A História do palhaço assassino

Diz a lenda que uma van parava na frente da escola e um palhaço descia e começava a fazer brincadeiras com as crianças que por lá passavam, e ofereciam doces e brinquedos até que a criança sem poder resistir entrava na van e nunca mais era vista.

Mais tarde a policia instigada com aqueles desaparecimentos resolveu colocar policiais disfarçados na frente das principais escolas da cidade, até perceberem uma van estranha parada na frente de uma dessas escolas, e um palhaço desceu da van e puxou um garoto para dentro, e aquilo chamou a atenção dos policiais que seguiram a van até um galpão abandonado que ficava no final da cidade, e lá haviam muitas caixas com roupas de crianças sujas de sangue, aquilo estava ficando cada vez mais macabro para o policial Bandeira e sua companheira a policial Chaves.

Eles entraram por um corredor escuro e descobriram muitas salas com freezers, resolveram abrir e viram muitos órgãos resfriados, aquilo estava realmente mais assustador do que imaginavam.

Gritos sufocados começaram a ser ouvidos e os policiais chegaram correndo até lá e abriram a porta e o palhaço tinha um bisturi na mão enquanto o garoto estava amarado em uma mesa e uma mulher segurava uma enorme agulha.

__Soltem o que estão segurando, e coloquem a mão pra cima seus psicopatas desgraçados; disse a policial Chaves, enquanto os dois criminosos não sabiam como reagir e logo chegou o reforço, mas tudo parecia estar em ordem, até o palhaço retirar um estilete do bolso e atingir o policial Bandeira.

O palhaço pulou pela janela e correu pelo meio do mato numa fuga desesperada enquanto seis policiais corriam atrás dele, mas logo eles chegaram na beirada de um rio que tinha as águas escuras, o palhaço pensou em como poderia fugir mas foi baleado nas costas e quando tentou reagir foi baleado mais dez vezes e caiu no rio e seu corpo foi levado pela correnteza e nunca mais foi visto.

Ele e sua cúmplice roubavam crianças e vendiam seus órgãos para o mercado negro, e assim ganhavam muito dinheiro.

O garoto já tinha começado a ser cortado, mas não tinha ferimentos graves e foi atendido rapidamente pela emergência.

Mas maiores foram os ferimentos causados em sua mente que guardou aqueles momentos de horror por muito tempo.

Mesmo tomando remédios fortes Luis cresceu e tornou-se um homem comum, e certa noite resolveu ir jantar com sua esposa na casa de alguns amigos e deixou seus dois filhos com a vizinha Dona Dita.

Tudo estava bem até ele ouvir uma noticia na televisão que dizia que o policial Bandeira que havia virado delegado a pouco tempo havia sido assassinado em sua casa com sua esposa e o assassino havia retirado seus órgãos para fora e pintado no rosto das vitimas uma cara de palhaço.

__Deve ser uma coincidência Luis! Disse sua esposa.

__Melhor ligar pro celular das crianças; replicou Luis.

Depois de dois toques Julinha a filha mais velha atendeu e Luis perguntou se estava tudo bem com eles e a garotinha respondeu que sim, pois um palhaço havia entrado na casa de Dona Dita e estava pintando o rosto dela naquele momento.

__Corre pro quarto e leve seu irmão, se tranque lá e não saia por nada! Disse Luis apavorado;

FIM

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Ricko Bellini
Enviado por Ricko Bellini em 24/03/2010
Reeditado em 27/03/2010
Código do texto: T2156265