“Aracnofobia”

Alo, alo Aroldo, fala comigo. Marina da um tempo aguardando a resposta, durante este tempo silencioso Marina ouve um barulho, como se alguém caísse no chão repentinamente.

– o que aconteceu? – em pensamento ela se pergunta! O telefone mudo, fora do gancho, Marina ainda insiste uma comunicação, mas é inútil. Algo aconteceu! Marina sai a caminho da casa de Aroldo, ao chegar a frete da casa; ela estaciona de qualquer jeito e vai em direção a porta da frente da casa, quando já esta bem próxima da porta, ela sente ter pisado em algo que se esmaga na sola do sapato, Marina olha aquilo e se incomoda, com gesto enojado. Sem perceber, pisou numa aranha, por de baixo da porta, ela vê uma tarântula saindo lentamente. A casa esta totalmente em silencio, como se os moradores estivessem saídos de casa. Mas ela sabe que Aroldo esta lá dentro, resta saber como:

“Aracnofobia”

Aroldo, um homem recém divorciado e mantendo um caso amoroso com uma mulher dez anos mais jovem, Aroldo trabalha numa usina de açúcar numa cidade do interior Paulista e Marina, uma professora de química, a cidade onde eles moram, tem uma pequena igreja, uma delegacia de policia e pouco mais de quinze mil habitantes.

O plantio de cana de açúcar predomina a região e ultimamente tem havido muitas mortes; de pessoas, animais e aves, todos com picadas de insetos venenosos, mas na maioria das vezes; aranhas gigantes, super desenvolvidas.

Marina da aula numa faculdade localizada numa área rural e trabalha no laboratório da própria faculdade.

Vários alunos estagiários trabalham com ela.

Mas dois químicos antigos na área vêm desenvolvendo experiências em segredo de estado na região, Rubens e Gregório, ambos com um currículo invejável.

Mas suas condutas deixam a desejar.

Aroldo estava participando de aulas particular com marina sobre técnicas de pulverização da roça de cana, esta pratica causa sensação de desconforto na dupla de pesquisadores, que em suas visões, as ações de Aroldo poderiam prejudicar o desenvolvimento de seus sigilosos trabalhos.

Ao entrar na casa, marina cautelosamente, vai ao banheiro, a uns quatro metros da porta, ela ouve barulho de chuveiro ligado e vê água tingida de sangue escorrendo escada a baixo.

Ela se apressa em socorrer o amigo.

Aroldo encontra-se caído no chão do banheiro inundado de água.

Marisa assusta-se com a cena, O homem esta com a boca entre aberta, e de lá saem aranhas enormes, as aranhas estão por toda parte no corpo do rapaz, saem da boca, dos ouvidos, seu corpo totalmente picado.

Marina se desespera e recua, ela pisa em cacos de vidro, ao cortar o pé, ela grita desesperadamente, com expressão de horror na face.

A cena é aterrorizante.

Marina nem percebe, mas o caco de vidro que lhe corta o pé, e de um pote do laboratório de onde ela trabalha.

Alguém levou as aranhas para matar Aroldo.

Marina liga para a policia, depois de mais de uma hora, chega o delegado na companhia do único soldado e o padre da pequena igreja vem junto, o velho Padre vem para rezar pela alma do pobre Aroldo.

A polícia preserva o ambiente para melhor investigar o motivo da morte do rapaz. Enquanto isso; no quarto de Aroldo as aranhas estão por toda parte, Marina se retira do local para ir a uma farmácia realizar um curativo no ferimento do calcanhar e de longe vê a rua com muitos pássaros caídos no chão, pássaros mortos e nos galhos das arvores, uma imensa quantidade de aranhas venenosas.

No laboratório Rubens informa Gregório que esta preocupado com frasco de vidro deixado na casa de Aroldo.

Os dois planejam ir ate lá e assim o fazem! Porem, ao chegarem ao local depara com o policial que os impedem de entrar na casa.

O pátio da casa esta repleto de aranhas, um químico e amigo de Marina colhe algumas aranhas mortas, ela esta surpresa com o tamanho dos bichos, e comenta com o policial;

- nunca vi aranhas tão grandes, isso não é normal, os dois sacanas percebem a conversa do colega com o policial e vão disfarçando e tentando entrar na casa, eles precisam eliminar as provas.

Nisso Marina chega e ao saber da presença dos dois químicos os procuram, na companhia do policial e do velho Padre ela entra apressada na casa e flagra os dois próximos ao corpo de Aroldo, mas eles esboçam preocupação, o clima fica tenso, eles são convidados a se retirar e assim saem com muita preocupação pelo fato de não terem encontrado o vidro.

– foi um vacilo, diz Gregório ao Rubens ao se referir ao vidro esquecido na casa de Aroldo.

Nesta mesma tarde os dois não retornam ao laboratório, ambos desaparecem. Porem a policia só inicia a casada dos dois após comprovar as impressões digital, sendo os dois autores do transporte das aranhas, serão caçados e presos para investigar as causas de as aranhas estarem se desenvolvendo desordenadamente, caso seja comprovado seus envolvimentos, serão punidos de acordo.

No laboratório fica comprovado através das impressões digitais que foi Gregório quem levou as aranhas para a casa de Aroldo, ele descobriu numa conversa que o rapaz tinha pavor de aranhas, embora trabalhe com elas.

A policia local solicita ajuda de outras cidades para encontrar os dois assassinos e na cassada encontram corpos caídos nas roças de cana, nas estradas.

Todos são vitimas de picadas de aranhas.

Os corpos são resgatados e deles saem aranhas pelos ouvidos, boca, narinas.

A dupla de assassinos foi encontrada numa cidade a 100 km de onde eles fugiram, ao perceberem que estavam sendo localizados tentaram fugir pelos fundos de uma velha casa, esta mesma casa teria sido o local onde eles tiveram a idéia de desenvolver o antídoto de crescimento, as aranhas cresciam quatro vezes o seu tamanho normal.

E na dita casa, havia exemplares destas aranhas gigantes, porem, os dois só tinham uma saída, o porão da casa, ao entrarem, foram surpreendidos pelas residentes gigantescas que os destroçaram sem dó, nem piedade, da sala da casa era possível ouvir os gritos dos canalhas que morreram sem ter tempo de socorro.

Marina volta para sua cidade para acompanhar o sepultamento do seu namorado e no cemitério ela encontra o professor da Faculdade que lhe da às formulas para reverter o crescimento das aranhas, ate agora, muitas mortes, mas tudo estará controlado em breve.

Fim

Joel Costadelli
Enviado por Joel Costadelli em 26/11/2013
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