O Tesouro de Gregory Drake - Capítulo Três

Uma semana de viagem já se completava, o Dínamo do Mar, o navio de Edgard, não havia parado de navegar. Foi quando um navio foi visto pelo marujo que observava do alto do mastro.

- NAVIO À VISTA! - gritou o marujo.

Edgard pegou sua luneta e observou o navio. Era seu amigo Lars que se aproximava!

Depois de alguns minutos, o El Lars, navio de Lars estava encostado no Dínamo do Mar, de Connery.

- Ora, meu caro amigo! - disse Lars, que cumprimentou Connery com um abraço apertado.

- Como tem andado? - indagou Edgard.

- Muito bem - disse Lars. - Estou indo para a França. Acabo de voltar de Tortuga. As notícias estão quentes lá.

- É sobre a morte de Drake? - indagou Connery.

- Claro que não - disse Lars. - Drake morreu há quase dois anos!

- Sim, é claro - disse Connery. - Desculpe-me pelo lapso. Eu fiquei essa época toda estudando sobre Gregory e seu tesouro. Estou indo para lá agora. Encontrar o Tesouro de Drake.

O rosto moreno de Lars ficou pálido. Não havia mais sorriso em sua boca.

- Não, Edgard - disse Lars. - Não faça isso! Não se intrometa nessa história!

- Intrometer? - indagou Connery. - Ora, por favor! Eu não acredito nessa baboseira de maldição!

- Pra que você quer esse tesouro, Edgard! Você não está morrendo de fome! - exclamou Lars. - É besteira, é ganância!

- EU IREI, LARS! - gritou Edgard. - Por que tem tanto medo de Drake?

- Você sabe da história do lenço ensangüentado? - indagou Lars.

- Sim - respondeu Connery.

- Foram alguns amigo meus que o encontraram - disse Lars. - Passavam por Madagascar e acharam o lenço. Estavam indo para Bombain, mas mudaram o curso para a ilha de Drake, que fica na costa da África do Sul.

- Sim, eu sei - disse Edgard.

- Eles ouviram estranhos ruídos na ilha e vieram embora - disse Lars. - Disseram que era assustador.

- Eu não temo Gregory Drake - disse Edgard.

- Eu digo isso porque não quero que você seja morto pela maldição - disse Lars.

- NÃO HÁ MALDIÇÃO, LARS! - gritou Connery.

- Está bem, Edgard - disse Lars. - Fiz o possível. Não diga que não avisei.

Lars voltou para seu navio e partiu, rumo à França.

Drume Draan
Enviado por Drume Draan em 07/01/2007
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