Dama de Copas: Uma noite de Luxuria

Mesmo tentando ao máximo, influenciar Damien a voltar para minha casa não tive sucesso, deveria estar muito fraca.

Fiquei mais um tempo deitada mais precisava me alimentar, então senti que havia uma criatura por perto, me parecia que estava aproveitando pra fazer um ultimo lanche em sua noite de caçada. Como estava bem próximo a casa comecei a influencia-lo a se aproximar da casa, foi fácil, deveria ser um renascido muito novo.

Ele entrou, e atrai ele até meus aposentos, quando ele chegou pude sentir que sua satisfação foi grande, imaginando que atacaria uma jovem indefesa que estava dormindo. Quando ele se aproximou da cama para me atacar, me levantei e revidei seu ataque com um único movimento dos braços, pude fraturar sua coluna vertebral e em seguida ataquei sua jugular, logo seu sangue estava escorrendo por meus lábios e por minha garganta, mas não consegui me alimentar pois seu sangue tinha um gosto horrível, e me deixou enjoada, ao que tudo indicava aquele garoto havia sido de alguma gangue antes de renascer. Me levantei, terminei de quebrar sua coluna e separei sua cabeça do tronco, logo em seguida arrastei o corpo até o porão da casa e incinerei seu corpo, sem deixar vestígio algum daquela criatura.

Ainda com aquele sangue contaminado a percorrer meu corpo, fui me deitar novamente, afinal não tinha sido uma ideia muito boa atrair aquele garoto para me alimentar dele. Me deitei, mas não consegui relaxar, sentia as emoções do garoto ainda a me incomodar e descobri que ele estava atrás de Damien, era um enviado por Sammael. Fiquei preocupada, se Sammael estava mesmo decidido a encontrar Damien ele seria uma presa fácil em um lugar aberto. Mas mesmo um pouco alimentada não conseguia influenciar Damien o sufuciente para ele voltar antes do amanhecer. Conseguia senti-lo com mais intensidade, talvez isso se desse pelo fato de que além de ter provado seu sangue ele também ter se alimentado do meu sangue, isso nos deixou com uma ligação mais forte.

Consegui relaxar um pouco mais e adormecer, sentindo que Damien estava relativamente a salvo agora que o sol já estava nascendo. Tive um sono intranquilo, muitas emoções diferentes entrelaçadas, as de Damien, as do garoto que havia matado, as das criaturas que Damien havia matado. Mas mesmo assim descansei um pouco, acordei com a noite já caindo sobre a cidade, podia ouvir os sons típicos do fim do dia, as pessoas retornando aos seus lares, outras aproveitando para ficar com os amigos, e todas desconhecendo uma guerra de poder que acontecia ao redor delas.

Pouco tempo depois senti que Damien estava decidindo-se qual seria seu próximo passo, aproveitei que estava um pouco mais forte e tentei influencia-lo a voltar para casa, desta vez funcionou, pude ver que ele vagava pela cidade, mas estava mais próximo da casa, me levantei fui até o banheiro que havia em meus aposentos me deixei ficar algum tempo na banheira, sentindo a agua morna a acariciar meu corpo, sai da banheira, me arrumei e voltei a me deitar.

Nesse instante senti e pude ouvir Damien entrando pela porta, apenas meus aposentos estavam iluminados, percebi que Damien se aproximava lentamente, tentando ser o mais silencioso possível Damien aproximou-se da porta e entrou vagarosamente em meus aposentos, ele parou um instante perto da cama e ficou imóvel, então abri os olhos e o recepcionei.

- Damien, que bom que você voltou...

- Esperava por mim?

Não respondi de imediato, fui me ajeitando na cama com movimentos vagarosos e sem desviar os olhos dos seus olhos, assim que me sentei na cama estiquei os braços em sua direção como um convite:

- Queria reencontrar você...

- Assim como queria me reencontrar.

