A Apaixonada

Manhã de sol, o mar estava lindo! Ela pensou, vou a praia, pois estou saindo de férias e preciso me divertir. O que ela não sabia é que naquele verão iria conhecer o amor de sua vida.

Isadora era uma moça simples, de hábito simples. Tinha poucas amigas, e apenas uma superamiga, a Tatiane. As duas estudavam juntas e se davam superbem.Mas aquele seria o último ano delas juntas na escola, pois no ano seguinte iriam para escolas diferentes e a Isadora vai se mudar com sua família.

Então elas resolveram se divertir ao máximo, para depois não ter do que se arrependerem. Isadora sempre muito sonhadora, sempre falava em seu príncipe encantado. Que ele seria alto, loiro, olhos azuis, enfim ela o descrevia em todos os detalhes. O que ela não sabia é que a vida, ou destino lhe reservaria uma supresa, e seu príncipe não seria assim como ela o imaginava.

E lá foram elas para a praia, elas viviam em uma cidade litorânea, encontrar com as outras amigas.

Chegaram e começou a bagunça, estava tudo muito divertido, todas contando suas novidades. Isadora e Tatiane sentaram em suas toalhas e começaram a olhar a água, quando de repente ele surgi caminhando.

Isadora não parou de olhar, que homem lindo, ela pensou.
Tatiane olhou para a amiga e disse gostou dele? É realmente um homem lindo, mas é moreno, não faz seu tipo! Elas riram.

Elas resolvem também dar uma caminhada, elas se despediram das outras e saíram na mesma direção do "deus grego", foi assim que elas o chamaram. Começaram a caminhar, quando apareceu em sua frente uma bolinha rosa com uma garotinha correndo nessa mesma direção, Isadora prontamente pegou a bolinha para devolver a menina, quando tomou aquele susto, logo atrás da menina surgi o pai, que nada mas é do que o "deus grego". Ela deu a bola a menina e por um momento seus olhos se cruzaram, quando ele disse obrigado. Ainda desnorteada, respondeu sem saber o que falara.

Tatiane foi quem a trouxe para a realidade, dizendo que estava na hora de voltarem.

Daquele dia em diante seus dias não foram mais os mesmos. Ela não parava de pensar nele. Nem cheguei a tê-lo e já o perdi.
Anos se passaram, Isadora agora era adulta e estava noiva de Carlos, com quem se relacionava muito bem.

Novamente é verão e ela iria se encontrar com sua grande amiga Tatiane, pois essa estaria na cidade para as festas de final de ano, Tatiane agora morava em outro país com seu marido e um casal de gêmeos.

Era sábado e combinaram de irem para a mesma praia. Mas agora a turma era outra, Tatiane , o marido e o casal de gêmeos, Isadora e Carlos.

Lá estavam elas sentadas em suas toalhas, quando algo aconteceu. Ele sentou ao lado delas. Elas se olharam não é possível, depois de tantos anos. Sim aquele olhar, ela nunca esqueceu, sempre estava vendo-o.

As crianças começaram a brincar por perto e aí começamos a conversar. O "deus grego" tinha um nome, era Miguel. Nesse momento Isadora já não conseguia mais conversar direito, seu príncipe, era de carne e osso se chamava Miguel, ela começou a pensar nos momentos que não tiveram, nas vidas que não viveram, mais agora com uma certeza, ela queria aquele homem com toda força do seu coração.

Chegou o momento de irem embora e eles trocaram telefones, ela sem que ninguem percebesse, aguardou o número dele. Na noite daquele dia, ela ligou para o quarto de hotel que ele estava hospedado.
Ela começou a lembrá-lo de que já o conhecia e que era apaixonada desde daquela época. Ele não compreendia, e ficou bastante admirado e confessou que ainda era casado e que por isso esse amor era impossível. Ela ficou arrasada e desligou o telefone e foi tomar um banho.

O telefone tocou, era o Miguel, dizendo que queria vê-la pessoalmente e ela deu seu endereço. Quando a campainha tocou e ela abre a porta, depara com um buquê de rosas vermelhas e por tras seu "deus grego", lindo, agora com cabelos grisalhos.

Eles se olharam e já sabiam o que queriam, foi a melhor noite de amor de Isadora.

Um mês depois ela descobriu que estava grávida, então acabou o noivado com o Carlos.

Quando o bebê, nasceu ela deu o nome de Gabriel, quando viu o seu olhar, não teve dúvidas, é meu pequeno "deus grego".
Nefertity
Enviado por Nefertity em 24/11/2007
Reeditado em 02/09/2010
Código do texto: T751016
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