A Lenda da Menina Emparedada

Tudo aconteceu em um bairro, onde havia uma casa que metia bastante medo em todos, porque nela morava uma menina. Está menina parecia que tinha o demônio dentro dela, pois vivia gritando, brigando e xingando e chamando toda hora pelo diabo.

Esta menina se chamava Juliana e morava com a sua mãe Maria que vivia sofrendo por causa desses ataques de raiva da filha. Apesar da mãe dá muitos conselhos a menina não mudava de comportamento, continuava a xingar, brigar e gritar chamando pelo demônio. Até que um dia ele entrou dentro dela transformando-a. A mãe quando chegou quase não a reconheceu, pois ela estava transformada parecia com uma raiva demoníaca e estava com uma faca na mão.

A mãe quando viu ela achou muito estranho e perguntou:

- O que você vai faz com essa faca? Larga isso agora, anda senão você pode se machucar.

- Não vou largar – respondeu Juliana com uma voz bastante apavorante que metia medo na pessoa mais corajosa. Nisso ela veio em direção a Maria com a faca apontada em tom de ameaça, quando se aproximou a mãe foi mais rápido e pegou a faca das mãos dela e saiu correndo para o quarto e escondeu-a embaixo da cama.

Enquanto isso, a menina correu para a cozinha para apanhar outra faca. Chegando na cozinha a primeira coisa que ela viu foi uma garrafa, com pressa ela agarrou a garrafa e saiu correndo para o quarto, para pegar Maria.

Ao chegar no quarto a menina indemoniada partiu com tudo para cima da mãe e deu – lhe uma garrafada acertando em cheio a cabeça de Maria que caiu morta no chão. Não satisfeita Juliana subiu em cima do corpo da mãe e começou a furá-la toda até não sair mais nenhuma gota de sangue do cadáver.

Após matar a mãe Juliana ficou pensando em como se livra do corpo, não dormiu à noite, e no dia seguinte, ela pegou a mãe e enterrou no quintal. Não deu para ninguém ver porque a casa tinha um muro muito alto.

Juliana achou que ninguém iria descobrir, porém sua mãe era uma pessoa muito pontual, nunca faltava no serviço e nesse dia quando ela não apareceu todos ficaram preocupados e, por isso um dos amigos, Guilherme, foi a casa dela para saber o que tinha acontecido.

Quando chegou na casa bateu na porta e Juliana foi atender.

- Onde esta sua mãe? O que aconteceu com ela que não foi trabalhar hoje? – perguntou Guilherme.

Sem saber o que respondeu a menina ficou calada, mas depois falou:

- Minha mãe viajou.

E bateu a porta na cara do amigo da mãe.

Guilherme não acreditou, porque a sua amiga era muito responsável, não iria viajar sem avisar no serviço e também o comportamento da menina era muito estranho. Ela estava nervosa e falava esquisito, por isso ele resolveu investigar o que tinha acontecido de verdade.

Começou a investigação na casa de uma vizinha que lhe falou que não sabia o que tinha acontecido, mas ouviu barulhos e gritos vindo do quarto de Maria, no dia anterior. Ela também falou do comportamento da menina e de como todos naquela rua tinham medo dela.

Guilherme muito curioso resolveu entrar na casa para vê se achava alguma pista que pudesse levar a Maria. Ele então arrumou uma escada e subiu pelo muro, entrou na casa e foi procurar o quarto da amiga. Quanto passou pela cozinha viu Juliana conversando, ele tentou verificar com quem ela estava conversando, mas não viu ninguém, de repente ele sentiu uns arrepios e começou a ficar com medo, mas seguiu em frente a procura do quarto da amiga até que o encontrou, quando ia entrando a porta vez um barulho e Juliana saiu correndo para ver o estava acontecendo, Guilherme, na pressa, correu e escondeu-se embaixo da cama.

Quando a menina entrou no quarto para verificou o barulho, Guilherme ficou morrendo de medo, mas continuou embaixo da cama, assim que a menina foi embora, ele foi sair e bateu com a cabeça na faca, que Maria havia escondido, e esta caiu no chão. Quando Guilherme foi pegá-la viu os pedaços de cacos de vidro da garrafa que Juliana havia matado a mãe, alguns estavam sujos de sangue.

Ele então começou a desconfiar que a menina havia assassinado Maria e também a imagina como, nisso Juliana entra no quarto e os dois levam o maior susto, em seguida ela pergunta:

- O que você está fazendo aqui?

E Guilherme responde:

- Eu não acredito Juliana que você matou a Maria.

Juliana não falou nada.

- Eu vou a policia – falou o amigo da mãe.

Ao ouvir isso a menina se transformou e falou com uma voz grossa que deixou Guilherme todo arrepiado de medo:

- Você não vai abrir a boca.

- E quem vai me impedir?

- Eu.

Juliana ao falar isso agarrou Guilherme e começou a lutar com ele. O homem como era mais forte jogou ela num canto e disse:

- Oh! Garota burra você não tem força para mim

- Mas o meu senhor tem – falou Juliana.

- É quem é o seu senhor?

- É o diabo. Rsrsrsrs

Falando isso a menina agarrou Guilherme e tentou enforcá-lo, mas ele se livrou dela jogou-a na parede e tentou sair correndo, mas ela foi mais rápida e pegou a faca que estava no chão e passou a da golpes no homem. Este por sua vez gritava, desesperadamente, todo esse barulho chamou a atenção dos vizinhos que saíram em socorro do Guilherme com paus, facas e revólveres. Ao ver aquele monte de gente entrando em sua casa para agredi-la, Juliana saiu correndo e pegou um táxi que ia passando.

Depois de algum tempo dentro do carro a menina tentou puxar conversar com o motorista perguntando para aonde estavam indo, ele disse que ia levá-la para a casa dele na praia. Ela ficou assustada já que não o conhecia, mas como não tinha mesmo para onde ir acabou se conformando.

Quando chegou na casa a Juliana quis encompridar a conversar querendo saber que lugar era aquele, de quem era a casa, quando o motorista respondeu a essas perguntas, ele falou com uma voz grossa que metia medo em qualquer pessoa, até mesmo na menina que ficou apavorada, principalmente, porque ele a convidou para entrar e foi logo agarrando no braço dela e puxando para dentro da casa.

Juliana tentou se soltar, mas ele foi mais rápido e jogou ela nas costas e levou para dentro, a menina gritava e chorava sem para perguntando o que ele iria fazer com ela. O motorista respondeu:

- Adivinha?

Falando assim, ele pegou uma garrafa em cima da mesa e apontou para ela. Sabendo o que ia acontecer a menina chorou mais ainda e implorava para ele não matá-la. Mas o homem sem piedade quebrou a garrafa e deu vários golpes na Juliana, matando-a sem dor nem piedade. Não satisfeito ele ainda cortou Juliana em pedacinhos e apregou os pedaços na parede, depois passou cimento.

Quanto a Guilherme, depois de se recuperar dos ferimentos, ele voltou na casa e encontrou o corpo de Maria enterrado no quintal, já a Juliana só se sabe que ela foi embora com o taxista, mas as pessoas mais velhas do lugar afirmam que ele era o próprio demônio que veio buscá-la, segundo eles depois que a as crianças fazem bastante maldade e chama o nome dele, ele vem buscá-las para emparedá-las. Daí a lenda da menina emparedada.

Mestra do Terror
Enviado por Mestra do Terror em 07/06/2006
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