Ela. (Terceira Parte)

Com a visão falha, como se houvesse um véu cobrindo seus olhos, Denna tenta se localizar porem percebe que seria inutil ja que nem seu corpo a obedecera mais. Tudo que conseguira perceber era que estava em um ambiente escuro, iluminado por poucas e fracas velas, um cheiro forte e seco mas com um toque de sangue. Quando ela percebe que mais alguém se encontrara no cômodo, se aproximando cada vez mais e a desorientando mais a cada passo que a misteriosa pessoa dava. Quem poderia ser essa pessoa a sua frente, pensava quando aquela risada quebrara o silencio seguida por sorriso maníaco e perverso. O olhar desta misteriosa pessoa lhe trouxe um pavor inigualável quando aquela voz surge novamente e diz “ Lembre-se de seu passado esquecido, procure com cuidado, va aos lugares certos e então achara as respostas para perguntas que nem imagina que possui mas que em breve sua mente estara repleta por elas. Se acha que ja conhece o sofrimento e a dor, não se precipite minha jovem, pois o verdadeiro inferno e algo que ainda desconhece”

Com o olhar fixo sobre Denna causando-lhe uma dolorosa sensaçao de arrepios e medo que faziam com que o sorriso se intensificasse cada vez mais e mais sóbrio se tornara. A misteriosa pessoa se vira e começa a proucuar algo, cantarolando uma melodia desconhecida. Ela solta uma leve e baixa risada, porem extremamente perversa, ao achar algo que refletia uma leve luz. Essa luz lhe trouxe uma sensação de pânico e pavor descomunal.A risada ainda pairava no ar que agora mal se podia respirar direito ja que seus pulmões se enchiam de pavor. Barulhos metálicos começaram a surgir como se estivem criando uma melodia com seus movimentos. Uma das origens dos sons metálicos parecia ser um frasco que quando aberto impregnara o ambiente com o cheiro de sangue e acido trazendo a sensação de que o ar havia se transformado em gás corrosivo fazendo parecer com que seus pulmões estivessem sendo rasgados e corroídos, sua respiração foi diminuindo gradativamente e com isso sua consciência fora sugada para as profundezas de um abismo onde nada poderia se enxergar. Havia somente aquele pavoroso e horripilante silencio que la habitava. Quando surge um clarão.