Uma Noite Estranha

O úivo da matilha havia, neste momento, viciado o ar quente daquela noite estrelada. A paisagem na qual nos remetemos é bucólica. O escritor, Jaime, sentado em sua poltrona com um 'lap-top' em mãos, inicia seu talvez último conto. A varanda trazia ventos oscilantes, ora quente ora mais quente ainda.

Cada som da natureza, Jaime ia em seu aparato eletrônico e começava uma longa escrita.

Ao ver de qualquer ser, aquela noite era uma noite comum, nada além de uma escuridão e uma Lua ofuscante naquele céu brasileiro.

Jaime respira fundo e começa outro parágrafo. Sem pressa, para e vai para o interior da cabana. Apanha um pedaço de pão duro e gasto e come.

Ao retornar, seu 'lap-top' havia sumido. Desesperado, procura por todos os cantos e arredores da cabana. Nada. Entretanto, algo chama a atenção de Jaime.

Um presuasivo bilhete caído no chão. Eram codinomes nos mais requintados enigmas que podiam imaginar. Jaime, escritor graduado, não tinha nem o que falar sobre o ato estranho.

O barulho do campo e da matilha tinha parado por completo. A noite começa a esfriar repentinamente. A Lua desaparece e a porta da cabana se fecha com tamanha verocidade.

Em meio aos arbustos do jardim de sua cabine, Jaime aponta uma luz branca saindo de uma aparente cova no solo.

Ele vai se aproximando cada vez mais. Sem contar em seus suor. À medida em que Jaime vai se aproximando daquele efeito bizarro porém curioso, um odor vai exalando. Pêssegos. Dava para sentir o alto relevo do macio veludo que envolvia aqueles pêssegos silvestres em meio a folhagem.

Era um rosto. Espinhudo. Verde. Asqueroso. Diz alguns dizeres perversos e puxa Jaime para dentro da escuridão. Em um ímpeto de segundo, uma voz estridente e alarmante ecoa das profundezas. - Socorram-me! 21 12 12

<.ENIGMÁTICO.>

Nathus
Enviado por Nathus em 21/11/2011
Reeditado em 21/11/2011
Código do texto: T3348965
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