PROVA DE MATEMÁTICA 

 

Guilherme chegou em casa, exausto. Aquele dia na escola não tinha sido dos
melhores, pois havia tirado uma nota baixa em matemática, o que para ele
representava uma espécie de fracasso.
Ao passar pela porta da sala, encontrou seus pais assistindo ao telejornal.
Notícias sobre o mundo caótico desfiguravam a alegria e os contos de fadas que as
crianças e mentes com imaginação forte desejariam ter.


Mal disse "oi" aos seus pais e foi direto para o quarto. Largou a mochila na
cômoda, deitou-se na cama e começou a refletir sobre a vida: "O mundo é injusto.
Estudei tanto e tirei uma nota tão ruim que até meus piores colegas se saíram melhor
do que eu! E aquele telejornal horrível! Só tem notícias ruins! E meus pais não param
de assistir aquilo todos os dias! Todos deveriam poder ser felizes. Seria tão bom se eu
pudesse viver em um lugar onde a tristeza não existisse."
Naquele momento, Guilherme lembrou-se de seu talismã e prontamente fez o
pedido:
- Talismã, quero ser verdadeiramente feliz. Leve-me para um mundo onde só
exista felicidade!
Uma chuva de poeira colorida o envolveu. Ao abrir os olhos, contemplou um
lugar maravilhoso, como jamais havia visto.

 

ETERNA FELICIDADE

O lugar era uma magnífica cidade situada em um vale esplêndido, com cachoeiras,
rios, lagos e flores de todas as cores. O Mundo da Eterna Felicidade possuía muitas
peculiaridades. Fantásticos palácios de diversos tamanhos e jardins eram a moradia de
seus habitantes. Além do vale, havia uma floresta, e após a floresta existia uma bela
praia com coqueiros, areia branca e mar cristalino. Ao observar tudo aquilo, Guilherme
sentiu uma imensa alegria, pois percebeu que ali realmente reinava a felicidade. Ele
passeava pelas ruas ladrilhadas com pedras preciosas quando decidiu bater à porta de
um dos palácios, na esperança de conversar com alguém dali. Na rua, ainda passavam
moradores em elegantes carruagens.
Ele bateu à porta de um palácio azulado com um jardim repleto de flores brancas.
Uma moça, vestida com um deslumbrante traje de princesa, abriu a porta e com um
caloroso sorriso disse:
- Olá, como vai? Eu sou um viajante! Acabei de chegar nesta cidade. Venho de um
lugar distante. Posso entrar?
- Mas é claro! Você parece ser uma boa pessoa. Entre.
- Ao adentrar o palácio, Guilherme vislumbrou a residência mais deslumbrante que
já vira. Logo na entrada, havia um grande lustre de pedras preciosas, os sofás eram tão
macios que mal sentiu quando se acomodou neles. A escadaria possuía corrimãos de
prata e levava diretamente à sacada principal, onde uma fonte de água pura oferecia
refresco. Na grande mesa, havia um enorme banquete repleto de frutas e diversas
iguarias.
- Ele sentou-se à mesa com a encantadora moça e iniciaram uma conversa:
- E qual é o seu nome, garoto?
- Meu nome é Guilherme, e o seu?
- Meu nome é Irian. Você me disse que esse é um lugar mais bonito do que você já
viu. Mas, por acaso, existem lugares que não sejam assim? - Ela questionou.
- Mas é claro que existem! Vocês devem ser muito felizes aqui por morarem em um
lugar com tantos palácios lindos e flores coloridas. De onde venho, também existem
lugares bonitos, mas também existem muitos lugares feios lá. – respondeu.
- Sim, somos felizes, mas o que pode existir além da felicidade? Ser feliz aqui é
algo tão normal. Existe algo contrário a isso? E o que é um lugar feio?
O jovem visitante ficou espantado. Ele não imaginava que os habitantes dali não
reconhecessem o valor da maravilhosa vida que tinham e disse:
- O quê? Vocês nunca ouviram falar da tristeza?
- Sim, já ouvi falar da tristeza em lendas, mas nunca vi.
- Que pena! – ele exclamou cabisbaixo.
- Pena por quê?
- Por não reconhecerem o valor da magnífica vida que têm aqui.
- Do jeito que você parece, realmente é importante essa tal de feiura e tristeza.
- Sim, agora aprendi que é.
- Então, se é assim, eu também gostaria muito de conhecer essa tal de feiúra e
tristeza. – ela desejou.
Logo, Guilherme teve uma ideia para realizar o desejo de Irian. Ele pensou em
utilizar seu talismã, mas antes de fazer isso, decidiu consultar a população para ver se
a maioria concordava.
De cima do palanque, o chefe da região reuniu a população na grande praça e
iniciou a votação:
- Aqueles que desejam conhecer a tristeza e a feiura, levantem a mão direita!
Os votos foram unânimes. Todos concordaram, afinal, não existia discordância!

