A maldição da antiga vila

Numa simplória vila tudo passava tranquilamente, como sempre havera sido nos ultimos anos, uma familia chega em uma casa onde haviam morado os fundadores da vila, alguns boatos diziam que era assombrada, mas diante a beleza da casa, não havia como imaginar que a casa era possessa por algum espirito. A familia era composta tradicionalmente, pelo pai, a mãe, e seu casal de filhos, o menino mais novo dois anos que a menina, e tudo parecia correr muito bem.

Passou-se a primeira semana e tudo estava em ordem a escadaria coberta por um belo tapete de vermelho dava um ar classico e ao mesmo tempo requintado as escadas de madeira que sobressaiam em cor pelas paredes brancas com apenas alguns portra-retratos dos antigos moradores. A garota curiosamente sempre que passava pelas escadas para ir ao seu quarto estranhamente parava para observar o criador da vila, um senhor aparentemente normal, mas um pouco sombrio ela achava, e quando choveu pela primeira vez parecia que o quadro se mechia e ouvia-se passos no longo corredor, mas garota achou que era apenas mais uma surpresa de sua imaginação que era um tanto quanto fertil.

Pasou-se mais um tmepo uma longa seca cobria o lugar, a rotina de escola era um tanto quanto cansativa no calor intenso que ali fazia, mas era nessesário percorrer smepre o mesmo longo caminho debaixo do sol, um dia ela enquanto caminhava atarde voltando da escola emabixo do sol escaldante viu em meio ao vapor que subia da estrada um humen parado no canto da estrada vestindo roupas antigas e de inverno, o longo paletó negro que lhe cobria o corpo era um tanto quanto icoveniente diante aquele calor, a garota parou olhou para o homen que lhe parecia familiar e perguntou se ele tinha sede, ele disse que tinha, mas não poderia beber nada, ela perguntou por que e ele apenas tirou do ar uma borboleta que voava pondo a na mão da garota aprentemente morta, e disse que era apenas por aquilo que ele não poderia beber nada, a garota ficou um pouco assustada, mas perguntou se ele não gostaria de tirar o longo casaco que lhe cobria o corpo, pois estava muito quente, o homen retrucou novamente dizendo que não podia, a garota dessa vez apenas decidiu não questiona-lo, e começou a perguntar sobre o homen que muitas vezes apenas respondia que não poderia dizer sobre, até que ela perguntou por quele estava ali sentado naquele calor, ele a dise simplesmenet que tava a esperar, ela perguntou pelo que ele tava esperando, e ele apenas disse: "Pelo dia que eu apenas possa descançar em paz". E uma lagrima de tom avermelhado caiu dos olhos do homen que parecia chorar, e seu casaco foi desfiando como se fosse feito de teia de aranha e a pele foi se desfazendo putrefamente pouco a pouco até sobrar uma caveira velha que logo virou pó e do pó virou uma borboleta que pousou no braço da criança que estava gélida e paralizada, deixando-lhe uma marca avermelhada em seu braço e logo voando para longe.

Passaram-se então 5 anos desde o fatidico acontecimento a garota pouco depois daquele dia viu sua familia morrer num estranho acidente e sobre os corpos que misteriosamente pareciam estar cortados viu uma borboleta , entre as chamas e as labaredas parecia que podia ver o rosto do homen se decompondo novamente, ela viu-se novamente gélida e correu para longe da casa que estava em chamas, até se ver novamente na estrada onde vira o homen pela primeira vez, ficada ali em frente e ajoelhou emfrente ao lugar onde o homen estava sentado, e começou a questionar porque ele havera feito aquilo, o homen apareceu novamente em frente a garota e apenas disse "Porque agora você sabe como eu sofri antes ver todo este vilarejo contra min só porque eu era completamente diferente, porque eu tinha ideias como eu sei que você tem, mas a sociedade não aceita, você me questionou demais, fez perguntas nas quais nunca deveria ter feito, e já que fez, sinta pelo menos agora o mesmo gosto que eu senti e agora irá intender a todas perguntas que a ti não respondi! agora intenda como é ver o que é mais importante queimar no fogo, no mesmo fogo que no inferno arde! e ver as lagrimas como eu vejo nos teus olhos eu vi nos meus olhos escorrer! e o suor misturar-se com o sangue das pessoas que mais se ama, virar pó, carvão e depois ver todos se revoltarem contra você, e dizerem que tudo foste culpa tua! sendo que você sabe que não foi... Agora entenda porque eu estava aqui sentado no meu leito, onde eu morri sosinho queimado, no maldito inverno, coberto pelo casaco, e com meu coração sangrando, furado, e na minha cabeça todos estes demonios que aqui vivem nesta vila rindo de escárnio de min, só porque eu tinha ideiais na cabeça, de fazer este vilarejo crescer, só porque queria ser eu! agora vê isso, fui morto pelas proprias pessoas que quis ajudar, agora os descendentes dos mesmos lhe culparão e você entenderá tudo o que passei..." O Homen falava e seu olhar mesclado de raiva e tristeza cobria a cena lugubremente, a garota olhou com um olhar de medo e piedade, e simplesmente tentou o abraçar, mas atravessou o corpo do homen, que a olhou e disse: _ entenda garota, eu já morri! e tu também morrerás. Essas foram as ultimas palavras que ouviu do homen, que como da ultima vez foi embora. E nunca mais ela o viu.

