A notícia.

Santarém, Pará, 26 de fevereiro de 2007.

Hoje pela manhã, foi encontrado o corpo de José Silva Chucre, 23 anos, dentro de uma canoa por pescadores da região.

O corpo estava completamente desfigurado, graças ao que segundo testemunhas, pareceu ser um ataque de onça.

A polícia foi até o local e o corpo se encontra no necrotério municipal no momento.

Até agora, nenhuma nota foi publicada oficialmente pela equipe de investigação sobre o caso. Mas graças as nossas fontes na polícia civil, conseguimos em primeira mão, um texto encontrado junto ao cadáver. Tudo indica que o mesmo foi redigido pela vitima, como uma espécie de testamento.

Reproduzimos aqui o texto, no entanto, não no original, já que para um melhor entendimento de nosso público, fez-se necessária uma restruturação, haja vista, que pelo observado no original, este por sua vez, manuscrito, a vítima possuía apenas o mais básico conhecimento da língua portuguesa. O que dificultaria demasiadamente o entendimento do texto, este por sua vez, na humilde opinião desse jornalista, por si só incrivelmente fantástico e inverossímil.

Apresentamos aqui, o texto e logo em seguida, pequeno glossário dos regionalismos mantidos e por fim, um adendo explicativo sobre o suposto assassino descrito no manuscrito encontrado pela polícia:

Decidi escrever o que aconteceu a mim e a minha família nos últimos meses, agora que minhas forças estão acabando e o fim se aproxima.

Tudo foi culpa de meus atos, fui um mau marido, pai e cristão.

Meus braços doem. Estive remando a montaria* por dois dias, sem parar para nada, desde que aquela coisa matou minha Ana.

Meu Deus, como eram horríveis os gritos da minha cabocla. Como é horrível a coisa.

Maldita hora em que fui beber. Maldita hora que fui brincar com o puvu da mata*.

Era dia santo, mas desde manhã comecei a beber, estava feliz, meu menino havia nascido. Quando a bebida subiu demais a cabeça, decidi ir caçar. Mesmo com Ana parida e meu gitozinho* tendo nascido mirrado. Mesmo com os pedidos de minha cabocla de permanecer e respeitar a data como um bom cristão. Sai para caçar.

Ainda me lembro de Ana dizendo na soleira da nossa maloca:

-“Nun” vá não Zé. “Ulhe” meu filho que “huje” é dia “santu”, derramar sangue vai lhe trazer panemagem*.

Ignorei minha cabocla e com a cartucheira* nos ombros e a garrafa de cachaça debaixo do braço, entrei na mata.

Depois de duas horas, encontrei a pista de uma queixada*. Fiz um girau* em uma castanheira para esperar a caça e lá fiquei bebendo enquanto o tempo passava.

Era quase noite, quando o alvo surgiu. Preparei a mira o melhor que pude no estado em que estava e atirei. Com um só tiro abati a presa.

Ao buscar a peça de caça, notei que era uma fêmea prenha. Má coisa. Nunca se abate uma fêmea prenha, dá panema*. Mas deixar a caça lá, eu não iria. Joguei o bicho nos ombros e rumei para casa. Já chegando a meu terreno, próximo à casa de farinha, que ouvi pela primeira vez o maldito som. O assobio.

Ele pareceu muito próximo e um calafrio me cortou o espinhaço. Apressei o passo e no terreiro, mais uma vez, ouvi o som. Qualquer vestígio de álcool em meu corpo sumiu naquele mesmo instante.

Amarrei pelas patas e pendurei a caça no pé de taberebá* que faz sobra para nossa maloca e entrei, para encontrar Ana e meu gito* dormindo em suas redes.

Com medo me joguei na rede e após muito tempo, o sono veio. Um sono conturbado, cheio de pesadelos com visagens*. Um sono que não me trouxe descanso.