 

TRISTEZA

Em Eterna Felicidade, todos tinham empregos maravilhosos e as frutas e verduras à
venda eram as melhores.
Logo depois da votação, Guilherme foi ao terraço do palácio de Irian e pronunciou
as palavras encantadas:
- Talismã de maior força e grandeza, faça surgir neste lugar a oposição e a tristeza!
De repente, um forte vento surgiu e aos poucos se acalmou. A princípio, não se viu
nenhuma mudança. Ele desceu do terraço e foi à sala para conversar com os pais de
Irian sobre a Eterna Felicidade.
Após a conversa, Irian e Guilherme passeavam pelo jardim do palácio quando
perceberam certas diferenças. Ao olhar para o jardim, ela se assustou e gritou com
grande medo porque viu pela primeira vez em sua vida uma flor murcha. Irian percebeu
que havia muitas flores murchas entre as belas e vibrantes. Ao olhar para o céu, seu
espanto foi ainda maior, pois, ao invés de um céu azul, viu um céu cinzento, carregado
de nuvens escuras.
Naquele momento, as pessoas na rua estavam mal-humoradas, reclamando do
tempo ruim. Irian sentia algo estranho dentro de si, que não sabia explicar, e comentou
com Guilherme:
- Sinto algo estranho dentro de mim, e não sei o que é. Não sinto vontade de sorrir.
- Então, Irian, o que você está sentindo é tristeza, porque você viu as flores
murchas e o céu cinzento. Vamos ver como está a floresta?
- Não sei se quero ver como está lá agora, é muito ruim!
- Sem problemas, Irian, daqui a pouco eu faço a felicidade voltar. – ele assegurou.
- Sim, está bem, mas voltaremos logo. – ela concordou.
Eles chegaram à floresta e se depararam com árvores com folhas totalmente secas,
a maioria já caída no chão. Existiam apenas alguns galhos com folhas verdes. O tempo
ameaçava uma tempestade que logo se iniciou. Os dois aventureiros correram e se
abrigaram em uma pequena caverna perto da praia até que a tempestade passasse.
A chuva passou, eles saíram da caverna e foram ver o mar, que estava turvo e
agitado. Puderam avistar no horizonte dois grandes navios que se aproximavam da
praia. Mal podiam imaginar quem estaria lá. Irian mencionou a Guilherme que uma ilha
próxima costumava ser frequentada por piratas, mas eles nunca tinham entrado em
Eterna Felicidade.
Os dois voltaram para a cidade para desfazer o encanto e trazer a alegria de volta.
No entanto, ao chegarem lá, Guilherme fez uma triste constatação:
- Oh, Irian, acho que temos um problema....
- Que problema? Assim você me assusta!!!! – ela indagou.
- Perdi o talismã!
- Como assim?
- Eu perdi! Deve ter caído na praia! Não está com você?
- Não, não está! E agora? Sem ele, não é possível desfazer o encanto.
- É, sem ele não é possível! Faço a mesma pergunta, e agora?
Os piratas haviam desembarcado pela primeira vez na praia de Eterna Felicidade.
Olharam ao redor, mas não gostaram do lugar, pois tudo estava seco, sem árvores, frio,
sem vida e com céu cinzento. No entanto, antes de levantar âncora, um dos piratas
gritou ao capitão:
- Vejam, lá perto daquela caverna! Há algo brilhando, vamos ver o que é!
Todos os piratas voltaram à praia e se posicionaram na entrada da caverna, tendo
uma surpreendente constatação:
- Deve ser um tipo diferente de pedra preciosa, agora é nossa! – declarou o capitão.
O talismã embarcou com os piratas no navio.
Após caminharem por um tempo, Irian e Guilherme chegaram exaustos à praia.
Procuraram por toda parte, inclusive na entrada da caverna, mas não encontraram
nada, nenhum sinal do talismã. A pobre donzela ficou desesperada, imaginando o quão
terrível seria viver para sempre naquela condição de infelicidade. Ao pensar nisso,
lágrimas de saudade escorreram de seus olhos, lembrando-se do passado, das coisas
belas e dos bons sentimentos em seu mundo.
Um homem com feições aflitas passou por eles, e eles o interrogaram:
- Senhor, o que aconteceu por aqui?
- Os piratas desceram até a praia, mas acho que não gostaram daqui, foram
embora e levaram consigo uma pedra misteriosa que encontraram na entrada da
caverna. Eles estão acampados em uma ilha um pouco além do horizonte.
Ao ouvirem isso, ficaram espantados e caíram de joelhos na areia. Entreolharam-se
sem saber o que dizer um ao outro. Após um momento de pausa, Guilherme arriscou:
- Bom, irei até a ilha onde estão esses piratas e pegarei o talismã de volta.
- Você está falando sério? – ela questionou meio incrédula.
- Sim, estou. - confirmou.

