PRIMEIRO ENCONTRO

Ziiiúuiuiuiâââáááááááá

A voz me diz : o inverno é o começo do florescer . É nítida em minha mente complexa e vacilante . Estou imerso nesta realidade . Um mundo lindo , natureza escultural ; e cinza(s) .

Acabara de sair de uma festa .O asilo estava animado. Nunca achei justo meus pais viverem isolados. Talvez, assim ,estejam felizes. Apesar de passar minha adolescência distante de padrões sociais ,desejo sempre o melhor para as pessoas. Meu senso crítico beirava a paranóia contra hedonismo .

Foram muitas as flertes . Foram muitas as dores de amor . Tentei viver um período dissolutamente. Até que a vi, beata, almiscarada, mulher da minha razão.

Sempre a desejei . A única que desejei.

Ziiiii ... Esta inflexão sensual desperta em mim o intento nunca antes revelado : Fúria.

Meu senso crítico beirou a paranóia contra o hedonismo. Agora faço companhia aos velhos, saudosistas das futilidades juvenis. Jovens retrógrados , ainda amam a lascívia que os destroem...

Mas...! Quando me tornei xiita pela recompensa das houris adiante de mim?

Ziiiúuiuiuiâââáááááááá

AHHhhh ! Tente lembrar! Sim!

Há um vislumbre! Uma sílfide desnuda estendeu a sua mão , me puxou . Reminiscência. Estava dirigindo e algo aconteceu. Aconteceu? Não quero mais saber. A sílfide se parece com aquela mulher . Não pode ser!!!! Estou levitando !!!! Será esta fúria , medo ?!!! É ela.

Marcio de SantAna Maciel
Enviado por Marcio de SantAna Maciel em 09/08/2009
Reeditado em 09/08/2009
Código do texto: T1745096
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