História de Ana

Há uma estrada ali, onde percorrem meus poros

Que anseiam pelo mistério do meu desejo.

Na loucura do meu cérebro.,

Onde pinto fadas nuas -realidade crua

Onde viajo, entorpecendo-me de nada

Onde viajo no meu mistério infinito, que difere a realidade em que vivo

Incógnito, inoto, mistério proibido

Tenho um exército de nãaaaaaaaaaos.

Tenho uma sociedade patética que me obriga a dizer oque é certo....

Meu certo tá muito errado desse certo...

Meu certo esta compenetrado, no profundo êxtase do meu exército

Onde marcham comigo, faraós, reis, judeus, plebeus, europeus, africanos.

Marcham comigo os heróis pernambucanos e também

Os guerreiros de outroras.

São meus fiéis escudeiros.

Como em um túnel, navego nua..

Nua de objetos insetos...

Nua.........

E sonho no meu momento de ser só..Sonho

Um paraíso distante, inconstante...

que difere as palavras insensatas,que explodem na fogueira de Joana...

Melhor é ser louco, louco varrido de dar dó..doque não fazer nada e passar como um passar e só.

Melhor é ser revolto gravar seu nome no coco, ..

Brotar renascer pra viver....viver de verdade sim., viver com tudo, com todos.., a ferro e a fogo.. e depois rir... rir muito... rir de si mesmo...rir por rir e pronto....

Sem charme caminho assim, pelas ruas e avenidas paradoxos de vielas...onde sempre alguém espreita...

Uma bolsa, um trocado, uma pedra, um suspiro, um conforto mesmo que roubado brutalmente....

Alguém estara sempre a espreita dos anéis.....

Oque levará aquele homem. Oque levará aquele nome...Oque cantara aquela música....

Quem cantará aquela música...aquela lembra?

Aquela que colocaram pra você......

Talvez não se lembre mas existiu.....

Existiu, no sonho virtual da minha memória....

Estava lá..... a música.....as velas .....o perfume.....os incensos...o vinho..

Tudo estava lá., existiu sim na minha memória, no meu pensamento viajante.

Sonhei, desejei, amei. se fui amada não sei...

E isso..foi oque consegui ..., um sonho virtual e mais alguns trocados ....