Uma Estranha no Ninho

Uma Estranha no Ninho

Mariana tinha uma relação muito forte e afetiva com o pai.Quando ele morreu sentiu muito e foi a um restaurante tomar uma caipirinha.

Se colocaram algo na bebida não sei,tenho minhas desconfianças.O fato é que chegou em casa carregada, e ficou por breves momentos quase inconsciente.

A mãe, uma mulher muito rígida ao invés de tomar o fato como um pilequinho destes que todos vez em quando tomam por aí, a internou em uma clínica psiquiátrica.Ao acordar,Mariana não acreditava no que via,ficou traumatizada.O psiquiatra que resolveu se responsabilizar pelo caso,sabia que o convênio que a mantinha hospitalizada durava três meses em pagamentos.E,apesar dos apelos de Mariana lá a manteve.A coitada tinha ainda que fingir que o aceitava ,e gostava dele,homem antipático que era para que a liberasse.

Homem frio,mandão que era ,ainda a colocou na ala dos pacientes violentos.

Tres meses depois,esgotado o dinheiro do convênio ele lhe deu a liberdade.O resultado foi que Mariana teve,pelo trauma, de estar entre doentes mentais violentos e em uma situação injusta, teve que fazer uma psicoterapia...

Era ,realmente, uma Estranha no ninho!

O fato é verídico,passou se como as internações do nosso estimado Paulo Coelho,escritor renomado.

Suzana da Cunha Heemann
Enviado por Suzana da Cunha Heemann em 17/11/2010
Reeditado em 03/02/2011
Código do texto: T2620815
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