O ATIRADOR DA UNIVERSIDADE

Robert entrou pela porta da frente da sala de aula e começou a atirar. Os que estavam na sala começaram a gritar e fugir desesperados. Alguns foram pra cima de Robert que sacou uma submetralhadora e os matou a todos. Apos terem caído, deu um tiro na cabeça de cada um. Alguns ainda estavam vivos e imploravam para não serem mortos. Mas Robert não tinha como saber se estavam limpos.

Ouviu outros fugindo e foi para o laboratório de biologia. No caminho passou pelas salas das turmas do 1o, 2o, 3o e 4o período e executou a chacina novamente. Não poupou nenhum dos alunos e professores. Novamente deu um tiro na cabeça de cada um a fim de ter certeza que não havia infestação. Ao se aproximar para executar o último deles teve uma surpresa, o olhos modificados e um guincho assustador. Mais um tiro na cabeça. Teve certeza que havia ido ao lugar certo.

Quando estava indo pelo corredor para o laboratório de biologia recarregou as armas rapidamente. E foi quando estava quase entrando no laboratório que sentiu atingido na perna e nas costas por algo. Se virou e viu um dos seguranças da universidade. Não pensou duas vezes, disparou no segurança que caiu morto em seguida. Era ótimo atirador veterano da guerra do golfo. Não errava naquela distancia.

Sua perna direita foi atingida por um dos disparos e um dos pulmões havia sido atingido pelo outro tiro. Sentia o sangue na garganta e um pouco de cansaço mas prosseguiu. Perguntou pelo professor da aula de laboratório e uma mulher se aproximou. Apontou a arma para ela ao que a mulher avançou para ele correndo pelas paredes como uma criatura diabólica e emitindo um guincho que não era humano.

Mesmo ferido e com a agilidade inesperada da professora, Robert conseguiu acertar. Primeiro no estomago dela que perdeu o equilíbrio e caiu no chão tendo convulsões violentas e depois duas vezes na cabeça ao que a professora expirou longamente e depois morreu. Os alunos olhavam a tudo aterrorizados, não somente pela execução sumária da professora mas pelo que haviam acabado de vê-la fazer, movendo-se com extrema agilidade e rapidez e emitindo sons que não eram humanos.

Olhou para os outros alunos, que choravam e ouviu a sirene da polícia chegando. Não tinha muito tempo. Sabia que ainda haviam dois deles ali mas não sabia quem eram. Jonas seu amigo havia lhe dado algumas poucas informações sobre como poderiam ser identificados. Não se alimentavam, não se cansavam e eram sempre os melhores alunos, pois tinham capacidade intelectual muito superior a dos humanos. Jonas também havia lhe dado o nome de um importante pesquisador e professor da universidade, o prof. Kimball.

Mas aquela era uma das melhores universidades do pais e berço de grandes cientistas e pesquisadores. Não tinha como saber isso fácil e não havia tempo. Logo a SWAT e os policiais estariam ali. Precisava acabar tudo rápido, no máximo em 5 ou 8 minutos. Jonas havia lhe avisado para treinar para isso e foi o que Robert tinha feito nas ultimas semanas.

Então Robert prosseguiu executando um a um. Acreditava fortemente na possibilidade de já terem sido infectados por eles e portanto todos ali já não eram mais humanos e deviam ser sacrificados.

Se aproximou de uma garota que chorava e ao notar Robert bem perto lhe olhou nos olhos e falou que não queria morrer ao que Robert respondeu dizendo que sabia, que sabia e puxou o gatinho, efetuando dois disparos, sempre na cabeça.

Jonas havia lhe falado que destruindo o sistema nervoso central, o cérebro, se garantia que não contaminariam mais ninguém. Eles viviam no cérebro dos humanos.

Foi executando os outros alunos que se exprimiam contra a parede. Alguns tentaram correr mas foram abatidos. Sentia falta de ar, o sangue enchia seus pulmões lentamente e lhe tirava as forças. Mas pensou nas filhas. Perguntou a um dos rapazes onde estava o pessoal do ultimo ano, a turma do Prof. Kimball, ao que o aluno informou que ficavam no terceiro andar e que a escada ficava no fim do corredor. Pediu desculpas ao rapaz e puxou o gatinho. Não podia deixar a coisa se espalhar.

Saiu do laboratório e recarregou as armas pela ultima vez. Pela janela, notou a movimentação do lado de fora. Os policiais se posicionando. A SWAT ainda não havia chegado. Pensou ter ganho mais alguns minutos.

Subiu as escadas com dificuldade. Alguns alunos tentaram desesperados descer pelas escadas para fugir e ele os executou com tiros na cabeça. Morreram ser emitir sons estranhos e sem guinchos. Estavam limpos. Robert encheu os ollhos com lagrimas. Eles estavam limpos meu Deus, estavam limpos.

