O Tesouro de Gregory Drake - Capítulo Dois

Connery foi até o bar mais próximo, o Marujo Maroto, que também era uma estalagem.

- Olá, senhor Connery - disse o estalajadeiro. - O de sempre, eu presumo?

- Não, Paul - disse Connery. - Dessa vez eu quero um vinho. Decidi procurar pelo tesouro de Drake.

O falatório do bar cessou de uma hora pra outra. Todos olharam para Connery, que se virou para os beberrões.

- E estou procurando uma tripulação - disse Edgard. - Alguém se habilita?

Três dias se passaram e Edgard estava pronto para a partida. Havia conseguido uma tripulação de dezesseis homens. Era o bastante. Nela, estavam o Dr. Friedrich Keks, um renomado cientista estadudinense; a Dra. Margareth Polterpreeve, médica britânica; o mercenário Joe "Cachorro-Louco", que morava na mesma vila costeira de Connery; o experiente lobo-do-mar Nicholas Aleksander Edward, de Tortuga; o cozinheiro Oldmort; e o timoneiro Charlie Chelser, também de Tortuga. Os dez restantes eram beberrões mercenários que iriam trabalhar no barco. A primeira coisa a fazer era dividir a tripulação. Edgard, o comandante, a autoridade-mor do navio, parou no meio do convés e disse:

- Bom dia. Partiremos rumo a uma ilha misteriosa, que segundo relatos, está na costa sul da África. Mas antes, tenho de dizer quem deve mandar, e quem deve obedecer aqui no navio. Eu sou a autoridade maior. Sou o comandante. O imediato será meu amigo Nicholas. O contramestre, líder dos grumetes, ou marinheiros, será Joe "Cachorro-Louco". Os médicos estarão para cuidar de todos, e não serão nomeados. O timoneiro, é claro, será Charlie. O resto serão os grumetes, que devem obedecer às autoridades do navio, e a primeira ordem é içar velas e levantar âncora! Partiremos agora!

Drume Draan
Enviado por Drume Draan em 05/01/2007
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