O ASSASSINATO DE TIRADENTES


O senhor JOAQUIM JOSÉ DA SILVA XAVIER, nasceu em Pombal,em 1746 distrito entre as vilas de São joão del rei e São José do Rio das Mortes, Minas Gerais.
Foi dentista, tropeiro, minerador, comerciante, militar e ativista politico.
O ativista tiradentes que junto a outros sonharam com a liberdade do Brasil das garras covardes portuguesas, foram denunciados Por Joaquim Silverio dos Reis, um traidor da causa, que mais tarde pela delação recebeu o titulo de Fidalgo da coroa portuguesa.
Pois bem, entre os presos destacaram-se os padres Carlos Correia de Toledo e Melo, José da Silva e Oliveira Rolim e Manuel Rodrigues da Costa, o tenente-coronel Francisco de Paula Freire de Andrade, comandante dos Dragões, os coronéis Domingos de Abreu Vieira e Joaquim Silvério dos Reis (um dos delatores do movimento), os poetas Cláudio Manuel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto e Tomás Antônio Gonzaga, ex-ouvidor.
E assim, numa manhã de sábado, 21 de abril de 1792, Tiradentes percorreu em procissão as ruas do centro da cidade do Rio de Janeiro,  no trajeto entre a cadeia pública e onde fora armado o patíbulo. O governo geral tratou de transformar aquela numa demonstração de força da coroa portuguesa,  fazendo verdadeira encenação. A leitura da sentença estendeu-se por dezoito horas, após a qual houve discursos de aclamação à rainha,  e o cortejo munido de verdadeira fanfarra e composta por toda a tropa local.
Executado e esquartejado, com seu sangue se lavrou a certidão de que estava cumprida a sentença, tendo sido declarados infames a sua memória e os seus descendentes.
Sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, tendo sido rapidamente cooptada e nunca mais localizada; os demais restos mortais foram distribuídos ao longo do Caminho Novo: Santana de Cebolas (atual Inconfidência, distrito de Paraíba do Sul), Varginha do Lourenço, Barbacena e Queluz (antiga Carijós, atual Conselheiro Lafaiete),  lugares onde fizera seus discursos revolucionários. Arrasaram a casa em que morava, jogando-se sal ao terreno para que nada lá germinasse.
As leis eram duras no tempo do império, e as covardias também, de um lado o império com sua força e de outro a covardia da falta de solidariedade e união em prol da liberdade.
Por isso em um dia qualquer de um ano qualquer do século 19, a famigerada familia real com toda a sua trupe de palhaços e colaboradores voltou para o lugar de onde nunca deveria ter saído.
Deus os protegeu da mesma sorte de tiradentes, mas a história com certeza já a muito tempo, mantém suas memórias nos esgotos da Rio De janeiro imperial.
Foram sem dúvidas, apesar das leis vingentes, assassinos, que impunes deixaram esta terra, portanto apagados devem ser os seus vestígios entre nós, e ignorados todos da sua descendencia.

 texto extraido em partes do site http://pt.wikipedia.org/wiki/Tiradentes
Malgaxe
Enviado por Malgaxe em 14/04/2009
Reeditado em 21/04/2014
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