Como o homen havera dito ela foi acusada de matar sua propria familia, mas foi inocentada pela justiça das regiões proximas, e assim que pode saiu do vilarejo abandonando a casa, que mais uma vez diziam ser amaldiçoada, ela que antes não acreditava, agora confirmava o que de fato era verdade. Mas o tempo não para e o mundo gira, ela se viu novamente na vila, mas agora como empresária que queria comprar a casa dos moradores para fazer uma barragem de um rio que havia proximo a cidade, estava tudo combinado, até que os moradores mas antigos, se revoltaram, e disseram em alto e bom som "Foi por este mesmo motivo que aquele desgraçado de Joseph foras morto! ele queria inundar dizendo que assim esa vila cresceria, mas como poderia crescer submersa pelo rio? não sairemos daqui, aqui plantamos nossas maldições e nossos temores, aqui é onde morreremos!" A mulher se viu assustada pois o que o homen lhe dicera a muito tempo atrás parecia estar se tornando verdade. ela rapidamente pensou se poderia acontecer mesmo o que ele previu, masl ogo pensou rapidamente em que os tempos mudaram, isso não iria acontecer, pensou ela. Mas a população da vila estava cada vez mais revoltada e ela não sabia como se controlar, um grupo de rebeldes contra a barragem estavam decidos a por um ponto final, o grupo era liderado pelo segundo fundador da vila, e seus descendentes, junto com jovens que pareciam estar possuidos por um senso de patriotismo cego em seus corpos que lhes faziam ir contra irracionalmente e ao mesmo tempo admirantemente, com uma garra nunca vista antes.

Ela chamou o lider do grupo para conversar, tentaram entrar em um acordo, mas ele continuou dizendo que não iria ceder o lugar da vila, e ela continuou indagando sobre as vantagens que lhes traria a barargem, mas ela não a quis ouvir mais, bruscamente bateu a mão sobre a mesa e saiu. Na noite deste mesmo dia ela estava no quarto do unico hotel da cidade, tomando seu banho quando uma pedra foi atirada em sua janela e ela pegou e leu "Saia hoje antes da meia noite ou aqui será seu tumulo." o papel estava escrito em sangue, ela tremeu, e pensou em ir embora... mas depois de arrumar as malas pensou, não eles não teriam coragem, pois seriam condenados, mas ela não sabia que a policia local não tinha intervenção sobre aquela vila, ela continuou no quarto quando deu o badalar da meia noite, esperou...e nada aconteceu, ela suava frio e as horas aiam passando até que pregou no sono pela ultima vez.

Assim que amanheceu, persebeu não estar mais no quarto do hotel, estava amarada e acorrentada em uma fria mesa de marmore, dois homens lhe despiam lentamente como se quizecem a possuir, eles cheiravam a carne em decomposição e sua saliva que lhe escorriam misturava a uns risos de escarnio, ela gritou e gritou, até que o lider da revolta apareceu e sua frente

_ grite! grite mais! isto deixa a carne com gosto melhor...

Ele soltou uma risada sarcastica e desceu as frias escadas parecidas com a de um frigorifico, segurando uma faca em sua mão e rapidamente indo aonde estava a marca em forma de borboleta, ele apertou-a pelo braço e sussurou umas palavra num tom frio e quase inaldivel, encravando-lhe a faca na pele arrancando dela a marca. logo seguiu com os dois homens que ela novamente persebeu que pareciam possuidos, e como o ultimo ver dela, viu...duas sombras negras cobrindo os corpos como demonios que possuiam os que ali estavam como animais sedentos de sangue e persebeu que aqueles que estavam prestes a lhe torturar eram seu pai e seu irmão, seus olhos se encheram de lagrimas e seu coração bateu desesperado e eles começavam a lhe torturar friamente agindo como bestas putrefes. Lhe mordiam o corpo e a alma com palavras e sussurros de todos os temores, espremiam lhe a carne, e salivavam em sua pele,arranhavam com as unhas rigidas como garras suas viceras, e entre a sangria e o maldizeres, ela se viu sendo deteriorada pelo pai e o irmão mortos, e como o ultimo gritar ela sentiu o sangue fervente caindo sobre seu corpo, logo ela faleceu.

Dias depois foi-se feito um enterro a caixão fechado dizendo que ela pagou pelo preço e não aguentou as proprias mentiras e se matou, foi uma serimonia fria e cruel, todos por tras riam e temiam por ela, e logo depois que ela foi enterrada novamente Joseph o criador da vila que a almaldiçoou sentou subre a lapide dela, apenas como uma caveira mal vestida e disse friamente: _ Você ainda não sabe nem a metade do que ainda está por vir... E riu de escárnio.

Enquanto o lider da rebelião e fundador da vila, no sub solo da casa onde ela morava, escreve numa folha de papel o nome da Jovem, Annie Shenovic, como mais uma que pagou por mecher com o direito sagrado de viver na vila dos sangues amaldiçoados. e uma estranha sombra abraçava o homen por trás dizendo friamente _ "muito bem meu filho, mas o sangue destes da vila ainda está longe de ser puro como o meu, mas alimente o sangue do oni que corre em suas veias com o sangue imundo dos humanos que te cercam, espere que o festival ainda está por vir" E logo depois só ouve um riso sombrio e funebre como se vieste das prórpias grutas infernais, cortando o silencio morbido da vila.

R Duccini
Enviado por R Duccini em 06/02/2007
Reeditado em 06/02/2007
Código do texto: T370993
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