Desaparecidos

Mateus era um garoto de 18 anos, tinha aparência de uns 15 anos, seus cabelos eram loiros e tinha olhos marrons, pesava aproximadamente 60 quilos e tinha 1,70 de altura. Adorava sua academia, fazia musculação e também natação. Sua mãe, dona Márcia, era uma mulher de caráter, tinha pulso firme, não tolerava impunidades. João era o patriarca da família, que tinha Márcia como sua mulher, Matheus, Jurema, e Gaspar como seus filhos.
No dia de 25 de Agosto de 2013, a vida de Mateus mudaria para sempre. Na saída da academia, ele foi assaltado e perdeu seu celular, já era tarde da noite, por volta das 23:45h. Com isso, não poderia avisar sua mãe sobre sua demora para voltar para casa. No caminho para sua casa ele notou algo estranho, havia lixeiras caídas e postes de luz tombados. Mateus estranhou porque não havia tido nenhuma chuva na noite. Ele não sabia o que estava acontecendo no seu bairro, seu caminhar pela rua ainda guardava várias surpresas.
00:00h Mateus aperta o passo para chegar em casa antes que sua mãe ficasse nervosa, sem celular a surra seria certa por não avisar o atraso. Pelo caminho, notava-se um silêncio fora do normal, pois nessa hora ele sempre escutava os cachorros dos vizinhos latindo, e sem falar que estava caminhando no escuro, na penumbra da rua. Estranhava mais e mais o ambiente, ao chegar na casa de seu colega Douglas, ele decidiu jogar uma pedra na janela do quarto dele para perguntar o que estaria acontecendo ali no seu bairro, mas foi em vão, Douglas não abriu a janela. Mateus vai embora faltando duas quadras para sua casa quando de repente ouve um barulho de pessoas falando, ele correu para ver se tinha alguém na rua, mas o som logo parou. Mateus pisou em uma coisa e notou que era um celular, pegou e tentou ligar para casa, mas a sua chamada ninguém atendia. Olhando o celular, descobre que era de seu irmão Gaspar, pois havias fotos dele no aparelho. Mateus ficou tenso, ficou preocupado e logo pensou que havia acontecido alguma coisa muito grave com seu irmão.
Chegando em seu portão, Mateus notou que ele estava semi-aberto, sua atenção dobrava a cada passo que dava, o silêncio havia se quebrado com um som de uma música, ele pensou que sua casa estava sendo roubada, seu caminhar era cauteloso, ao chegar na porta notou que a casa estava toda aberta, portas e janelas tudo como se ninguém tivesse fechado. Entrou na sala e chamou sua mãe, notou que as coisas estavam em seus lugares, tudo como sua mãe costumava deixar, foi no quarto de Jurema, pois a música vinha do quarto dela, abrindo a porta, notou o quarto arrumado, somente o notebook ligado tocando a certa música que ouvia. Notou que o notebook de Jurema estava conectado na tomada, mas como não tinha luz percebeu que estava na bateria, que por sinal estava com 15% de carga. Mateus foi ao quarto de seu irmão e também não o achou, não havia ninguém na casa. Foi ao seu quarto, pegou sua lanterna, sua faca e seu cantil e colocou na sua mochila e na sala pegou seu outro celular, ligou para todos os seus parentes e conhecidos, mas ninguém atendia a suas chamadas.
Ele então voltou ao quarto de Jurema e concluiu que eles haviam sumido por volta das 21h, o estado da bateria daria uma noção de tempo, pois ela tinha em média uma duração de 3 horas. Mateus decidiu sair da sua casa para procurar por seus familiares, ele estava bastante agitado com a situação em que se encontrava. Andando pela rua de novo decide ir até a casa de seu amigo Douglas para ver se ele estaria em casa, pois na sua última tentativa ele não tinha respondido, chegando lá, Mateus percebeu também que a porta da casa estava aberta, ele entra e chama por seu amigo, sobe as escadas e vai até seu quarto e descobre que não há ninguém na casa. Confuso decide ir até ao vizinho de Douglas e notou a mesma coisa: a porta aberta, ele olhou outra casa e também no mesmo estado parecia que não havia ninguém no bairro.


Continua no próximo capitulo
DiMoraiZ
Enviado por DiMoraiZ em 26/07/2012
Reeditado em 20/08/2020
Código do texto: T3798097
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.