Derrota

Derrota

Um exército de alados veio em direção a cidade de Colite, com o intuito de destruí-la, pois sabiam que o guardião da cidade se ausentaria por cerca de alguns dias. Maia era uma jovem guerreira, com poder raríssimo: que consistia na fusão de poder druida com transformista, ela era capaz de se transformar em qualquer animal existe, resolveu intervir. Virou uma águia e voou em direção a eles.

A águia ao encontrar com os soldados se transformou em um gorila, derrubando cerca de cinco alados, e tornando a virar pássaro. Ele derrotou com essa estratégia facilmente quarenta dos cinqüenta homens que vieram. Mas quando partia para mais um ataque, cerca de dez rajadas de vento cortantes acertam seu corpo, elas não foram capaz de matá-la, mas a fez cair ao chão com ferimentos em todo o seu corpo. Quem tinha inferido o golpe foi o General Alan, comandante do exército e um guerreiro elementar ar perito em rajadas cortantes. Vendo Maia caída começou a falar, usando mais a sua técnica para torturá-la:

– Pensa que pode vir aqui, derrubar meus homens e sair com vida? – e uma rajava a acertava em cheio agravando ainda mais o seu estado – Pensa que pode salvar a cidade sozinha? Você não pode nem se salvar! – outro golpe – Você é tão fraca que nem sei o porquê tem um poder tão especial? Pena vai sucumbir antes mesmo de saber usá-lo.

Neste momento, Alan prepara o seu famoso Globo Cortante, esse ataque consiste em uma esfera contendo mais de mil rajadas de ar cortantes, e dispara contra Maia. Levantou uma onda de poeira. Isso ele conhecia não foi provocado por ela. Alguém chegara para salvá-la. A mão de terra que protegia Maia e a elevava confirmou a presença de Maturo, o dominador do gigante de pedra.

– Maia por que não me esperou? Eu disse que vinha te ajudar. Olha para o seu estado – virando-se para Alan – Eu não vou te perdoar, pelo que fez a essa menina?

– Ela tem quinze anos. E se resolveu bancar a heroína o problema foi dela – prepara, nesse momento, dois globos cortantes e arremessa em direção a Maturo.

Maturo permanece no mesmo lugar sem sofrer um arranhão.

– Você deveria aprender a observar melhor a sua volta, seus ataques não poderão atingir seu alvo porque ele parou no braço direito do meu gigante.

– Mas o seu gigante estava fazendo um resgate?

– Eu sou um invocador. Nem sempre tem só um gigante.

– O quê? – disse assustado.

Alan tentou voar mais alto para ver o que estava acontecendo, mas não subiu nem um metro e uma mão de pedra quase o acertara, ele percebeu estava rodeado por três gigantes. Escapar de cada golpe já era muito difícil, muito menos esboçar um contra-ataque. Mas Alan conseguiu cinco segundos, que foram suficientes para que ele usasse seus ventos para fazer uma espada, e com ela derrotar os gigantes.

– Pode me chamar do que quiser, mas ninguém supera a minha espada de vento!

– Três gigantes de pedra simples. Nada mal. Mas acabou a brincadeira.

– O que você quer dizer com isso?

Nesse momento, uma mão de cerca de dez metros de raio vem sobre o alado, ele voa rapidamente escapando entre os dedos da mão, mas não foi muito feliz na escolha. Pois um gigante igual ao que ele havia cortado o apanhara, esmagando-o.

Dias depois, Maturo vai a casa de Maia para conversar sobre o ocorrido. Maia estava se sentindo deprimente. Maturo chega vendo Maia cabisbaixa pergunta:

– Sabe qual foi o seu único erro?

– Eu cometi vários erros.

– Não foi apenas um. Desconhecia o adversário. A surpresa foi mais poderosa do que as rajadas de ar que te atingiram. Só vou te falar uma coisa, siga em frente, se aperfeiçoe, e se torne a guerreira que todos sabem que existe dentro de você.

Maia sorri levanta-se e se transforma em um falcão e voa em direção a Escola de Aia, as aulas começaria em alguns dias. Maturo ao sair da casa foi questionado:

– Tem certeza que devemos confiar nela? Ela foi derrotada?

– Besouro, você sabe melhor do que ninguém: a derrota pode ser a chave para sempre sermos vitoriosos.