O assassinato de uma humana

O assassinato de uma humana.

- Nischa!!

- Sam!!! Esconda-se.

- mas e você?!

-não preocupe se comigo sou humana, eles não me matariam.

Mas nischa estava errada e foi naquela rua onde as pedras irregulares pareciam não saber o seu lugar que nischa perdeu sua vida. Seu sangue vermelho enchia as depressões das pedras cinza, o céu da mesma cor das pedras ressaltava o tom vermelho. Sam escondido atrás de um empilhado de caixas vazias que cercavam 4 tonéis de lixo fétido, restos de comida. Olhou incrédulo para o corpo de nischa no chão sangrando, ele não viu o que a matara, mas sabia o que foi.

Os três guardas de uniforme branco olhavam para o corpo no chão. Um deles o mais baixo de cabelos branco, nariz reto e estreito, ainda apontava a arma para o lugar onde antes Nischa estava de pé, uma Colt, pistola 45, a mesma arma que ela dera para Sam antes de mandá-lo esconder-se.

Sam olhava atônito para tudo o que acontecia, parecia como um filme, um sonho, não podia ser real, não podia estar acontecendo. Os três guardas se aproximaram de Nischa, e o mais alto de cabelos negros olhos verdes, extremamente magro, chamado Valdo, olhou para o baixinho que havia disparado. Com reprovação falou:

- LINO ! olha o que você fez! Seu idiota! ela era humana! E agora?

O terceiro guarda era uma mulher de olhos e cabelos negros soltos á altura dos ombros. Tinha o rosto limpo e sua pele era impecável, um pouco acima do peso. Seu nome era Kimberlim, ela olhou para a mulher morta de cabelos igualmente negros e do mesmo comprimento que os seus, seguiu o trilho de sangue e viu que as lacunas das pedras o levariam até as suas botas brancas. Ela esperou até o último minuto e então retirou o pé do caminho do sangue, que como o sangue de um boi abatido ele continuava a escoar pelas lacunas que convenientemente o conduziram até uma boca de lobo. Kimberlim disse:

- será que ela era humana mesmo? Existem muitos com sangue vermelho.

-vamos ver. - disse Valdo e começou a revista-la. Do bolso de sua calça negra ele tirou um cartão azul, olhou para a sua equipe e disse:

- agora não faz diferença se ela era uma de nós ou não, o que importa é que ela era membro da federação.

Lino ajoelhou-se e começou a bater com as mãos na cabeça falando:

- não... Não... Essa não. Não pode ser! ESTAMOS MORTOS!

- não. Não estamos. – falou valdo com tanta convicção que fez Lino parar e fita-lo, então ele abriu um largo sorriso de canto e continuou a falar fitando Lino:

- Você está morto.

Lino desesperou-se ainda mais, já kimberlim não acreditou no que ouviu e revidou:

- sempre soube que você não prestava, mas não sabia que chegava a esse ponto.

- só quero cuidar do que é meu. Todo mundo é assim Kim, até você.

- sei que não sou santa, mas também não sou tão podre, não abandono um amigo.

- AMIGO! Desde quando Lino virou seu amigo? Era você que sempre me disse que um dia ele acabaria cometendo um erro que mataria a todos.

- sim, no começo, mas os anos passaram e aprendi a conhecer Lino e sei que ele não é bom guarda da colônia, mas sei que é um amigo fiel.

- BOM GUARDA! Hora vamos, ele é um desastre, o seu QI deve ser menor que 40.

Agora Sam percebera que aquilo era real, confuso acabou esbarrando em uma das caixas. O som chamou a atenção dos guardas que imediatamente pararam de discutir, empunharam suas pistolas e em formação de ataque andavam até o amontoado de lixo.

Sam temendo por sua vida saiu correndo. Assim que os guardas o virem dispararam. Mas para sorte de Sam, a policia local só investia em treinamento com alvos parados não em movimento.

Logo sairá a continuação.

valmi
Enviado por valmi em 19/02/2007
Código do texto: T386309