 

OS PIRATAS 

Em Eterna Felicidade, as pessoas já não suportavam mais viver daquele jeito,
apesar de estarem assim por um dia até aquele momento.
Os jovens aventureiros explicaram tudo ao governador da cidade que ficou
desesperado e lamentou:
- As flores já estão todas murchas, o céu completamente cinza, pela primeira vez
tivemos uma tempestade, e a tristeza e o mau-humor reinam no coração das pessoas.
Sem falar nas árvores que estão completamente secas e a água turva.
- Senhor governador, não se preocupe, eu garanto que trarei de volta o talismã e a
felicidade também voltará ao seu mundo - Guilherme garantiu.
- Sim, meu jovem, acredito em você. Acho que é melhor não ir sozinho. Aqueles
piratas são perigosos. Irão com você dois de meus soldados de honra, Bruck e Thick!
Tudo foi preparado para que chegassem à ilha dos piratas. Eles já estavam
entrando no barco quando de repente Irian apareceu gritando:
- Esperem por mim! Irei junto com vocês!
- Nada disso, Irian, é uma tarefa perigosa para uma donzela, você vai ficar aqui! -
Guilherme afirmou.
Bruck e Thick concordaram dizendo:
- É isso mesmo, garotinha. Volte para casa!
- De jeito nenhum! Irei com vocês! Afinal, a ideia de trazer a tristeza pra cá foi minha!
- ela encerrou o caso entrando no barco.
Os quatro seguiram rumo à ilha. O céu estava muito escuro, eles temiam mais uma
tempestade, mas a trajetória até a ilha foi tranquila. Desembarcaram do outro lado para
que os piratas não os vissem. Avistaram o acampamento e os navios ancorados a uma
distância razoável da praia. O mais difícil seria descobrir onde os piratas haviam
colocado o talismã. Por isso, decidiram investigar. Bruck interrogaria alguns piratas
enquanto os outros esperariam ali enquanto maquinariam estratégias.
O pirata interrogado falou horrores sobre Eterna Felicidade, disse que o próprio
capitão disse que em toda a sua vida de pirata nunca esteve em um lugar tão feio, seco,
sem vida e sem ouro quanto aquele lugar cujo nome não correspondia com a realidade:
Eterna Felicidade.
Naquele momento da conversa, outro pirata comentou:
- Realmente não encontramos ouro, mas encontramos uma pedra preciosa rara na
entrada de uma caverna.
- É mesmo? E onde está essa pedra? - perguntou Bruck atônito.
A pedra está com nosso capitão dentro do navio, em sua sala particular. O nosso
capitão é muito bravo, mas não bravo a ponto de jogar alguém no mar para ser comido
pelos jacarés, como fazem muitos capitães por aí.
Bruck ouviu aquilo tudo já pensando em como entrariam no navio e pegariam o
talismã sem que o capitão os visse. A seguinte ideia de Bruck foi apresentada ao grupo:
- Nos vestiremos de piratas!
Todos riram. No começo, acharam a ideia um tanto engraçada e incompatível, mas
logo concordaram. Para conseguirem as roupas do disfarce, Thick subornou um dos
piratas, prometendo-lhe um lugar em Eterna Felicidade e todas as riquezas que a
cidade proporcionaria.
Até mesmo Irian ficou muito bem em seu novo figurino, era masculino, mas até
assim ela ficava linda. O pirata comparsa os guiou no barco até um dos navios
ancorados. Eles subiram, adentrando o navio por uma corda.
Seguiram rumo à sala particular do capitão, dentro dela vasculharam cada canto. Lá
fora, uma terrível chuva começou a cair. Os piratas imediatamente se retiraram do
acampamento e correram para o navio. Logo veio a ordem do capitão:
- Marujos, é hora de levantar âncora! Quando a tempestade começa é hora de ir
embora. Vamos pra bem longe desse lugar frio e sombrio.
Âncoras levantadas, os navios iniciaram a viagem, um deles com piratas a mais.
Eles vasculhavam tudo com gana. Thick vigiava a porta, até que Irian anunciou
gritando:
- Encontrei, encontrei o talismã!
