A Ultima Viagem

Era Duas da manha estava viajando a mais ou menos umas 5 horas eu ia a caminho de casa , já tinha enfrentado aquela horrível viagem de negócios onde nada havia dado certo. Ouve um ponto na estrada em que pensei ter visto uma mulher de vestidos longos negros acho que era só uma alucinação afinal eu estava muito cansado, mais eu realmente tinha visto isso, pois a 20 metros a diante eu novamente pude ver aquela mulher dessa vez parei o carro , não sabia o risco que estava correndo, desci do carro e me aproximei na direção dela que correu para a mata que havia no meio da estrada, fiquei tentado a segui-la mais voltei para o meu carro, mais adiante outra vez pude ver aquela mulher dessa vez desci do carro peguei minha lanterna sabia que algo estava acontecendo naquele local, eu gritei por duas vezes. - Ei você me espere o que esta acontecendo. Entrei naquela mata minha obseção era saber o que estava acontecendo naquele local.

Adiante eu pude ver uma casa velha às luzes estavam acesas, tive a impressão da menina esta naquela casa, fui em direção a esta mesma casa. O local era uma bagunça e me causava arrepios, fui na cozinha para ver o que estava acontecendo, a torneira velha escorria na pia cheia de louças sujas, senti um vento frio congelar as minhas espinhas, e tive uma impressão de estar sendo observado naquele local, olhei para trás e para o meu espanto pude ver uma horrível imagem de uma criança deformada com um machado cravado no peito, aquilo tudo foi muito estranho fechei os olhos e quando abri não estava mais diante da minha visão, eu sabia o que tinha visto mais não queria acreditar que era verdade, eu também sabia que era hora de dar o fora daquele maldito lugar sai da casa e voltei para a estrada mais quando cheguei tive uma grande surpresa meu carro não estava mais ali , só podia ser brincadeira mesmo, em um lugar deserto no meio do nada e sem o meu carro. Depois de minutos lamentando decidir ir andando ate um barzinho que ficava a uns 300 metros dali , a estrada era deserta e dificilmente passaria algum carro.

Caminhando por aquela estrada novamente vi a moça ela estava parada a poucos metros de mim gritei pra que mi esperasse e foi o que ela fez.

- Consegui finalmente falar com você, parece ate que estava fugindo de mim.

Ela olhou nos fundo dos meus olhos e me disse.

- Fuja daqui se quiser viver, ele vai te matar se ficar aqui.

Eu não entendi nada do que ela quis dizer, mas não teve como perguntar mais nada ela simplesmente desapareceu da minha frente.

Depois da minha conversar com aquela moça eu pude perceber que estava maluco, não era possível existir fantasma só podia estar louco, mais tive impressão que não, ouvi um barulho era o meu carro estava no meio da mata corri para ver o que estava acontecendo, tinha um velho no volante estava guardando meu carro naquela mesma casa que vi anteriormente , ele estava armado e meus sentidos diziam que era com ele que deveria me preocupar, em um descuido fiz um barulho que chamou a atenção dele, ele me viu escondido ali , corri em direção a mata.

Depois de correr muito parei e me escondi atrás de uma arvore estava cansado e muito nervoso não sabia se o velho estava na minha cola , ouvi um barulho e quando virei levei uma pancada na cabeça.

Acordei amordaçado e amarrado em uma cadeira, estava naquela casa, vi o velho chegar, ele se aproximou de mim sorridente e falou.

- Você e um policial só pode ser , se pensa que vai sair daqui pra contar historia ta enganado. Eu tentei explicar.

- Não sou um policial só estava perdido na mata e quando voltei para a estrada meu carro não estava mais ali, vi o barulho do.

Ele me interrompeu me dando um soco no rosto.

- Cale a boca não quero saber de desculpas você vai ter o mesmo fim dos outros.

Eu estava com medo mais tinha que perguntar.

- outro você se refere à pequena menina e a uma mulher.

Ele olhou nos meus olhos e disse.

- Como sabe disso, seu safado sabia que era um policial.

Ele entrou na velha cozinha onde pegou um facão, tremi nessa hora sabia que poderia ser o meu fim, mas a menina apareceu naquela sala dando um susto no velho, desesperado ele atirou contra o corpo dela que desapareceu ele não acreditava no que tinha visto pensava que eu fosse o culpado, ele veio na minha direção com tudo, quando ia me atacar uma faca atravessou seu coração era o espírito da menina que tinha me salvado.

Consegui me soltar daquela cadeira o espírito ainda estava ali ela saiu andando pela porta parecia que eu tinha que fazer alguma coisa a segui ate um poço onde pude ver a sua ossada.

Enterrei o corpo dela e da mulher da estrada no fim elas só queriam paz peguei o meu carro e fugi dali com grande alivio.

JH Ferreira
Enviado por JH Ferreira em 22/04/2013
Reeditado em 15/03/2014
Código do texto: T4254166
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