O ESPÍRITO DO FALECIDO VOLTOU PARA BUSCAR O AMIGO

O relato que farei a seguir, é verdadeiro foi uma experiência pessoal, vivida quando eu tinha apenas nove anos de idade. As imágens horripilantes ainda estão bem fresquinhas em minha mente, lembro-me que fiquei muito assustado e sem entender oque estava acontecendo.

Meu pai, Eugênio eduardo monteiro, era ferreiro por profissão, trabalhava duro, naquele tempo era tudo feito de forma artesanal, os ferros eram aquecidos em um forno que era aquecido a lenha ou carvão, uma bigorna e uma marreta era tudo que tinham para transformar o ferro depois de aquecido no muque como costumavam dizer, dando-lhe o formato desejado, faziam foice, machado, enchadas etc. Mas voltando ao assunto, naquele dia meu pai tinha ido no boteco tomar uma e outras como fazia sempre nos fins de semana, não que fosse um alcoolatra, longe disso, mas dizia que era para refrescar as ideias que quase cozinhava diante de fornos super aquecidos na ferraria. homem responsável meu pai sempre foi não faltava ao trabalho nunca, podia curtir o maior porre, na segunda feira quando eu via já tinha ido trabalhar. Foi num desses fins de semana de folga que o pesadêlo aconteceu, ao vê-lo chegar do bar carregando nos ombros um porco vivo, ficamos muito assustados, logo notamos que meu pai estava bebado, mas como isso era uma rotina, ninguém se importou, só ficamos intrigados com a presença do porco, isso era novidade.

Estavamos em casa, minha mãe que se chamava Deomira, eu e um primo Nivaldo que morava lá em casa. Mamãe, como fez a vida inteira, tinha preparado o almoço que permanecia aquecido sobre a chapa do fogão de lenha, e stava a espera de papai para almoçar.

Como êle chegou descontrolado e dormiu alí mesmo na área da casa,

estavamos nos preparando para almoçar.

Quando o fenomeno sobrenatural teve início, meu pai começou a agir de forma extranha, soltar gargalhadas e proferir palavrões. Como tinha bebido além da conta, achamos engraçado e rimos muito a cada palavras sem nexo ditas por ele.

Enfurecido diante de nosso deboche, investiu contra nós impunhando uma faca, e carregando no cabeça um enorme fecho de laminas de madeira sobre as quais estava deitado até então.

Não era meu pai quem estava alí naquele momento seus olhos saltavam esbugalhados, sua face estava mascarada de forma macabra. Pelo vão de sua boca escorria um líquido verde misturados com vermes vivos se mexendo como nos filmes de terror.

Corremos e fechamos a porta que dava para a rua, mesmo estando fechada com a chave, temiamos por nossas vidas, a porta ameaçava vir abaixo, tamanha a sua força e fúria diabólica.

Um espírito de um amigo de papai, estava naquele corpo e se recusava em sair, dizia ter uma dívida de gratidão com êle, que papai teria dado banho en seu cadáver por ocasião de sua morte.

Apresentou-se dizendo se chamar Vicente e que só iria embora levando meu pai junto com êle.

Um vizinho que se dizia exorcista foi chamado e teve início um longo combate entre o bem e o mal.

Mais tarde ao assistir o filme exorcista, foi que entendí as cenas aque presenciei naquele dia, era um demônio que tinha incoraporado aquele corpo indefeso e queria matá-lo.

Por muito pouco não conseguiu o seu intento, por duas vezes empunhando uma faca tentou tirar-lhe a vida sendo impedido pelo senhor que lhe dava combate.

No dia seguinte conversando com meu pai a respeito do que tinha acontecido na noite anterorior, êle afirmou não se lembrar de nada.

Quando minha mãe mencionou o nome do falecido os pelos do braço de papai ficaram arrepiados e êle caiu pra frente e o transe começou

de forma mais violenta que antes.

Chamado o exorcista, travou-se outra batalha violenta até que houve um acordo, a coisa iria embora se nunca mais fosse pronunciado o nome dele. assim o acordo foi cumprido e meu pai nunca mais teve problema, minha mãe confirmou o fato de meu pai ter lavado o corpo do falecido no dia de sua morte.

OBS. O MEU TEXTO NÃO TEM NADA A VER COM RELIGIÃO OU ESPIRITISMO.

É APENAS UM RELATO.