As Crônicas de Vahl Hallen
Capítulo 17
Capítulo 17
Theodor instruiu Victor antes que partisse em busca da lança, lhe informou onde Liam e seus amigos moravam. Lisel insistiu para acompanhá-lo, mas ambos sabiam dos perigos que poderiam haver.
-Não se subestima demais indo sozinho? – Perguntou Lisel.
-Sei que estarei protegendo você assim.
-E se for você quem precisará de proteção?
-Então eu lembrarei do seu sorriso e terei ainda mais forças para lutar.
-Este não deveria ser um momento triste.
-Não é, confie em mim.
Há um campo enorme nos fundos daquela mansão, em uma pequena cidade na Itália aquele grupo de jovens instalou-se. Eles não eram bem comuns, também tentavam proteger a terra das trevas.
Victor conjurou um feitiço de ocultação, mas não demorou muito para que ativasse um dos alarmes. Bryan apareceu, um mago exilado que pouco lembrara de seu passado.
-Extormento – Conjurou ele.
-Inpossalin – Retrucou Victor o imobilizando por completo.
-O que está fazendo aqui? – Liam apareceu na grande porta dos fundos.
-Precisamos conversar.
-Não tenho assuntos a tratar com um mago sujo como você. Acha mesmo que não fiquei sabendo de todas as atrocidades que cometeste em seu reino? Como podem lhe considerar um príncipe. – Liam expressava seu ódio a cada palavra.
-Você está certo, fiz muitas coisas horríveis, mas a única maneira de salvar minha espécie de Zerthor é levando a lança que você portou contra mim um dia.
-Agora me diga, por que eu o ajudaria nisto? O mundo ficará melhor com menos magos imundos para devastá-lo.
-Na verdade, não vim lhe pedir que ajude, vim para lhe entregar isto. – Victor ajoelhou-se e colocou a varinha verticalmente sobre sua mão direita.
-O que está tramado rapaz? – Liam aproximou-se e a pegou.
-Nada, apenas estou lhe devolvendo ao verdadeiro dono.
-Eu nunca portei uma varinha.
-Não estou falando sobre você. Estou falando dele. – Victor voltou seu olhar para o céu que já começava a brilhar em um tom azul.
-Destino? – Liam jogou a varinha para o alto, que logo desaparecerá.
-O que está havendo? – Perguntou Eduarda, uma garota baixinha e de cabelos cacheados.
-Nada que devesse lhe preocupar. – Respondeu Victor.
-Você, eu sonhei com você. – Ela manteve o olhar firme em Victor.
-Como assim? – Liam virou-se para ela.
A varinha voltou a cair, sobre uma das mãos da garota. Liam afastou-se enquanto ela a empunhava.
-Eduarda! Mate-o! Agora! – Ordenou ele.
-Bem, eu fiz o que pude. – Victor fechou os olhos.
-Inpossalin. – Conjurou ela na direção de Liam. – Você não entende, não é? O que aconteceu com o garoto que um dia já admirei tanto? – Ela se pôs à sua frente.
Victor levantou-se e estendeu a mão na direção da varinha, Eduarda pouco pode fazer até que ela voltasse ao controle dele, ele a agradeceu e conjurou:
-Derlain – A lança apareceu ao lado de Liam que se esforçava ao máximo para tentar alcançá-la. – Eu fico com isto. – Prosseguiu ele a pegando com a mão esquerda.
Sua varinha foi filtrada para dentro da lança que se estendeu ao azul completo, fazendo com que todo o céu voltasse ao normal.
-Quem estava lá em cima? – Perguntou Eduarda.
-Creio que o mesmo que um dia entregou isto a Liam. Talvez hoje, ele arrependa-se.
-Não se subestima demais indo sozinho? – Perguntou Lisel.
-Sei que estarei protegendo você assim.
-E se for você quem precisará de proteção?
-Então eu lembrarei do seu sorriso e terei ainda mais forças para lutar.
-Este não deveria ser um momento triste.
-Não é, confie em mim.
Há um campo enorme nos fundos daquela mansão, em uma pequena cidade na Itália aquele grupo de jovens instalou-se. Eles não eram bem comuns, também tentavam proteger a terra das trevas.
Victor conjurou um feitiço de ocultação, mas não demorou muito para que ativasse um dos alarmes. Bryan apareceu, um mago exilado que pouco lembrara de seu passado.
-Extormento – Conjurou ele.
-Inpossalin – Retrucou Victor o imobilizando por completo.
-O que está fazendo aqui? – Liam apareceu na grande porta dos fundos.
-Precisamos conversar.
-Não tenho assuntos a tratar com um mago sujo como você. Acha mesmo que não fiquei sabendo de todas as atrocidades que cometeste em seu reino? Como podem lhe considerar um príncipe. – Liam expressava seu ódio a cada palavra.
-Você está certo, fiz muitas coisas horríveis, mas a única maneira de salvar minha espécie de Zerthor é levando a lança que você portou contra mim um dia.
-Agora me diga, por que eu o ajudaria nisto? O mundo ficará melhor com menos magos imundos para devastá-lo.
-Na verdade, não vim lhe pedir que ajude, vim para lhe entregar isto. – Victor ajoelhou-se e colocou a varinha verticalmente sobre sua mão direita.
-O que está tramado rapaz? – Liam aproximou-se e a pegou.
-Nada, apenas estou lhe devolvendo ao verdadeiro dono.
-Eu nunca portei uma varinha.
-Não estou falando sobre você. Estou falando dele. – Victor voltou seu olhar para o céu que já começava a brilhar em um tom azul.
-Destino? – Liam jogou a varinha para o alto, que logo desaparecerá.
-O que está havendo? – Perguntou Eduarda, uma garota baixinha e de cabelos cacheados.
-Nada que devesse lhe preocupar. – Respondeu Victor.
-Você, eu sonhei com você. – Ela manteve o olhar firme em Victor.
-Como assim? – Liam virou-se para ela.
A varinha voltou a cair, sobre uma das mãos da garota. Liam afastou-se enquanto ela a empunhava.
-Eduarda! Mate-o! Agora! – Ordenou ele.
-Bem, eu fiz o que pude. – Victor fechou os olhos.
-Inpossalin. – Conjurou ela na direção de Liam. – Você não entende, não é? O que aconteceu com o garoto que um dia já admirei tanto? – Ela se pôs à sua frente.
Victor levantou-se e estendeu a mão na direção da varinha, Eduarda pouco pode fazer até que ela voltasse ao controle dele, ele a agradeceu e conjurou:
-Derlain – A lança apareceu ao lado de Liam que se esforçava ao máximo para tentar alcançá-la. – Eu fico com isto. – Prosseguiu ele a pegando com a mão esquerda.
Sua varinha foi filtrada para dentro da lança que se estendeu ao azul completo, fazendo com que todo o céu voltasse ao normal.
-Quem estava lá em cima? – Perguntou Eduarda.
-Creio que o mesmo que um dia entregou isto a Liam. Talvez hoje, ele arrependa-se.