As Crônicas de Vahl Hallen
Capítulo 7
Capítulo 7
Enquanto Lisel adormecia, seus pensamentos eram tomados por visões criadas por Victor, parece que ele descobrira o plano dos amigos na câmara, por pura dedução resolveu ir atrás da mais sábia deles.
Em um grande campo estava sua mãe, que a duas décadas havia conhecido um mago, o amor que era proibido não os impediu de entregarem-se um ao outro. A pequena garota acabara por partir com seu pai para Vahl Hallen enquanto sua mãe, bom, nunca mais foi vista.
Victor colocou-a ali para tentar a garota, sabendo que não hesitaria com a possibilidade de correr para os braços da mulher cuja lembrança já é muito vaga, mas enquanto ela caminhava, na realidade estava descalça em direção ao grande lago em frente ao enorme castelo.
-Querida, não esperava vê-la aqui. – Victor sussurrava com a voz de Esther, mãe de Lisel.
-Você é tão linda, por que abandonou o papai? – Lisel colocou-se de joelhos.
-Não o abandonei, mas as terras mágicas onde vocês vivem, não permitem a entrada de nós, humanos.
-Nunca fui capaz de compreender isto direito, não entendo por que os humanos possam ser tão perigosos.
Victor sussurrava cada vez mais alto, para que Lisel aponte a varinha para cima, em direção ao centro do escudo de proteção do reino. Enquanto ela, nem sequer sabe onde está, até que finalmente, consegue acordar.
-Onde estou? – Pergunta-se inquieta. Olhando para todos os lados.
-Você está, onde deve estar querida. – Victor apareceu em sua frente. – Agora complete sua tarefa. – Concluiu.
Antes mesmo que Lisel pudesse mover-se, sua mão estendeu para cima, segurando a varinha mais poderosa de todo o mundo. Victor apenas afastou-se um pouco e proferiu o feitiço que ela repetiu sem poder controlar-se.
-Explo-ien-shil.
Diferente dos feitiços comuns, aquele devastou o céu, criando uma onda de energia que iluminou todo o lugar, Lisel desapareceu no horizonte enquanto Victor ficou à espreita esperando que tudo voltasse ao normal. O som era devastador, como se uma grande tempestade estivesse chegando, enquanto os raios que se formavam apenas demonstravam como o escudo estava despedaçando-se.
Victor tomou das mãos da garota a varinha, antes mesmo que ela caísse inconsciente no chão. Ele tocou seu rosto e segurou sua mão para saber se ela continuava viva, após constatar que sim, desapareceu.
Não demorou muito para que todos começassem a chegar ali, os comerciantes foram os primeiros, juntamente de Greg, o responsável por cuidar das redondezas do reino. Scott e Olivier demoraram a conseguir desvencilhar-se da multidão, Lisel continuava ali, deitada sobre a grama, imóvel.
Um enorme pesar tomou conta de todos, sabendo que agora seu reino estava desprotegido de todo o mundo exterior, medidas emergências foram tomadas, obrigando os magos a permanecerem em suas casas por tempo indeterminado.
Victor estava sobre o castelo observando o corpo de Lisel ser carregado por uma maca flutuante. Em suas mãos a varinha que tornou todo o seu plano possível, agora, restava apenas aguardar o seu mestre chegar. O tirado Mago das Trevas, está a caminho de Vahl Hallen.
Em um grande campo estava sua mãe, que a duas décadas havia conhecido um mago, o amor que era proibido não os impediu de entregarem-se um ao outro. A pequena garota acabara por partir com seu pai para Vahl Hallen enquanto sua mãe, bom, nunca mais foi vista.
Victor colocou-a ali para tentar a garota, sabendo que não hesitaria com a possibilidade de correr para os braços da mulher cuja lembrança já é muito vaga, mas enquanto ela caminhava, na realidade estava descalça em direção ao grande lago em frente ao enorme castelo.
-Querida, não esperava vê-la aqui. – Victor sussurrava com a voz de Esther, mãe de Lisel.
-Você é tão linda, por que abandonou o papai? – Lisel colocou-se de joelhos.
-Não o abandonei, mas as terras mágicas onde vocês vivem, não permitem a entrada de nós, humanos.
-Nunca fui capaz de compreender isto direito, não entendo por que os humanos possam ser tão perigosos.
Victor sussurrava cada vez mais alto, para que Lisel aponte a varinha para cima, em direção ao centro do escudo de proteção do reino. Enquanto ela, nem sequer sabe onde está, até que finalmente, consegue acordar.
-Onde estou? – Pergunta-se inquieta. Olhando para todos os lados.
-Você está, onde deve estar querida. – Victor apareceu em sua frente. – Agora complete sua tarefa. – Concluiu.
Antes mesmo que Lisel pudesse mover-se, sua mão estendeu para cima, segurando a varinha mais poderosa de todo o mundo. Victor apenas afastou-se um pouco e proferiu o feitiço que ela repetiu sem poder controlar-se.
-Explo-ien-shil.
Diferente dos feitiços comuns, aquele devastou o céu, criando uma onda de energia que iluminou todo o lugar, Lisel desapareceu no horizonte enquanto Victor ficou à espreita esperando que tudo voltasse ao normal. O som era devastador, como se uma grande tempestade estivesse chegando, enquanto os raios que se formavam apenas demonstravam como o escudo estava despedaçando-se.
Victor tomou das mãos da garota a varinha, antes mesmo que ela caísse inconsciente no chão. Ele tocou seu rosto e segurou sua mão para saber se ela continuava viva, após constatar que sim, desapareceu.
Não demorou muito para que todos começassem a chegar ali, os comerciantes foram os primeiros, juntamente de Greg, o responsável por cuidar das redondezas do reino. Scott e Olivier demoraram a conseguir desvencilhar-se da multidão, Lisel continuava ali, deitada sobre a grama, imóvel.
Um enorme pesar tomou conta de todos, sabendo que agora seu reino estava desprotegido de todo o mundo exterior, medidas emergências foram tomadas, obrigando os magos a permanecerem em suas casas por tempo indeterminado.
Victor estava sobre o castelo observando o corpo de Lisel ser carregado por uma maca flutuante. Em suas mãos a varinha que tornou todo o seu plano possível, agora, restava apenas aguardar o seu mestre chegar. O tirado Mago das Trevas, está a caminho de Vahl Hallen.