O CULTO

Os raios do solstício solar batiam na parede cor-de-pêssego. Eram os últimos sinais dum dia igual a qualquer outro. Segunda-feira, dia de culto. Orações e louvores rompendo a rua. Quem por rotina estivesse naquele lugar, naquele dia e horário, veria sempre "os irmãos" saindo da igreja, normalmente conversando sobre o sermão dos pastor, e marcando o próximo encontro. Porém aquele dia havia de ser diferente, e para o espanto dos olhares de um platéia atônita, "Irmão Chico" riscava o ar com sua adaga pontuda ao ermo, deixando apenas um rastro de sangue sobre a calçada empoeirada...

Douglas Eralldo
Enviado por Douglas Eralldo em 16/06/2008
Código do texto: T1037266
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