As Crônicas de Vahl Hallen
Capítulo 8
A chegada do Mago das Trevas fez com que todos os reinos formassem uma união, para encontrarem uma forma de se proteger. Enquanto Victor continuava sobre o castelo, pensando no que acabara de fazer. Agora que o escudo protetor havia sido destruído, ninguém mais estava seguro naquele lugar, as fendas escondidas se dissiparam e algo pesava sobre seus ombros.
-Você parece confuso rapaz. – Zerthor, o mago tirano, sussurrava em sua mente.
-Não mestre, perdoe-me, apenas estou de vigia, descobrindo quais são os planos do Rei para tentar nos impedir.
-Você já fez muito garoto, não precisa mais estar ai, venha até mim, vamos formar nosso exército, eles jamais terão poder para nos derrotar.
Victor seguiu o pedido de Zerthor, mas continuava a demonstrar arrependimento em seu pensamento. Primeiro tele transportou-se para sua antiga casa, do alto da colina pôde perceber a aflição no rosto de seus antigos amigos e conhecidos, era como se o feitiço da bruxa estivesse sendo controlado por ele, em um momento de lucidez todos os seus atos o assombravam.
Zerthor era conhecido por sua crueldade, por demonstrar controle sobre os outros magos e assim tramar planos que colocaram o mundo dos magos em perigo no passado, por isso, Theodor foi obrigado a banir seu próprio irmão. Ele agora quer assumir o controle, o reino que proclama como seu.
Em frente ao lago estava Victor, com a varinha que havia tomado de Lisel, esperando seu mestre chegar. Ele reuniu todos os objetos que havia tomado, o livro das bruxas e o par de olhos espíritos.
O sol logo desapareceu e o clima tornou-se frio, ele já estava ali, Zerthor aproximou-se de Victor e fez com que os objetos flutuassem até sua mão esquerda.
-Finalmente ele é meu. – Ele referia-se a varinha que logo transformou em cajado.
-Ofereço estas armas ao senhor, mestre. – Victor se pôs de joelhos.
-Levante-se Victor, tenho muito a agradecê-lo. Mas também não posso ter certeza de sua lealdade, parece que o feitiço da bruxa não está mais fazendo o efeito que deveria.
-Espere. Como assim?
Victor não precisou de nenhuma outra palavra de Zerthor para entender o que ele acabara de revelar, fora ele quem deu a tarefa para que a bruxa aflorasse as trevas em seu espírito. Agora, contudo, ele já havia recuperado o total controle de si próprio.
-Então foi você o responsável de todos os atos que cometi, foi você que me destruiu para que alguém sem coração pudesse usar meu rosto e meu corpo.
-Não se preocupe com isso, você não precisa lamentar-se.
Antes que Victor pudesse demonstrar sua fúria contra Zerthor, ele foi atingido por outro feitiço, desta vez, o próprio Mago das Trevas fora o responsável pelo ocorrido, apontando o cajado na direção do pobre príncipe da terra mágica. Seu corpo esticou-se sobre a areia, não haviam mais movimentos ou pulsação, o garoto que apenas foi usado de peão, agora estava morto.
-Você parece confuso rapaz. – Zerthor, o mago tirano, sussurrava em sua mente.
-Não mestre, perdoe-me, apenas estou de vigia, descobrindo quais são os planos do Rei para tentar nos impedir.
-Você já fez muito garoto, não precisa mais estar ai, venha até mim, vamos formar nosso exército, eles jamais terão poder para nos derrotar.
Victor seguiu o pedido de Zerthor, mas continuava a demonstrar arrependimento em seu pensamento. Primeiro tele transportou-se para sua antiga casa, do alto da colina pôde perceber a aflição no rosto de seus antigos amigos e conhecidos, era como se o feitiço da bruxa estivesse sendo controlado por ele, em um momento de lucidez todos os seus atos o assombravam.
Zerthor era conhecido por sua crueldade, por demonstrar controle sobre os outros magos e assim tramar planos que colocaram o mundo dos magos em perigo no passado, por isso, Theodor foi obrigado a banir seu próprio irmão. Ele agora quer assumir o controle, o reino que proclama como seu.
Em frente ao lago estava Victor, com a varinha que havia tomado de Lisel, esperando seu mestre chegar. Ele reuniu todos os objetos que havia tomado, o livro das bruxas e o par de olhos espíritos.
O sol logo desapareceu e o clima tornou-se frio, ele já estava ali, Zerthor aproximou-se de Victor e fez com que os objetos flutuassem até sua mão esquerda.
-Finalmente ele é meu. – Ele referia-se a varinha que logo transformou em cajado.
-Ofereço estas armas ao senhor, mestre. – Victor se pôs de joelhos.
-Levante-se Victor, tenho muito a agradecê-lo. Mas também não posso ter certeza de sua lealdade, parece que o feitiço da bruxa não está mais fazendo o efeito que deveria.
-Espere. Como assim?
Victor não precisou de nenhuma outra palavra de Zerthor para entender o que ele acabara de revelar, fora ele quem deu a tarefa para que a bruxa aflorasse as trevas em seu espírito. Agora, contudo, ele já havia recuperado o total controle de si próprio.
-Então foi você o responsável de todos os atos que cometi, foi você que me destruiu para que alguém sem coração pudesse usar meu rosto e meu corpo.
-Não se preocupe com isso, você não precisa lamentar-se.
Antes que Victor pudesse demonstrar sua fúria contra Zerthor, ele foi atingido por outro feitiço, desta vez, o próprio Mago das Trevas fora o responsável pelo ocorrido, apontando o cajado na direção do pobre príncipe da terra mágica. Seu corpo esticou-se sobre a areia, não haviam mais movimentos ou pulsação, o garoto que apenas foi usado de peão, agora estava morto.