Como não me respondesse nada, fechei os olhos e fui sentindo que pouco a pouco Damien relaxava e parecia aliviado por nada ter me acontecido em sua ausência. Senti ele se aproximando da cama a cada a passo dele as velas iam se ascendendo, formando uma trilha conduzindo-o para mais perto da cama, ele sentou-se na cama e senti seus dedos a percorrer meu rosto, parecia que por onde seus dedos passavam ficava uma trilha de chamas em minha pele, e aquele aroma delicioso do sangue dele impregnando em meus sentidos, peguei a mão dele e a beijei, passei lentamente meus dentes em sua pele e senti que a fome retornava de forma intensa, assim como também sentia que a fome dele crescia. Sorrindo diante de seu olhar, de admiração a percorrer meu corpo lhe perguntei:

- Por que está me olhando assim?

- Assim como?

Aproximei-me dele e pude sentir como ele estava ancioso, senti que sua respiração estava irregular, senti também que o aroma dos sais que usara no banho estavam fazendo seus sentidos ficarem apurados. Ele foi deslizando suas mãos sobre minhas pernas, vagarosamente como que estudando as minhas reações, logo nossos lábios estavam unidos, em um beijo cada vez mais insinuante, fui deixando que minhas emoções aflorassem demonstrando toda a paixão que estava sentindo, e a cada toque sentia que ele também estava cada vez mais envolvido no clima de paixão que se formava ao nosso redor. Nossos corpos começaram a se unir cada vez mais com as emoções cada vez mais afloradas. Ele abriu o zíper do meu vestido, enquanto roçava os lábios em minha pele, beijando em seguida meus seios e em seguida continuou formando uma trilha de beijos até meu abdomem, ia me despindo conforme seus lábios avançavam sobre meu corpo e me deixando cada vez mais absorta na nossa paixão. as mãos entrelaçadas,como se formassem uma aliança, sussurrava em seu ouvido, coisas imcompreensíveis até para mim mesma, apenas sentia que nosso desejo estava cada vez maior e que rapidamente se aproximava do clímax de nossa paixão. Durante todo o tempo, permanecemos entrelaçados um no outro, em cada movimento, e cada ritimo de nossos corpos, me movimentava sobre ele em um ritmo cada vez mais insinuante, e acariciava ele aranhava sua pele. Podia me ver refletida naqueles olhos, e sorrindo curvei-me sobre ele e abocanhei sua jugular e senti seu sangue doce escorrendo por minha língua e em minha garganta, saciando minha sede e minha fome e ficava cada vez mais excitada, com aquele clima de desejos e luxuria. Permanecemos envoltos em todo aquele clima de mistério e prazer, durante horas, ele também sorveu meu sangue, sentido um grande prazer, adormecemos um nos braços do outro, exaustos e saciados, de toda e qualquer fome que existia em nós.

Acordei ainda em seus braços, mas Damien ainda dormia, levantei-me e fui preparar um chá para poder recuperar-me. Voltei ao quarto e fiquei, observando ele dormir, pensando em tudo o que estava ocorrendo, como tinha comprovado Damien estava preparado para enfrentar tanto Sammael, quanto Christine, mas eu sabia que Christine não se deixaria apanhar tão facilmente assim, ela tinha muitos que poderia enviar para caçar e matar Damien antes de enfrenta-lo em uma luta pessoalmente.

Estava absorta nesses pensamentos quando senti ele bem próximo a mim me perguntando:

- Por que esse olhar de preocupação...

- Parecia estar em transe.

- Nada, apenas pensamentos...

- Irá atrás de Christine hoje?

- Não, ainda não...

- Preciso descobrir onde está Draven...

Segurei em sua mão, e olhando em seus olhos murmurei:

- A resposta está em seu coração...

Ele me envolveu em um seus braços, pensativo e também apreensivo. Beijou-me e voltou aos meus aposentos, saindo de lá já pronto para sair, voltando para perto de mim eu lhe disse:

- Não exite diante de Sammael...

- Talvez seja a única forma de derrotar aquela criatura.

Voltei para a cama, bebericando o chá, sutilmente, influenciei Damien a confiar em si mesmo, para poder ter mais confiança em sua propria missão.

Ele saiu e eu também fui me arrumar.

Estava na hora de ir visitar uma velha conhecida, fazia anos que não via Christine, mais estava na hora ir mostrar que não mais me esconderia...

Dani Moranguinho
Enviado por Dani Moranguinho em 12/10/2011
Reeditado em 21/10/2011
Código do texto: T3272475
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.