.

A razão negava as loucuras que o amor tanto desejava.

O amor por sua vez, agia sempre a favor da razão.

Porem o mesmo omitia a sensação de que nada ele aceitava.

Os quatro decidiram então tornar-se um só, no antigo coração.

A perfeição curava o amor, enquanto a sinceridade aconselhava a razão.

Assim este quarteto manteve-se apaixonado.

Até o dia em que o coração não agüentou tanta paixão

E explodiu sozinho e desconsolado.

Percebe-se hoje que o amor pode jamais andar com a razão.

Pois as maiores loucuras de amor são feitas com perfeição.

E entendemos também, por que a razão se dá tão bem com a sinceridade.

Pois ambos são feitos com loucura e objetividade.

Um objetivo reto. De crer que o amor não passa de um momento.

Pois as maiores loucuras são feitas para conquistar.

E os momentos de conquistas nos tornam cada vez mais apaixonados.

Dinhoo
Enviado por Dinhoo em 28/06/2007
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