Domingo, um domingo como outro qualquer, a praia estava cheia de gente.
Ao fundo em direção ao continenete, o sinistro morro e serpenteando o mesmo o teleférico.
250 metros de comprimento, do chão ao alto do morro, uma aventura em frágeis cadeiras de metal, presas a 1 cabo de aço, a 10 metros do chão.
Um enorme motor elétrico, levava e trazia do alto do morro 30 visitantes cada vez.
A rotina, fizera daquelas pessoas, automatos que tinham um objetivo, ganhar dinheiro, parar nunca.
Na entrada, havia então o motor, uma entrada, onde pagavam e o acesso às cadeirinhas para irem ao alto do morro e voltar.
Não havia manutenção preventiva, o que estragava era arrumado posterior a ocorrencia do defeito.
Ás 08:00 horas da manhã, abriu e o movimento desde então era feito de filas intermináveis.
Era como se o diabo estivesse sorteando suas vítimas.
4 horas após a abertura, enfileiravam-se 25 pessoas para subir.
O monitor, um a um foi colocando nas cadeirinhas cada um dos visitantes, para o passeio.
Os rangidos eram ecos do inferno de tão estridentes.
Há dois dias foi liberado o teleférico pela justiça, estivera sob embargo por falta de segurança.
Curiosamente nada foi feito e foi liberado.
Quando todas as cadeirinhas estavam cheias, o grande motor movimentou o cabo de aço para levar todos ao topo.
No 35º metro de deslocamento a partir do chão, os rangidos tornaram-se evidentes a todos, mesmo ao longe.
Ora, um objeto exposto as intenpéries ja se deteriora, mas se for exposto a maresia, se deteriorará bem mais rápido.
Agora , apesar de tudo isso, se não for feita manutenção preventiva, é um caixão sem tampa, com certeza.
De uma só vez todo o sistema veio abaixo, sob gritos de terror, o sangue manchou o morro.
O dificil acesso entre as ferragens, para tirar as vítimas e a natural subida que atrapalhava o resgate.
1 hora depois, o IML registrou 3 mortos e os hospitais, 43 feridos, ja que muitos que estavam em solo também  foram atingidos.
O que poderia ser um domingo de lazer, virou tragédia, pela irresponsabilidade humana.
Na 15ª hora daquele fatídico dia o teleférico foi interditado e hoje a sombra de restos metálicos ainda estão lá para lembrar da tragédia.
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 06/04/2009
Reeditado em 28/07/2010
Código do texto: T1525894
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