Irmão contra irmão

Vou narrar minha história, sabem já fui um jovem cheio de ganancia, não amava ninguém a não ser eu mesmo. Cresci numa fazenda, meu pai me criou com mão de ferro, tinha um unico irmão José ou Zé, meu irmão e meu inimigo.

* * *

Zé era o filho adorado de meu pai, minha mãe era fragil e nunca me defendeu das constantes surras que levava no lombo. O amor nunca existiu em meu coração, a ganancia e a sede de poder me levavam a decadencia. Zé era o filho predileto, afinal era o filho primogenito. Eu invejava meu irmão.

* * *

Fiquei sabendo que uma velha de uma fazenda vizinha, fazia um ritual e me daria tudo o que eu desejava. Cheguei a fazenda e vi a velha, meu Deus a velha era horrivel. A face era carcomida por alguma infecção ou bichos, um olho cego e mão encardilhadas. A velha me olhou avida. Contei das humilhações do meu velho e da inveja do meu irmão. A velha me pediu duzentos contos para me ajudar. Deixei o dinheiro com a promessa de trazer meu irmão para o ritual.

* * *

A meia noite droguei meu irmão e o levei a fazenda da velha. Uma fogueira alta queimava no breu da noite, algo em mim quiz retroceder. Um arrepio subiu minha coluna. A veia pediu que eu pussese meu irmão no centro de um circulo. A velha entoou um cantigo antigo. Dois olhos vermelhos banharam os olhos da veia. Uma faca brilho com o fogo, aproximando-se do meu irmão ela cortou seu pescoço e voraz grudou na garganta de meu irmão. Era uma vampira? Não, ela era uma satanista e canibal, a dentadas ela comia partes do meu irmão. Horrorizado fugi daquelas bandas, soube que jamais acharam meu irmão. Meu pai adoeceu vindo a morrer.

* * * *

Aquela cena me seguiu em cada passo da minha vida, a velha me seguia e eu fugia. Hoje estou cansado, olho pela janela e vejo a velha me acenar. Abro a porta e a deixo entrar, a ultima coisa que vejo é a velha me devorar, finalmente entrego minha alma as trevas.

Alesandra Cristina
Enviado por Alesandra Cristina em 19/07/2012
Código do texto: T3787283