Visita sobrenatural

Era a primeira vez que Carla ficava sozinha em casa, e ela pensou que iria aproveitar para fazer tudo o que quisesse, mas ela não imaginava os momentos de horror que passaria.

Seus colegas já haviam ido embora depois de assistirem a dois filmes de terror e sujarem vários copos e espalhado pipoca pela sala.

Carla foi até o banheiro onde sentiu algo estranho, parecia uma brisa que batia em sua nuca, ela logo tremeu e arrepiou-se, porém, pensou que fosse só uma impressão.

Deitou-se ouvindo seu Mp3 e logo adormeceu, já eram duas horas da manhã, estava tudo bem até algo gelado tocar seu braço.

Carla deu um pulo, e olhou para os lados e havia somente escuridão, ela então tentou descer da cama para acender a luz, mas o medo era maior.

Um barulho de respiração podia ser ouvido do corredor, e Carla tinha a certeza que havia trancado todas as portas, o som foi aproximando-se da cama e Carla cobriu-se como se isso fosse protegê-la, e por baixo do lençol ela pode observar um vulto rodeando sua cama até desaparecer.

_Quem seria? O que seria? O que queria?

Essas eram as perguntas na mente da garota de 18 anos.

Aos poucos ela foi descobrindo o rosto e pegou o celular para ligar a lanterna embutida, e quando a luz se acendeu, ela sentiu viu algo se arrastar para debaixo da cama e pelo espelho observou dois olhos brancos e arregalados.

Ela então não pôde conter os gritos e correu até o banheiro que era o cômodo mais próximo e trancou-se lá esperando que amanhecesse e aquilo fosse apenas um pesadelo, mas em seguida começaram a arranhar a porta e ela desesperou-se e decidiu lavar o rosto para acalmar-se, foi então que o barulho cessou.

Ela abriu a porta e andou calmamente até a sala e quando abria a porta para sair para rua a televisão ligou sozinha e ela derrubou a chave, foi então que ela viu alguém sair do quarto e caminhar em sua direção lentamente enquanto ela tentava abrir a porta, e quando ela sentiu aqueles dedos frios em sua nuca ela finalmente abriu a porta e caiu desmaiada do lado de fora.

Quando acordou estava em sua cama e toda suada, correu para o banheiro lavar-se aliviada por tudo não passar de um pesadelo. Depois de lavar seu cabelo foi até o espelho e limpou o embaçado de vapor, foi quando se deparou com uma mão em seu ombro e um rosto de pavor ao lado do seu. Afinal, não era um sonho.

CONTINUA...

Ricko Bellini
Enviado por Ricko Bellini em 27/03/2013
Reeditado em 27/03/2013
Código do texto: T4210547
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