Orgia Espacial

A comunicação foi perdida. Não havia nenhuma dúvida sobre isso. Num primeiro momento, a selva parecia um lugar bastante agradável - cheia de pássaros e animais interessantes, e muitas plantas trepadeiras crescendo por toda a parte em busca do Sol.

Agora, quatro dias depois, as plantas estavam úmidas e estranhos sons das entranhas da selva o mantinha acordado durante a noite, morria de medo que um animal o atacasse, levando-o a exaustão física e mental.

Ele estava perdido numa selva inabitada, num planeta alienígena na borda externa de uma galáxia longínqua num universo paralelo e no quinto dia, sons de tambores começaram a entoar do coração da sinistra floresta, levando-o a refletir.

Era impossível, de acordo com o estudo dos astrônomos que enviaram varias sondas de estudo, este era um planeta desprovido de vida inteligente, nem mesmo de inteligência rudimentar.

Ainda a pensar nesta impossibilidade, um dardo atinge sua garganta jogando-o por cima de alguns arbustos.

Ele acordou e encontrou-se sentado numa clareira cercada por cerca de uma dúzia de mulheres jovens e nuas, ele pensou que se tratava de um sonho ou de uma alucinação, então disse ainda atordoado:

“Olá"

As arvores no entorno começaram a farfalhar e adejando, mais jovens fêmeas começaram a rodear num balé tantratico.

“Meu Deus!” - Pensou: "Elas são de uma beleza perfeita."

A mulher mais velha de cabelos esvoaçantes e pretos, olhou-o de cima para baixo e perguntou:

“Você é macho?"

“Você não pode me dizer?" - Ele respondeu, tentando afastar o tremor de sua voz.

"Todos os nossos homens-auxiliares foram mortos há vários anos num acidente bizarro envolvendo um rebanho de tartaruga gigante. Passamos os últimos anos procurando na selva homens-auxiliares para nos ajudar com nossas tarefas.

O astronauta perdido pensou: “Encontrei o Eldorado”, o mundo árabe das 1001 noites e com a libido subindo-lhe, perguntou:

"Então, quando eu começo?"

“Tem Certeza...” – Ela retorquiu acariciando os seios fartos. “Uma vez que diga sim, não poderá mais recuar.”

“Quem que saber de pensar em ir embora?” – Pensou o astronauta, enquanto a beldade acariciava os ralos pelos da genitália. – “Sim tenho certeza, quando eu começo?”. – Foi à resposta.

“Logo". - Ela respondeu com um brilho malicioso no olhar, apalpando seu clitóris.

O astronauta esfregou as mãos de contentamento.

"As crianças estão aqui..." Interrompeu uma ruiva.

"Filhos?" - O astronauta ficou confuso.

“Sim", informou uma loira e prosseguiu:

"Neste mundo existem muitos homens e nós gostamos de transar com eles, na verdade a nossa existência é só essa: Transar buscando as formas, mas prazerosas, mas nessas nossas experiências, acabamos gerando muitos filhos e como estamos ocupadas fazendo sexo, precisamos de homens que cuidem de nossos filhos."

“Mas não era isso que eu tinha em mente.” – Protestou o astronauta.

Elas o cercaram e disseram ao mesmo tempo:

"Não se preocupe, você será castrado e bem alimentado e viverá como um príncipe, desde que se concentre na mudança de fraldas e alimentação da nossa prole, se tentar fugir será estrangulado pelas nossas próprias mãos."

Elas, o olharam intrigadas:

"Por que você está com os olhos cheios de terrores, como se estivesse para desmaiar?"

Conto feito junto com Paul O´Neil

http://amadeupaes.blogspot.com