Na manhã seguinte, fui logo cedo tratar a caça, tirar o couro e salgar a carne, mas para o meu espanto, a catitú* havia sumido. Em seu lugar uma poça de sangue. Mais uma vez o assobio se insinuou na distância, um forte mal estar me dominou, por instantes tudo pareceu girar e acabei por cair no chão. Não sei quanto tempo se passou, mas ao recobrar os sentidos, pude ver uma forma indistinta por entre as árvores a me espiar. Cheio de medo, cobri a poça de sangue com areia do terreiro, para que Ana não a visse e corri para dentro da maloca.

Nos dias que se seguiram, minha panemagem* começou. Tudo passou a dar errado, a pesca e a caça ficaram escassas. As criações todas morreram de uma estranha doença que deixou as carnes pretas e com um forte mau cheiro. As plantações sofreram com uma praga de insetos e fungos, que deixou minha família na penúria.

Até Tainha, meu cão, sumiu. Com seu sumiço, por várias noites ouvimos o som de uma onça a rondar a casa. Todas as tentativas de abater o animal falharam. A arma sempre engasgava ou a munição se mostrava inútil.

Mas a nossa maior tribulação foi a repentina e grave doença que se abateu sobre meu filho. Uma febre antinatural que fazia a criança ferver e cada vez ficar mais mirrada. Ana só rezava e chorava, o seu desespero ante a situação de nosso menino só aumentava a cada dia. Ficou a passar os dias e noites ao lado da rede do gito*, me ignorando por completo, as poucas vezes que falava comigo era para me acusar.

-Tudo culpa sua Zé! Sua culpa! Essa panema* foi você “qui” trouxe! Agora o menino tá “murrendu” por causa das tuas “cachaçadas”!

O pior de tudo era saber, mesmo não admitindo, que Ana tinha razão.

Depois de uma semana, o menino ficou em um péssimo estado de saúde, tudo nos dizia que ele não passaria daquela noite, o desespero de minha cabocla era tanto que parecia estar enlouquecendo. Sem saber o que fazer, fui para a cozinha e me entreguei a bebida. Já embriagado completamente, ouvi na madrugada o assobio mais uma vez, mas desta feita, ele parecia vir de muito perto, como se do telhado da maloca. Cheio de raiva, abri a janela e gritei para a escuridão da noite.

-Vem amanhã que te dou café, fumo e uma bala “nus” focinho! Tudo pai d’égua*! Sua pu...

Minha boca foi tapada por uma mão, que veio por trás de mim, o efeito do álcool passou imediatamente graças ao susto. Era Ana, que saiu do lado de nosso filho pela primeira vez desde que sua doença começou. Seu olhar era de puro pavor e reprovação.

-Tu tá “duido”? Já não fizeste demais “cagada” não Zé? Quer piorar as “cuisa”?

Envergonhado baixei a cabeça, fechei a janela e deitei na rede para dormir.

Fui acordado por minha cabocla, de forma truculenta, pela manhã bem cedo. Ela sacudia a rede, me batia e gritava tentando me acordar. O medo havia a dominado, tive então, certeza de que ela enlouquecera. Sua face estava pálida de forma doentia e olheiras profundas emolduravam os seus olhos.

-Zé! Zé! Tem uma “mulé” aí fora chamando! “Ulha” o que tu fez! “Ulha”!

Pulei da rede e em um ímpeto de bravura criada pela raiva, abri a porta. No mesmo instante, o medo me invadiu, pois no terreiro, uma figura assombrosa estava presente.

Uma mulher, muito idosa, de rugas profundas e fartas, magra, doentiamente magra, baixa como uma criança, de olhos profundos, negros, cruéis, sem brilho e sorriso maligno. Um sorriso cheio de cacos podres de algo que um dia foram dentes. Ela vestia trapos imundos e fétidos. Seus cabelos longos, embaraçados e tais quais seus andrajos, imundos, estavam em parte soltos roçando o chão e em parte presos em um pitó* no alto de sua cabeça desforme.

De cócoras, batia palmas para nos chamar, assobiando baixo enquanto aguardava alguém atender seu chamado.

Ao ver-me, começou a fazer desenhos com os dedos na areia do terreiro e com uma voz que parecia a de um animal raivoso exigiu.