Logo saíram correndo dali. Órion, o pirata subornado, corria ao lado dos intrusos,
afinal, pretendia conseguir em Eterna Felicidade.
O navio já navegava quando eles estavam prontos para sair. Mas foram
surpreendidos pelos capitão e piratas que os cercaram:
- Esperem um pouco aí! Aonde pensam que vão? Abandonar o navio? Mas o que
temos aqui, intrusos? Apenas um de vocês é meu pirata, os outros nunca vi! Vamos,
comecem a se explicarem. – questionou.
Sem pensar duas vezes, um por um dos intrusos e o subornado se jogaram no mar
e nadaram até a praia. Nem sequer usaram o bote que já haviam preparado para a fuga.
A chuva se tornava cada vez mais forte. O capitão foi atrás deles em um bote,
acompanhado de outros piratas. Mas o bote virou, e todos seguiram à nado. Os
intrusos chegaram primeiro na praia.
Mesmo se esforçando ao máximo para escapar dos piratas e do capitão, os jovens
aventureiros acabaram cercados por seus perseguidores.
- Quem são vocês, e por que invadiram o meu navio? E com ordens de quem
pegaram minha pedra preciosa que eu encontrei? – questionou-lhes o capitão.
Todos fizeram silêncio, não sabiam se diziam a verdade ou se omitiam tudo.
Até que Guilherme, com ousadia, iniciou a conversa:
- Capitão, essa pedra é minha, eu a perdi na entrada da caverna.
Bruck olhou espantado para Guilherme, pois não imaginava que o mais novo do
grupo tomaria a frente na conversa. Além do mais, estava morrendo de medo dos
piratas. O novato corajoso prosseguiu suas explicações ao capitão:
- Bem, capitão, eu precisava recuperar meu talismã de qualquer maneira para
desfazer o encanto.
- Oh, sim, é claro! E para invadir meu navio, vocês tiveram a ajuda de meu pirata
Órion, suponho. – arriscou.
- Meu capitão, me perdoe, mas é que eu cansei de ser pirata e eles me prometeram
um lugar em Eterna Felicidade. Por isso eu ajudei-os – justificou-se.
- O quê? Eterna Felicidade? Onde?
- Logo depois dessa ilha, capitão! Lá onde achamos a pedra.
- Você está louco, Órion? Já ouvi falar de Eterna Felicidade, é um lugar maravilhoso,
e não é qualquer um que pode entrar lá. O lugar onde achamos a pedra é um lugar
terrivelmente feio, cinza, sem vida e sem ouro. Aquele não parecia nem um pouco ser
um lugar feliz. – concluiu o capitão.
- Está enganado, capitão! Aquele lugar mesmo é Felicidade Eterna, acontece que
Guilherme fez uma mágica com o talismã e por isso a tristeza e as coisas feias e ruins
chegaram à nossa cidade. – Irian explicou-lhe com voz desanimada.
- E por que alguém desejaria conhecer a tristeza? – o capitão perguntou curioso.
- Oras, para entender e reconhecer a felicidade! - Guilherme afirmou convicto.
- E de onde você veio, menino?
- Capitão, eu venho de um mundo distante desse, mas ao mesmo tempo tão
próximo. Os dois sobrevivem ao grande dilema.
Ao ouvir tudo isso, o capitão ficou pasmo, deu o seu parecer final:
- Menino, você tem muita coragem. Eu poderia levar esse talismã embora comigo e
atirar vocês ao mar para os crocodilos os comerem, mas isso não faz o meu feitio.
Assim sendo, eu lhe devolvo o talismã com uma condição.
- E que condição é essa? – perguntou Thick.
- A condição é que, por favor, não se vistam mais de piratas! Vocês estão horríveis!
Hahahaha! - o capitão saiu dali dando gargalhadas e concluindo:
- Vamos embora daqui, meus piratas, vamos em busca de tesouros em outras
terras distantes e desconhecidas! – os piratas fiéis seguiram o capitão até o navio,
inclusive Órion, que enfim decidiu continuar sendo um pirata, pois percebeu que seria
mais feliz fazendo aquilo que gostava, vivendo ao lado de seu capitão e viajando pelos
mares fora.
Das areias da praia de Eterna Felicidade, os jovens aventureiros viram os navios
partirem além-mar.

