Morte

Seu julgamento prestes a ocorrer

Não há nenhum lugar tão seguro para ir,

Em breve sua existência irá morrer

No seu cadáver deixará de então existir

Vou mergulhá-lo nesta dor

Brincando com seu intenso sofrimento,

Sufocando-o com o rancor

Arrastando-te para o poço de lamento!

Renovarei essa tua tristeza

Dentro das feridas deste teu cadáver,

Jamais a paz terá como certeza

Quando eu usurpar esta alma mater.

Darei-te um mundo imperfeito

Deteriorando o teu espírito enegrecido

A deterioração surtirá um efeito

Que a desgraça lhe fará ficar estarrecido

Marche para a porta do mal,

Teus pés pisando esse solo consagrado

Dentro do caixão seu final,

É dentro do sepulcro estar sepultado!

Sou a navalha em corte,

Um anjo abençoado com a corrupção

Por isso me chamo morte

Dando-lhe a inesperada abominação

opoetakurita
Enviado por opoetakurita em 09/12/2012
Código do texto: T4027976
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