MÊDOS NA ESCURIDÃO.

MÊDOS NA ESCURIDÃO.

Tudo se fazia silêncio. Era noite.

No meio da floresta se escutava gritos assustadores e gargalhadas nefastas, um eco se ouvia a ao longe, era anoitecer. A correnteza do riacho batia nas pedras parecendo trovoadas em noites tempestuosas. O caboré gemia, e toda a mata respondia.

O vento chegava cheio de forças, e uivava contra as matas ressequidas pelo o tempo. A noite era escura, mas teria lua cheia. Os moradores da região se refugiava cêdo, pois temiam lobesomem..... todos fugiam, vaca, cavalo e gente.

Em meio a noite, horrores na escuridão.

Controversías, corujas, e acauãs gritando mata adentro. Os cachorros latiam e as raposas gritavam horrivelmente. Gemia a ema, se escondia o joão-de-barro. As crianças choravam e os idosos rezavam. Todos se recolhiam, e enquanto isso no meio da mata, a mãe da lua soltava seu canto algoreiro, mêdos. A lua ta cheia.

Assombração.

(By Patricia Magalhães).

Patricia de Carvalho
Enviado por Patricia de Carvalho em 30/10/2014
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