 

AS CORES

De volta à cidade com o talismã em mãos, finalmente chegara a hora de restaurar a
felicidade. Naquele momento, a grande tempestade havia passado e uma coluna de luz
solar se abriu no céu. Todos olharam para o céu e sorriram, mas ainda não era o
retorno da felicidade eterna. Era apenas o oposto da tempestade que haviam
experimentado.
No terraço do palácio de Irian, ao lado da jovem donzela, Guilherme proferiu as
palavras mágicas:
- Talismã, agora que conhecemos o verdadeiro oposto, traga de volta a eterna
felicidade!
Uma chuva de partículas coloridas cobriu a cidade em um piscar de olhos, e
naquele mesmo instante, as flores e as plantas recuperaram sua magnífica beleza. O
céu tornou-se azul, e Eterna Felicidade pôde, finalmente, ser feliz para sempre.
Guilherme despediu-se de seus amigos com alegria e, ao chegar em casa após
essa aventura, teve uma outra grande surpresa: seus pais lhe presentearam com um
lindo cachorro de estimação. Ele tinha pelos dourados, era comprido e forte.
Guilherme fez um gesto, e seu novo amigo canino correu para os seus braços.
Surpreso, o menino disse emocionado:
- Você vai se chamar Taine! E a partir de agora, será meu mais novo amigo e
companheiro de grandes jornadas!

Mafra Editions e Jamila Mafra
Enviado por Mafra Editions em 30/10/2023
Código do texto: T7920415
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