-“Quedê” o café seu “muço”?

No mesmo instante me veio à mente a bravata da ultima noite. E o medo acabou por me dominar, fazendo com que minha voz falhasse e eu agisse como um bicho acuado. Fiquei ali em pé, paralisado.

-Te... Ten... Tenho não “sinhura”.

A expressão da idosa ficou ainda mais ameaçadora e terrível. Sua voz pareceu vir de alguma gruta profunda.

-E o “fumu”?

Como resposta, consegui apenas acenar negativamente com a cabeça, já que a voz acabou por faltar completamente.

Ao ver isso, a velha começou a bufar, jogar areia por sobre a cabeça e a dar cambalhotas pelo terreiro. Por um tempo que não sei determinar, ela fez esse ritual, a cada vez de forma mais selvagem e aterrorizante.

Repentinamente, se colocou de pé e com o dedo em riste me apontado ameaçou.

-Pois deixe “machu”, tu vais me pagar seu “purra”! Já me “vú”, mas deixe que já que volto! Tu vais pagar seu “purra”!

E como um cachorro, apoiada nos quatro membros, saiu correndo em direção da mata.

Quando fechei a porta, ouvi Ana a chorar desesperadamente no quarto, nosso filho havia morrido.

-Culpa sua Zé! Ai meu Deus! Meu filho! Zé! A culpa é sua Zé!

Passei o resto da manhã a preparar a cova de meu filho, o enrolei na rede, sua primeira e última, e no fim da tarde o enterrei. Ana enlouquecida se largou no leito e passou a fitar o nada, sempre repetindo.

-Culpa sua Zé.

Durante seis dias após a morte de meu gito*, nada mais ocorreu e a pesca melhorou. Quando uma semana da morte do menino se completou, tudo pareceu tomar um novo rumo catastrófico. Uma tempestade varreu a região, o rio subiu repentinamente, alagando a maloca, destruindo o pouco de mantimentos que ainda tínhamos. Um raio caiu na casa de farinha* a incendiando completamente. Maria e eu nos salvamos por que subimos no telhado da maloca. De nossos pertences, apenas a cartucheira*, o embornal, as redes e a montaria* foram salvos.

Quando a água baixou, atei a rede de minha cabocla e a deixei lá, vislumbrando o vazio, enquanto passei alguns dias limpando a casa e o terreiro. A fome começou a pesar, pois agora parecia impossível conseguir qualquer caça ou pesca. Duas semanas após o enterro, durante uma noite de céu limpo e Lua cheia, o fim teve início. Uma rasga-mortalha* passou a sobrevoar a maloca, soltando o seu grito que parecia poder cortar a alma do mais valente jagunço. Durante um tempo tentei ignorar a ave, mas quando Ana passou a gritar desesperada, pedindo paz, um sentimento de ódio profundo me dominou e armado com a cartucheira* sai para o terreiro, disposto a dar cabo do animal, mas quão enorme foi o meu terror ao ver o cadáver de meu filho sendo carregado por ela. O bicho parecia rir de mim enquanto mudava a direção do seu voo rumo à mata escura.

Sem pensar, me coloquei em perseguição à ave floresta adentro. Não sei ao certo, por quanto tempo fiquei correndo pela mata às cegas, mas por fim, acabei por chegar a uma clareira e lá eu a encontrei. A criatura estava sobre um tronco morto de um pé de breu branco*, devorando o cadáver de meu filho, a luz sinistra da Lua, filtrada pelas abundantes copas das árvores, só aumentou a sua aura maligna. Sem pestanejar, disparei duas vezes contra a coisa, só então, ela tomou conhecimento de que alguém estava lá, se ergueu e passou a procurar a origem dos disparos. A criatura era anormalmente alta e magra, de pele enrugada, cadavérica, demasiado pálida e grossa de tantas rugas que lhe cobriam. Em lugar de dedos, longas garras imundas dominavam suas mãos. Ao me encontrar, ela sorriu para mim, um sorriso cheio de presas.

