A solitaria Harriet
Tudo continuava igual, as velhas paredes desbotadas, teias de aranha aqui e acola. Harriet olhava tudo com um olhar vazio e pertubador. Harriet tinha trinta e cinco anos, antes o que fora uma beleza espetacular agora era um beleza murcha. Rugas circundavam os enormes olhos azuis. Harriet dedicara-se ao marido por quinze longos anos e um dia pegou o marido com a empregada, aturdida pegou o revolver e ia atirar quando o marido entrou em luta corporal. Harriet só lembrou-se do siléncio e do enterro, depois a solidão. Harriet sentou-se no sofá e com olhar perdido comtemplou a casa. Lá fora um casal colocava uma placa de Vende-se no casarão.
-Que pena não a pobre Harriet além de traida foi morta por aquele covarde. Esta casa me dá calafrios.
Lá fora o casal partiu, deixando para tras Harriet e sua mansão.