Só mais uma tragédia romântica

Era uma vez, talvez seria melhor dizer "era uma outra vez", porque a primeira vez já havia acontecido, e esta história é só a continuação de uma primeira vez, que deveria ser sempre contada, mas é sempre omitida, e consequentemente esquecida, mas o fato é que aconteceu e sempre acontece.

Aconteceu que depois do "felizes para sempre" a bela princesa estava num dia de sol escaldante, em mais um verão daquele final de século XIX. Tevê ligada, a filha mais nova assistindo, enquanto as outras quatro se dividiam entre os afazeres da casa. De repente o príncipe aparece, montado em sua esplendorosa bicicleta branca. Ele era belo como um deus negro, seu olhar se perdia no horizonte, lembrara daquele dia duro e difícil que enfrentou,batendo de porta em porta, em busca de emprego.

Outra vez de repente... uma barata, é...Uma nogenta e asclerosa baratinha surge justamente no momento em que os dois se abraçariam por amor e saudades.

A bela princesa, depois de se assustar com a barata nojenta, que o herói prontamente esmagou com seu chinelo encantado, se enrraiva e começa a xingá-lo, as crianças a tudo escutava, ele foge de casa, para os dois aquilo fora o fim. Procuraram um advogado na defenssoria pública, as duas filha maiores ficaram com o pai e as menores com a mãe, pedem o divórcio e nunca mais se veêm.

ANÁLISE:

O herói guerreiro é o pobre desempregado

A heroína romantica a mãe sofredora

O terrível vilão, a barata nojenta.

Moral da hitória: Devemos fugir de nossas baratas.

Claudio Silva
Enviado por Claudio Silva em 23/11/2007
Código do texto: T748546