Mesmo invadido pelo medo, recarreguei a arma e novamente disparei contra a besta. Ela apenas riu dos disparos e começou a se aproximar lentamente.

Vendo que não conseguiria vencer a disputa, fugi em direção de minha maloca, pondo todas as forças nas pernas. A cada instante, seus assobios pareciam estar mais perto de mim.

Quando alcancei a casa, tranquei a porta e fiquei esperando o ataque, pois sabia que não havia fuga. E por minutos, que pareceram infinitos, esperei, ouvindo os assobios na distancia, até que a maldita criatura invadiu a casa, pelo quarto. Apenas ouvi o som da janela arrebentando e os gritos de Ana, meu Deus, como eram horríveis.

De arma em punho entrei no quarto, para ver impotente, a coisa pendurada no teto da maloca, de ponta-cabeça, erguendo minha pobre Ana pelo pescoço com uma das garras, enquanto a estripava com a outra. A criatura ria de alegria.

Vergonhosamente fugi da casa e embarquei na montaria* rio abaixo.

Mas sei que não escaparei. A Matita não me deixará em paz. Em breve estarei morto e <texto inteligível>.

Nesse mesmo instante, ela se aproxima, caminhando lentamente por sobre as águas, em uma cópia herética da caminhada de Nosso Senhor. Ela sorri enquanto lambe o sangue de minha cabocla de suas garras.

Que Deus me perdoe.

Glossário:

Montaria: canoa usada pelo ribeirinho, feita de madeira e movida a remos.

Puvu da mata: conjunto de entidades fantásticas do folclore ribeirinho do norte do Brasil.

Gitozinho: diminutivo de gito.

Panemagem: efeito da panema.

Cartucheira: termo ribeirinho para designar armas de fogo de forma generalizante, atualmente em desuso.

Girau: estrutura de madeira construída sobre as árvores, onde o caçador fica atocaiando a caça.

Queixada: tipo de porco selvagem, parente do javali que ocorre no norte do Brasil. Extremamente violento.

Panema: termo ribeirinho para “má sorte”.

Gito: termo ribeirinho que determina algo pequeno, como crianças de colo e variadas outras coisas diminutas.

Visagens: plural do termo ribeirinho “visagem” que designa fantasmas de forma generalizante.

Catitú: sinônimo de queixada.

Pai d’égua: termo nortista para designar algo muito bom.

Pitó: termo nortista para coque de cabelo.

Casa de farinha: lugar onde a massa de mandioca beneficiada é torrada para se tornar farinha.

Rasga-mortalha: tipo de coruja branca que ocorre no norte do Brasil, que é folcloricamente associada a eventos funestos.

Breu-branco: tipo de árvore, cujo óleo é utilizado na fabricação de perfumes.

A Matita.

A matita-perêra, matinta-perêra ou matita-pereira, é um mito que ocorre no norte e nordeste do Brasil.

A Matita seria segundo a maioria das lendas, um espírito/demônio/bruxa, que durante a noite atormenta a vida dos caboclos da floresta. Na maioria das descrições, ela é vista como uma mulher muito idosa, esquelética, de cabelos longos e desgrenhados, dentes podres, que se veste em andrajos, geralmente de cor preta, que lhe cobre a maior parte do corpo.

Vários poderes sobrenaturais lhe são atribuídos, tais quais: levitação, força, velocidade e vigor sobre-humanos, clarividência, metamorfose (seria capaz de se transformar em cão do mato, cobra, lobo e na sua mais conhecida e difundida forma animal, a de coruja branca, conhecida como Rasga-Mortalha), maldições e feitiços sonoros.

Dependendo da região, assume o papel de espírito maligno, que perambula pela mata, atrás de vítimas incautas para se alimentar, de bruxa que se vinga dos tormentos que os caboclos lhe aprontam ou de uma espécie de espírito vingador da floresta.