Robert seguiu pelo corredor cambaleando. Encontrou a sala de anatomia aberta e os alunos escondidos. Calculou que haviam 8 pessoas ali. O dr. Kimball estava sentado na poltrona e pediu calma. Robert olhou para o professor com curiosidade e apreensão. Um dos alunos tentou aproveitar para fugir e Robert o acertou na cabeça ao que o aluno caiu morto no corredor.

Perguntou ao Prof. Kimball onde estavam os outros dois. Ao que o prof. Kimball lhe perguntou sobre quem ele estava falando. Robert sentiu o sangue na garganta e respondeu que iria matar a todos. O Prof. Kimball pediu calma e se levantou ao que Robert disparou atingindo o prof. no joelho ao que o velho caiu sentado.

Robert se sentiu cansado e caiu sentado próximo à porta e num angulo que podia acertar qualquer um na sala enquanto ainda podia olhar o corredor.

Robert entendeu que o Prof. Kimball queria ganhar tempo e esperar ele desmaiar com a perda de sangue ou morrer. Então Robert executou mais um dos alunos e disse que iria continuar até que Kimball respondesse a sua pergunta.

Kimball entao respondeu que eles estavam aqui há muitos anos, mas no inicio eram poucos, apenas observadores, enviados para observar, coletar dados e relatar aos outros que chegaram depois da década de 50. Começaram a chegar em grande número nos últimos anos, com o efeito estufa e as mudanças climáticas. Disse que eram muitos e que o que Robert estava fazendo ali apenas iria atrasa-los alguns anos mas que no fim eles venceriam. Kimball acrescentou que toda aquela matança não faria diferença.

Robert então sacou a arma e executou uma bela jovem estudante, loura, linda e que estava em silencio ao que ao ser atingida emitiu um guincho assustador e caiu em convulsões ao que Robert efetuou um segundo disparo na cabela o que deu um fim à vida daquela que outrora fora uma bela jovem estudante. Robert então olhou para Kimball e respondeu dizendo que para esta fez toda a diferença a minha vinda.

Kimball então explicou que eles estavam em toda a parte. Principalmente nas grandes universidades, aprendendo, estudando junto com os humanos e se preparando para alcançar as melhores posições em todas as áreas de atividade humana, nas ciências, nas artes, nos negócios, etc. Sempre foi assim, acrescentou Kimball, dizendo que eles não estão fazendo uma colonização de forma violenta, é feita pacíficamente e sem que as pessoas percebam ou sejam atingidas.

Robert respondeu dizendo que sua família havia sido atingida. Mulher e filhas foram transformadas naquelas coisas e transformaram nossos vizinhos e amigos. Kimball disse que isso fazia parte da colonização mas não era de todo ruim.

Um dos alunos então perguntou ao prof. Kimball o que significava tudo aqui. Kimball respondeu que em breve ele iria compreender e que estaria junto com seus irmãos, que seriam um só. Ao que Robert disparou na cabeça do rapaz que emitiu um guincho agudo e caiu morto. Os outros jovens começaram a chorar e viram que o sangue do jovem era de uma cor diferente e que ele sangrava uma substancia verde misturada com sangue vermelho.

Kimball acrescentou que nem todos sabiam que estavam infectados. A transição não era rápida e demorava dias, um tempo necessário para uma transformação suave, tranquila e indolor rumo a um novo estágio de evolução humana.

Robert tossiu sangue e respondeu que não tinha nada de humano. Que viu aquelas coisas queimarem uma casas com uma família inteira com crianças pequenas dentro. Kimball então olhou para Robert com desprezo e disse que era necessário eliminar todas as pessoas que representassem alguma ameaça. Era algo natural em uma colonização e acrescentou que os americanos haviam feito isso com os indios.

Roberto ouviu o telefone da sala de anatomia tocar. Pediu a um dos alunos que trouxesse para ele. Atendeu e falou com o negociador que perguntou quem ele era e o que ele queria. Robert sabia que tinha que ganhar tempo mas que não poderia deixar ninguém sair vivo dali pois todos podiam estar infectados.

Robert então respondeu ao negociador e disse seu nome e que desejava ter uma audiencia com o governador e falar com ele pessoalmente. Que queria fazer reinvidicações e que queria a imprensa ali e também queria um helicoptero e que queria que trouxessem seu pai para conversar com ele. O negociador pediu para ele soltar um dos reféns como prova de boa fé mas Robert disse que soltaria somente apos falar com o governador. O negociador entao pediu um tempo para ver o que podia fazer.

Robert então disse a Kimball que mataria todos se ele nao dissesse quem era o outro infectado ao que Kimball respondeu que ele estava mais proximo do que Robert podia imaginar.

Robert então pensou em todo os acontecimentos dos ultimos dias que o tinham levado até ali.

CONTINUA

Cronista das Trevas
Enviado por Cronista das Trevas em 14/01/2013
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