Segundo consta, não ataca sem motivo o caboclo, ela apenas se vinga, seja de maus tratos contra sua identidade humana, de danos à mata ou da vida desregrada de uma pessoa tida como um “mau cristão”. No primeiro exemplo, assume o papel da clássica bruxa medieval, uma mulher idosa e solitária que sofre pressões sociais (ou como tão em voga: bulling) da comunidade em que vive, já na segunda, assume o papel de outra lenda brasileira, o curupira, um vingador da fauna e flora e por fim, de banshee, o espírito funesto que prediz e em alguns casos causa a morte no folclore irlandês.

São variadas as formas, que segundo a tradição, a Matita usa para infernizar a vida dos que cruzam seu caminho, seja brincando de gato e rato, durante algum infeliz encontro com o caboclo que tarde da noite se aventura na mata, seja matando as criações, amaldiçoando a criança mais nova da casa com uma doença ou com a morte de um ente da família.

De maneira geral, ela tortura psicologicamente sua vítima.

Suas práticas são, na maioria dos casos, permeadas de maldade quase pueril, pois age de maneira sádica como uma criança má. Seguem abaixo alguns exemplos:

Ao perseguir o caboclo na mata, ela assobia, lhe enganando, pois quando o som aparenta estar próximo, na verdade, ela se encontra distante, no entanto, quando o som se faz distante, ela já esta na eminência de por suas mãos na vítima, que nunca mais é vista.

Mata as criações do caboclo, para que este tenha sua vida, geralmente muito sofrida e trabalhosa, dificultada ao máximo. Afasta ainda, a caça e a pesca. Faz isso apenas aos caboclos que destroem a mata sem necessidade ou caçam e pescam mais do que precisam.

Causa enfermidades a crianças pequenas, quando invade as casas no meio da noite para se vingar dos pais, que sendo “maus cristãos”, não as batizam.

Roga ou prediz a morte, quando em forma de coruja branca, conhecida como rasga mortalha, pia tarde da noite, sobre a casa de um enfermo.

Apesar de ser temida por seu poder sobrenatural, existem meios de se proteger ou postergar a vontade insidiosa da criatura. Tais como:

Existiria um meio de se saber sua identidade, quando o caboclo ouve seu piar na noite, deve dizer em voz alta que pela manhã oferecerá café e fumo (cigarro, tabaco de cachimbo, fumo de corda). Na manhã seguinte, a primeira mulher que viesse cobrar o prometido, seria a Matita. O caboclo deve então eliminar a pessoa no ato ou durante a noite seguinte, será atacado e morto.

Para se proteger a criança de sua sanha maléfica (ou sua sanha pela observância dos preceitos cristãos) deve-se colocar uma cruz no quarto da criança acima de seu berço, no caso do caboclinho, a rede, e se acender uma vela que deve durar toda a noite.

Há uma forma de se prender a Matita, para tanto, são necessários alguns objetos:

.Uma tesoura de ferro, virgem.

.Um crucifixo.

.Uma chave de ferro.

Para prendê-la, ao se ouvir seu piar, enterra-se a tesoura aberta no chão, colocando sobre a mesma, o crucifixo e a chave equilibrados um sobre o outro. Dessa forma ela fica presa ao local, até que os objetos sejam retirados do lugar.

Segundo a tradição cabocla, é uma criatura que tem um ciclo de vida semelhante ao humano. Quando próxima da morte, ela sai pela mata gritando: - Quem quer?

A incauta que responder afirmativamente, se torna a sucessora na maldição, continuando assim o mal e causando o medo.

No norte e nordeste, há vários relatos da ação da Matita, contados por pessoas do interior a meia voz, que mesmo agora, na dita era da informação, mantêm o mito vivo.

Como dito anteriormente, uma cópia do texto original, se encontra em nossa redação, aqueles leitores, que devido ao teor do texto, demasiado fantástico e soturno, presumirem que esta notícia, não passa de uma invenção, no melhor estilo dos piores tabloides, sintam-se livres para requerer uma cópia digitalizada do mesmo, via e-mail, que teremos o prazer de enviá-la o mais rápido possível para sua apreciação.

C. C. de Carvalho – Repórter

TTAlbuquerque
Enviado por TTAlbuquerque em 25/10/2013
Reeditado em 25/10/2013
Código do texto: T4541995
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